
quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.
- Nelson Mandela -
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Nova era digital

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.
4. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
5. Para bom provedor uma senha basta.
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8. Hacker que ladra, não morde.
9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
10. Mouse sujo se limpa em casa.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando um não quer, dois não teclam.
13. Quem clica seus bons ares multiplica.
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...
16. Quem não tem banda larga, caça com modem.
17. Quem semeia e-mails, colhe spams.
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
20. Diga-me que computador tens e direi quem és.
21. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha ? .
22. Aluno de informática não cola, faz backup.
23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
O recado de Jorge Filó

Vai ser uma senhora festa, dedicada a literatura, a poesia, a musica e e todo universo que remetem, não só a linguagem escrita, mais também a oral, unindo as tradições dos folhetos, que eram escritos e declamados nas feiras.
Vou estar com uma reca de cabras bons; Raimundo Carreiro, Marcelino Freire, Ésio Rafael, Marcus Acioly, Lirinha e muitos outros.
A Jornada é uma realização do SESC-PE, que já disponibilizou toda a programação do site especifico da tertúlia. Vale demais uma visita.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Minha coluna deste mês no Jornal O Movimento
Desilusão
Sonhos, quimeras, ilusões, amores
Tudo tive na minha mocidade
Mas o tempo, na sua tempestade
Faz com o dia como faz com as flores
Fiz das horas os meus elevadores
Pra subir a montanha da idade
De cujo cimo fitando a imensidade
Eu pensava viver como os condores
Nessa triste ascensão de amargas horas
Vi somente crepúsculos ao invés de auroras
À velhice cheguei aos solavancos
Nem mais vestígios das primeiras cenas
Por lembrança de tudo, herdei apenas
Branca coroa de cabelos brancos
O lírico
Job Patriota de Lima foi, unanimemente, o poeta mais lírico destes tempos de poesia nestas terras do Pajeú. Os sentimentos latejavam nos versos e tocavam o ouvinte como se entranhando na alma. Impressionava com seus versos e declarava-se fervorosamente impressionado com os bons versos que ouvia. Dedé Monteiro diz que ele transmitia uma paz e uma energia de arrepiar os presentes. Natural de São José do Egito, nasceu em 01 de janeiro de 1929 e foi versar pra Deus em 11 de outubro de 1992.
Quem ama
O poeta Ésio Rafael, no livro Na senda do lirismo, de Job, transcreve um pensamento, também de Job, que traduz bem o modo como ele, Job, fazia-se simples: “Não só é poeta quem faz poesia. Quem ama também é!” Ôh jeitim fácil de dizer as coisas, de viver, de ser poeta, de ser gente. Job foi poeta e amou a vida e a poesia de uma forma ímpar. Por isso herdou muito mais do que uma ‘branca coroa de cabelos brancos’. Mas quem herdou mais mesmo foi a poesia e nós que ficamos com seu patrimônio poético.
Na tela
O soneto As quatro velas, de Dedé Monteiro, já apresentado nesta coluna, agora é vídeopoema. Está inscrito no concurso Poesia ao Vídeo, promovido pela organização da Festa Literária Internacional de Pernambuco, a Fliporto. A gravação foi feita com o próprio Dedé e, cá pra nós, independente do resultado do concurso, ficou a altura do que o poeta merece. Neste início de outubro o vídeo será divulgado para apreciação e deleite geral. A descoberta do concurso e a idéia da gravação foi de Cláudio Gomes, o fotógrafo aspirante a cineasta.
Os Zés
E o Pajeú rendeu mais duas homenagens aos poetas Zé Dantas e Zé Marcolino. Em Carnaíba houve a 17ª Festa em honra ao primeiro e em Tabira a 23ª Missa em memória do segundo. Em ambas, a receita do bem fazer: simplicidade e qualidade. Viva as duas cidades e os dois eventos, e viva quem os faz.
E o João
E vem aí a festa do João. É o festival de cantadores promovido pelo poeta João Paraibano. Dia 11 de outubro, no MG Bar. Coisa pra não se perder.
Pra refletir
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin, ator e diretor inglês.
Revista
Como tinha anunciado, estreei na Revista Cidades. Tá circulando a edição com a primeira página Cultura e coisa e tal assinada por mim. O trabalho pode ser visto também pela internet no endereço http://www.amupe.org.br/. É só clicar no link da revista, no lado esquerdo da tela e depois clicar na página 42 que vai aparecer minha carinha. Mas aproveite pra ver a revista toda. Tá muito boa.
