sexta-feira, 1 de abril de 2011

Posso até ser atropelado, mas ando na linha

abril 01, 2011 Por Alexandre Morais 1 comentário

Por Aristeu Bezerra

Minha vida é programada
Não é feita de improviso,
Só gosto de uma mulher
Que me agüente com sorriso,
Poupando o meu dinheiro
Pois não sou de andar liso.

Na terra firme eu piso
Poesia ninguém me ensina,
É jogo de imagens e palavras,
Verso quebrado arruina;
Deus escolhe os eleitos
Pra possuir esta sina.

Toda mulher algo ensina
Para o bom ou o mau,
Agarre feito visgo a virtuosa
A ruim faça como o bacurau,
Uma perna no caminho
Outra no galho de pau.

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quinta-feira, 31 de março de 2011

março 31, 2011 Por Alexandre Morais Sem comentários

Eu num disse que eu voltava logo! Pois é, tô eu aqui de novo. A minha cara é a mesma, mas a da página mudou... ou está mudando. Faltam mais alguns caprichos.


Vamos trabalhar, então!?!.
Participe. Opine.
Faça Cultura e Coisa e Tal comigo...
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Do Seridó ao Pajeú

março 31, 2011 Por Alexandre Morais 1 comentário

O poeta Sebastião Dias lançou seu DVD "Do Seridó ao Pajeú", dia 27 passado, em Tabira - PE. Pra quem não foi, deixo algumas fotos desse espetáculo da vida = poesia + natureza.


É isso mesmo que você tá vendo: o evento aconteceu debaixo de um pé de umbu.
Fotos: Cláudio Gomes
(87) 9633.3342

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Um soneto de Diniz Vitorino

março 31, 2011 Por Alexandre Morais Sem comentários

O Pobre

Não há pobre tão mísero como o pobre
Muito rico, avarento e desalmado.
Que faz do peito um baú, esconde o cobre,
Nada em ouro, mas vive flagelado.

Subtrai dos vizinhos e não descobre
Que o tesouro quando é mal arranjado,
Gera status, porém não torna nobre
O espírito insensato e desonrado.

Velho enfermo, chegando ao fim da vida,
Chora vendo que a fortuna adquirida,
Não lhe pertence nem vai ao ataúde...

Deixa todos os bens materiais,
Cofres cheios de jóias, cabedais
E não leva um centavo de virtude.

* O poeta Diniz Vitorino nasceu em Monteiro, na Paraíba, em 1940. Faleceu em Caruaru, Pernambuco, em 2010.

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Teste de sexo

março 31, 2011 Por Alexandre Morais Sem comentários

Você é homem ou mulher?
Para saber a resposta olhe lá embaixo!
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-                 AQUI, NÃO! EM VOCÊ, CABECINHA!!!

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Nossa Língua Portuguesa

março 31, 2011 Por Alexandre Morais 1 comentário
Leia as frases:
Três bruxas olham para três relógios Swatch.
Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?

E veja suas versões em inglês:

Three witches watch three Swatch watches.
Which witch watch which Swatch watch?

E aí? Continua achando Português complicado?

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Morro bebo, mas não digo...

março 31, 2011 Por Alexandre Morais Sem comentários

Um amigo meu, que não morreu, mas bebe e chora que só a peste, deu a ideia de fazer uns versos retratando este suplício. Aí eu fiz:

De dezembro até agora
Em mais nada me concentro...
É cana molhando dentro
Lágrima molhando fora.
Pra dormir não tenho hora
E se acordo sem ver ela
A saudade me martela,
Só um copo é meu amigo,
Morro bebo, mas não digo
Que choro por causa dela.

Quer ver eu ficar doente
É ver gente se beijando,
Enquanto eu sigo beiçando
Só um copo de aguardente.
A branquinha desce quente,
Passa queimando na goela,
No estambo faz procela,
Estalo o dedo e maldigo:
Morro bebo, mas não digo
Que choro por causa dela.

O meu copo companheiro
De aguardente tava meio,
Com o pranto ficou cheio
Em tempo mais que ligeiro.
Bebi por ser cachaceiro,
Que uma mistura daquela
Deixa no corpo seqüela
E pra alma é um perigo,
Morro bebo, mas não digo
Que choro por causa dela.