Seu Candolfo de novo
E perguntaram se tinham outras estórias de Seu Candolfo, aquele falado aqui na edição passada. Lembrei de uma. Lá foi Candolfo pra um comício fracassado. Candidato ruim, pouca gente, nenhuma empolgação. Só que Candolfo era do tipo apaixonado pelo candidato e do tipo exagerado também. Sabendo da decepção, perguntaram só pra ouvir a resposta: - Seu Candolfo, e o comício tinha muita gente? E ele, sem dar o braço a torcer: - Tinha mermo! Só com o nome Candolfo tinha cinco! E eu pergunto a tu: será que é fácil juntar cinco cabra com um nome desse num lugar só?
É isso aí! Vou indo pra voltar depois. Té logo!
domingo, 26 de setembro de 2010
Três versos de Job
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Chegamos lá!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Uma barragem sangrando
Água barreira a barreira
A grota na corredeira
É meu Pajeú cantando.
O meu sertão invernando
Traz fartura e alegria
Tudo que plantar se cria
Nas margens do redentor
Meu Pajeú teu valor
Eu decanto em poesia.
Conceição Vasconcelos - Natal (RN)
Foto: Barragem de Brotas - Afogados da Ingazeira (PE)
Vê essa entrevista de emprego!
- Escolaridade? - Terceiro grau completo!
- Vamos começar com perguntas simples, conhecimentos gerais, história, geografia, ciências, personalidades... - Quem foi Stalin? - Um cara que cantava estalando os dedos.
- E Lênin? - Tocava nos Beatles.
- O senhor não quer dizer Lennon?
- Esse fazia dupla com a Lilian.
- Ah... Leno! - Não... Cantano.
- Vamos mudar de assunto. O que é equação? - É a arte de montar uma égua.
- E equitação? - É quando a gente paga todas a nossas dívidas.
- O que é um quelônio? - É um tipo de mineral radioativo.
- Não seria plutônio? - Não... esse é o nome completo do cachorro do Mickey.
- O que é fotossíntese? -Denominação técnica para um retratinho 3 x 4.
- O que é um símio? - Um cara que nasceu na Símia.
- Na Símia? E qual é a capital da Símia? - Nessa tu me pegou: não me lembro agora.
- Quem era Pancho Vila? - Companheiro de Dom Caixote.
- O que é um caudilho? - Um osso que tem na ponta da coluna e segundo os cientistas, comprova queo homem tinha rabo e descende do macaco.
- Onde fica a vesícula? - Debaixo da clavícula.
- Onde ficam os glúteos e para que servem? - Ficam na garganta e servem para engolir.
- Onde fica o baço? - Não é baço. É braço. São dois e ficam antes das mãos.
- Para que servem as fibras óticas? - Para movimentar os olhos.
- Onde fica o Triângulo das Bermudas? - Qualquer costureira sabe: entre o cós e o gavião.
- Quem descobriu a Lei da Gravidade? - Um médico ginecologista francês, o Dr.Jeckyl.
- Putz! E quem foi Sócrates? - Sócrates? Jogou na seleção. É irmão do Raí da novela.
Colaboração: Cláudio Gomes
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Se isso num é cultura é coisa e tal
EU JOGO NA QUINA, O AYRTON SENNA. /
EU DISSE "MEU DEUS!", O OSWALDO CRUZ. /
EU QUERO GUERRA, A BÁRBARA PAZ. /
EU QUEBRO PRÉDIOS, A TATI QUEBRA BARRACO. /
EU FALO BONITA, O MIGUEL FALABELA. /
EU GOSTO DO BATMAN, O LUCIANO HULK. /
EU SOU BRASILEIRO, O RENATO RUSSO. /
EU NÃO ESTIVE, MAS A ADRIANA ESTEVES. /
EU GOSTO DO CHAPOLIN, O HUGO CHAVEZ. /
EU ANDO DE ONIBUS, O JAMES BOND. /
EU PINTO RETRATO, O JANIO QUADROS. /
EU BEBO CAFÉ, A CLAUDIA LEITE. /
EU USO SHAMPOO SEDA, O ÉRIC JOHNSON. /
EU COMO MAÇÃ, A DANI BANANINHA. /
EU NÃO FAÇO, MAS A BETH FARIA. /
O MEU ACORDA TARDE, O SEU MADRUGA. /
EU GOSTO DE CEREJA, A CAMILA PITANGA. /
EU GOSTO DE VINHO TINTO, A DEBORA SECO. /
EU NÃO QUERIA, MAS A CASSIA KISS. /
EU ME CASO ANO QUE VEM A MARJORIE ESTIANO. /
EU ANDO DE GOL, O DEDÉ SANTANA. /
EU TORÇO PELO FLAMENGO, A ANA BOTAFOGO. /
EU JOGO NO VASCO, O SILVIO SANTOS. /
EU TENHO CASA PEQUENA, O CARLOS CASAGRANDE. /
EU JÁ VI CICLONE, A HILDA FURACÃO E O TONY TORNADO. /
EU COMO TORRESMO, O KEVIN BACON. /
EU QUERIA ME CHAMAR FRANCISCO, O ERASMO CARLOS. /
EU VENDO XÍCARA, A GLÓRIA PIRES. /
EU SOU DA CIDADE, O MARTINHO DA VILA. /
EU SOU DA FLORESTA, A VANESSA DA MATA. /
O PATETA USA TECLADO, O MICKEY MOUSE. /
EU ESTUDO TUBARÃO, A CLÁUDIA RAIA. /
EU PEDI CARNE, O FILIPE MASSA. /
EU GOSTO DO INVERNO, A VERA VERÃO. /
EU USO BOMBRIL, O BOB ESPONJA. /
EU CRIO GALINHA, O PAULO COELHO. /
MEU CABELO É PRETO, O DA BIANCA CASTANHO. /
O ZÉ FUMA, O CELSO PITA. /
O MICHAEL SCHUMACHER CHOROU A MORTE DO SENNA, SÓ DAMON HILL.
sábado, 21 de agosto de 2010
Antes de queixar-se, pense!
A desordem que temos que limpar depois de uma festa, significa que... estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas, significa que... temos mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que temos para limpar a casa, significa que... temos uma casa!
As queixas acerca do governo, significa que... temos liberdade de expressão!
Se não encontro estacionamento, significa que... tenho carro!
Os gritos das crianças, significa que... podemos ouvir!
O cansaço no final do dia, significa que... podemos trabalhar!
O despertador que nos acorda todas as manhãs, significa que... estamos vivos!
Colaboração: Lídia Lira
Quem sou eu?
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Oh a versão de Zé de Itapetim
Outro verso de Gaião
Mudando só o lugar
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Vê o abraço que eu recebi agorinha!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
11 de setembro - Parada Extra da Independência
O de cima é o criador da de baixo. Genildo Santana e sua obra vão estar juntos dia 11 de setembro, na Cachaçaria Matulão, Mercado da Boa Vista, Recife - PE. E vai ter mais gente e mais coisa boa também. Vamos gritar poesia mais alto do que dizem que Dom Pedro gritou na beira do rio. FALA ALTO, POETA!
Oh o recado que o poeta Dedé Monteiro passou pra vocês
Para cada Categoria a premiação será nos seguintes valores:
a) Premiação em dinheiro:
1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.
b) Premiação de publicação em livro: Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com MENÇÃO HONROSA e/ou MENÇÃO ESPECIAL, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, a título de direitos autorais.
Pense num juiz da bixiga lixa
DECISÃO
Rafael Gonçalves de Paula
Mais um dos bons
Não tem quem "puxe" sessenta
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Minha coluna do mês no Jornal O Movimento
Reforma Agrária
Pobre agregado, força de gigante
Escuta, amigo, o que te digo agora
Depois da treva vem a linda aurora
E a tua estrela surgirá brilhante
Pensando em ti eu vivo a todo instante
Minha alma triste desolada chora
Quando te vejo pelo mundo afora
Vagando incerto, qual judeu errante
Para saíres da fatal fadiga
Do horrível jugo que cruel te obriga
A padecer situação precária
Lutai altivo, corajoso e esperto
Pois só verás o teu país liberto
Se conseguires a reforma agrária
A voz dos mudos
Patativa do Assaré foi Antonio Gonçalves da Silva, falecido em 2002, aos 93 anos. Fez da poesia a voz dos que não tinham voz, dos trabalhadores, dos injustiçados, dos marginalizados. Este é um dos poucos sonetos que conheço dele, já que preferia poemas maiores, com maior bagagem e apelo emotivo e social. São dele A triste partida, Cante lá que eu canto cá, Vaca Estrela e Boi Fubá e O boi zebu e as formigas, entre tantos outros trabalhos que o fizeram imortal. A matéria, no entanto, não testemunhou muitas mudanças sonhadas e expressas em poesia. Como a reforma agrária, por exemplo. E parece que nós vamos no mesmo caminho.