E o danado é poeta também! Óh o verso dele aí:

Passo o dia me lembrando
Desse amor que um dia eu tive
Com minha vida em declive
E o tempo me maltratando.
Não sei mais por onde ando
A cair pela tabela,
Coração em sentinela,
Sem achar um novo abrigo
 

Morro bebo, mas não digo
Que choro por causa dela.


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A gestão moderna e as lixeiras

março 31, 2011 Por Alexandre Morais Sem comentários

Por Josi Nascimento

Quando se chega a um novo ambiente de trabalho, todos te conhecerão pelo prenome: Novato. Findo o fatídico período da experiência e adaptação, seu prenome sofre um revés que deve ser considerado positivo: perde-se o prenome Novato, mantêm-se o nome e ganha-se um acréscimo que fará toda a diferença:  Fulano do RH, por exemplo.
Funciona como se fosse um tipo de agrado para que o funcionário desenvolva o sentimento de pertencimento a algum lugar, uma espécie de registro de marca. Aí o tempo passa, ele já está à vontade com todos, sabe muito do trabalho e um pouco da vida particular dos colegas; tornou-se o ponto focal para descascar abacaxis e resolver pequenos conflitos de interesses, então, é hora dos ventos da promoção soprarem nas narinas do chefe: Ascensão à vista!!!
Bom de faro feito um pitbull, o chefe saberá ajeitar as coisas. Para promover um recém-chegado sem desagradar aos mais antigos, ele (o chefe) deve ser, além de bom farejador, seguro. Mandá-lo para outro departamento? Não! Seria lesivo para a repartição; competente como um quê e com a sabedoria que possui, melhor mantê-lo por perto. É bastante acrescentar-lhe mais algumas tarefas burocráticas, alguns reais a mais na renda e imprime-se, que está na hora de um sobrenome funcional que responda por si: Fulano Chefe de Serviço. Pronto. O Novato de antes, virou “a pessoa do momento” e a sombra do chefe.
Desde tempos remotos, lá pelo século XIX, quando todos trabalhavam numa mesma sala, sem nenhuma baia ou privacidade e as mesas eram posicionadas por fileiras hierárquicas (1º a mesa do presidente, conselheiro, diretor, chefe de setor e o baixo clero)  e que as lixeiras só existiam aos pés das mesas do presidente, para que este pudesse controlar o que os subalternos estavam desperdiçando,  que conhecemos mais os nossos chefes pelo cargo e departamento a que servem, do que pelo nome recebido na pia batismal. 
Vivemos numa era rica em recursos tecnológicos, somos globalizados e hi-tecs  a mais não poder, no entanto, somos puristas inveterados. Quanto mais se tenta inovar no que concerne ao trato com as pessoas, mais notamos que ainda arrastamos presas ao nosso calcanhar heranças concebidas na era da revolução industrial, com pouquíssimas diferenças gritantes. A única exceção notadamente grave e que pegou pra valer como modelo de gestão moderna e futurista no século XXI foi a disposição da lixeira.

O que fazemos por aqui?

março 31, 2011 Por Alexandre Morais 1 comentário


Ouvi que um turista, ao visitar um sábio no Egito, ficou surpreso ao ver que o homem morava num quartinho muito simples. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
 
O sábio olhou ao redor e perguntou também:
 
- E onde estão os seus?
 
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista. - Mas estou aqui só de passagem!
 
Concluiu o sábio: - Eu também.

“A vida na Terra é somente uma passagem… No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e esquecem-se de serem felizes.”

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

dezembro 23, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários

O recado do Interpoetica

dezembro 23, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
Chegamos ao fim de mais um ano com o sentimento de dever cumprido: divulgando novos nomes, prestigiando quem já é da casa, fazendo novas parcerias. E, principalmente, registrando on-line toda essa efervescência cultural que agitou o Recife em 2010. Nesta última leva presenteamos os internautas com um especial de Natal, trazendo a poesia de Dedé Monteiro e Lucila Nogueira, mas sem esquecer de dois dedinhos de prosa, através dos textos de Homero Fonseca e Marilena de Castro. Aos admiradores da poesia popular, convidamos para interagirem com o novo mote da Corda Virtual, de autoria do confrade Ésio Rafael.