A coisa certa
Foi Patativa que uma vez questionado sobre o seu jeito rude e natural de falar, disse: é melhor falar errado as coisas certas, do que falar certo as coisas erradas. E num é, não!
Mudou pra pior
Se espalhando
...dos poetas
Aí os poetas resolveram protestar em versos. Veja os versos abaixo.
Pra refletir
“Falam, em vão, de felicidade os que nunca reprimiram um impulso por obediência a um princípio. Quem nunca sacrificou o presente por um bem futuro, ou um bem individual por um coletivo, só pode falar de felicidade como um cego fala de cor.” Horace Mann, educador e abolicionista americano.
E pra terminar eu lembrei da história de um caboclo da cabeceira do Pajeú que depois de ter trabalhado em tudo na vida, foi questionado por um compadre: - Ôh cumpade, de tudo que tu já fez, qual foi o serviço mais pesado? O caboclo respondeu: - Foi entregar carta, cumpade. Aí o outro espantou-se: - Entregar carta! E entregar carta é serviço pesado, cumpade? O caboclo encerrou o assunto: - Vai entregar carta sem saber ler pra tu ver!
Um buraco na estrada de Sales
Os embriagantes versos de Pitu
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Chegaram mais três. Pia só!
Aqui na Manhã Total
Motorista passa mal
De tanto lamento e pranto
Liga e vem de todo canto
Procurando solução
Que de tanto trupicão
Volante bate na venta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão
Nill Júnior
Precisa tomar cuidado,
Pois caminho esburacado
É fácil de encontrar...
Tabira e qualquer lugar
Vê-se feridas no chão!
Em ano de eleição,
Mas político nem esquenta...
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão
Verônica Sobral
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Mais buracos!... Ôh, mais versos!
Não tem buraco; é cratera,
Tranquilidade já era
Cada dia aumenta a ira.
Odorico, em Sucupira,
Prezava mais o povão.
É tempo de eleição;
mas a buraqueira aumenta,
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão.
Elvira Siqueira
Visitasse nossa terra
e dirigisse até Serra
Um carro bom, corredor,
pra ele sentir a dor
de quem tá na direção...
Mas, isso ele não faz não
se não Jarbas lhe apoquenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão.
Genildo Santana
De São José a Teixeira,
Tem rombo até em ladeira
Que eu perco até mesmo a fé,
Pois quem viajar a pé,
Chega com mais precisão,
E nos ‘pratos de pirão’
Quem cair, se arrebenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão.
Marcos Passos
saí pra tirar o aperreio
Pois a vida na cidade
passar por tanta agonia
nesse pedaço de chão
Dor de cabeça e azia
Coceira e queimação
É o fim da alegria
diferente do que via
de andar nesse rincão
é por isso que eu confirmo
não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão
Gildazio Moura
quarta-feira, 28 de julho de 2010
E seguem os satíricos poetas falando sobre nossas estradas...
E quase que me arrebento
Pra me mostrar num evento
Na festa da buraqueira.
Feito uma burra coiceira
Parecia meu fuscão...
E o troféu de campeão
Foi "marcas" no pau da venta...
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão.
Zé de Mariano
começo denunciando
carro de boi trafegando
cavalo, burro e jumento
isto é um sofrimento
para toda região
como boca de pilão,
tem buraco que atormenta
Não tem quem puxe sessenta
nas estradas do sertão.
Miguel Leonardo
Para o sertão nordestino
Pernambuco meu destino
Tabira minha paragem
Mas ao chegar na rodagem
Foi grande a decepção
Era cada buracão
Nessa estrada bexiguenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do Sertão.
.
Fui dar uma passeada
Lá no meu sertão mimoso
Foi só pra passar nervoso
No percurso da estrada
Tava toda esburacada
Sem asfalto, com rachão
Terminei minha excursão
Numa vicinal barrenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do Sertão.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Que precisa viajar
Com buraco no lugar
Que era para ter pista
O estado é pessimista
Com tanta trepidação
Os motoristas estão
Andando em marcha lenta
Não tem que puxe sessenta
Nas estradas do sertão
Zecarlos do Pajeú
o descaso do mandatário,
Cobra caro o I.P.V.A..
Chama o povo de otário,
Promete que vai mandar,
Recapiar o estradão,
Para os carros bem andar,
Mas esperar ninguém aguenta,
Não tem quem puxe sessenta,
Nas estradas do sertão.
Celso Brandão
Nosso protesto poético irreverente
.
Não presta pra São José,
Afogados da Ingazeira,
Serra é uma buraqueira
Que até quem não vê da fé...
Depois de Albuquerquené
É que muda a posição.
Mas na nossa região
Ninguém sai da marcha lenta.
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão.
Dedé Monteiro
.
Que nem capa de enxu,
Ou tábua de pirulito,
Tem buraco ao infinito,
Nas pistas do Pajeú.
Já se vê mais barro cru,
Do que asfalto no chão.
De pequeno a caminhão,
Foi num foi um se arrebenta.
Não tem quem puxe sessenta,
Nas estradas do sertão.
Alexandre Morais
.
De Arcoverde a Petrolina
A pista é um só buraco
O asfalto parece fraco
Se fura até com neblina
No barro não se aglutina
E nem suporta pressão
Os carros na contramão
A todo instante atormenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão
Antônio Neto
.
Eu moro na Capital
Mas não esqueço Tabira
O meu sertão, minha lira
A minha terra natal
Ao vê-la cresço em astral
Mas fico às vezes na mão
Que a buraqueira do cão
O meu carro não aguenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do sertão
João Alderney
.
Gasta pra mais de uma hora
De "Afogado" a Calumbi,
De Sertânia a Iguaraci
É que a coisa demora:
Se um pneu não vai embora,
Quem se vai é a suspensão...
De Juru a Solidão,
Pra correr só de jumenta...
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas de sertão.
Ademar Rafael
.
Como tem buraco a bessa,
Não tem chofer que suporte,
Todo dia tem transporte,
Trocando pneu e peça,
Desde São José começa,
Esta peregrinação,
Quando chega no Leitão,
Aí o descaso aumenta,
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas de sertão.
.
De Sertânia a Afogados,
Daqui pra Serra Talhada,
Na buraqueira danada,
Pneus já foram cortados,
Veículos foram quebrados,
Devido à situação,
Na mão ou na contra mão,
O perigo se apresenta,
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas de sertão.
Diomedes Mariano
.
Não tem quem consiga mais
Nas estradas ficar calmo.
Por que têm de palmo em palmo
Buracos quase anormais.
Sem ter asfalto aliás,
Falta sinalização
E nessa “estrada de chão”
A poeira não assenta
Não tem quem puxe sessenta
Nas estradas do Sertão
Dudu Morais
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Festa do Estudante de Triunfo e Pernambuco Nação Cultural no Pajeú
Palco Pernambuco Nação CulturalLocal: Praça Carolino Campos
· Desafio Nordestino de Poetas Cantadores: Valdir Teles (PE) e João Paraibano (PB), Daniel Olimpio (PE) e Zé Galdino (PE), Chico Diassis (RN) e Ismael Pereira (CE), Silvio Granjeiro (CE) e Francinaldo Oliveira (PE), Antonio Lisboa (RN) e Edmilson Ferreira (PI)
· Reginaldo Rossi (PE)
· Banda Magnificos (Monteiro - PB)
· Bia Marinho (São José do Egito - PE)
Quinta (29/07)
Palco Pernambuco Nação Cultural Local: Praça Carolino Campos
· Observa e Toca – seletiva de bandas do Sertão do Pajeú
- Ambrosino Martins (Triunfo - PE)
- Kaêra (Serra Talhada - PE)
· Erasmo Carlos (RJ)
· Orquestra Edição Extra e Genecy (Triunfo - PE)
Sexta (30/07)
Palco Pernambuco Nação CulturalLocal: Praça Carolino Campos
· Ambrosino Martins (Triunfo - PE) e Nelson Triunfo (SP)
· Nando Reis (RJ)
· Fábio e Nando (Serra Talhada - PE)
· Nós 4 (PE)
Artes Cênicas Espetáculos vencedores da seletiva de Artes Cênicas do Sertão do Pajeú
16h – Teatro infantil
· Miséria, mas será o Binidito? (Grupo Teatral Lótus e Percussão/ Triunfo - PE)
19h – Dança
· Belezas do Meu Pensamento (Cia. Expressart de Dança/ Triunfo – PE)
Sábado (31/07)
Palco Pernambuco Nação CulturalLocal: Praça Carolino Campos
· Valéria Cavalcanti (Garanhuns-PE) - Vencedora do Observa e Toca do Agreste Meridional
· Erva Nativa (Jupi -PE) – Vencedor do Observa e Toca do Agreste Meridional
· Templários e Fabricio Ramos (Triunfo - PE)
· Alceu Valença (PE)
· Geraldinho Lins (PE)
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