No mais, nos reencontramos ano que vem com muitas novidades. Desde já agradecemos o carinho e o apoio que recebemos, do litoral ao Sertão, e desejamos que 2011 seja um ano de muita paz e grandes realizações para todos nós.

Abraço fraterno.

Os editores.
 
Para ver de perto acesse http://www.interpoetica.com/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

dezembro 22, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O convite de Júnior Guedes

dezembro 21, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
Venha ver o meu sertão
Do sol quente e o chão rachado
Das festas, do milho assado
Das fogueiras de São João
Da cachaça com limão
Dos bebos com valentia
Das noites de cantoria
Ao redor de um terreiro
Participe do terceiro
Pajeú em poesia

Venha entender a beleza
Duma muagem de cana
Da prosa cotidiana
Ao redor de uma mesa
Venha ver a grandeza
Da enchente na sangria
A calma da pescaria
Em cima de um barreiro
Participe do terceiro
Pajeú em poesia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O convite de Dedé Monteiro

dezembro 20, 2010 Por Alexandre Morais 1 comentário


Tem Tião, Chico Pedrosa,
Dió, Zé de Mariano,
Dudu, João Paraibano,
Um que canta, outro que glosa.
Genildo - alma luminosa
Na qual a gente confia;
Zé Adalberto, que cria
E o mano Gonga Monteiro...
PARTICIPE DO TERCEIRO
PAJEÚ EM POESIA.

Dedé Monteiro

domingo, 19 de dezembro de 2010

A retrospectiva do poeta Ademar Rafael

dezembro 19, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
Resumo do que vi em 2010

Vi o Inter ganhar libertadores,
A Espanha vencer o mundial
Tiririca recordista nacional
Ser testado na aula dos “doutores”
Vera Fischer no rol dos escritores,
Sílvio Santos perder mais de um bilhão
Ficha Limpa limpar da eleição
Os políticos que fizeram falcatruas
E o Exército com tanques pelas ruas
Do Cruzeiro, da Penha e Alemão.

Vi a Dilma ganhar pra presidente,
Apesar do aborto e de Marina,
De Zé Serra e da Luta Campesina.
Vi São Paulo com Alckmin novamente.
Vi Nardoni dizer que é inocente
Quanto à morte da filha Isabella
Vi o Tropa Dois trazer para tela
Nascimento, o Bope e a família
Vi quando Zé Arruda em Brasília
Foi levado de casa para cela.

Vi Eduardo vingar
A surra do avô Arraes
Vi a Juliana Paes
Do esposo engravidar
Vi o Lula viajar
Pelos cinco continentes
Os países emergentes
Em Davos ser respeitados
No Brasil vários Estados
Sofrerem com as enchentes.

Vi um time de Salgueiro
Derrotar o Paissandu
Chegou o quarto baú
Do grande Dedé Monteiro
Bruno, do Mengo goleiro
Se envolveu em assassinato
Não renovaram mandato
Tasso, Artur e Maciel
Vi um saudável Fidel
E um Maradona mais chato.

Ademar Rafael - Marabá-PA

Extraído da página http://www.afogadosdaingazeira.com/

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

dezembro 17, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários

Recebi tanto este e-mail que resolvi publicar logo aqui pra todo mundo ver... e pensar

dezembro 17, 2010 Por Alexandre Morais 1 comentário
A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...


Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.

Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:


1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00


5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
(  )SIM (  ) NÃO


6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00


7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'  em deixar filhos melhores para o nosso planeta?

dezembro 17, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Confira esta e outras no www.triunfob.com

dezembro 15, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
Serviço:

Grande encontro na Cachaçaria
Atrações: Lucivaldo Ferreira, Só Triscando, Roni Von
Onde: Cachaçaria - Rua Padre Ibiapina, nº 11, Centro – Triunfo/PE
Quando: Dia 18 de dezembro de 2010
Realização: Carlos Diniz

dezembro 15, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários

Mais Cultura a comemorar

dezembro 15, 2010 Por Alexandre Morais 1 comentário
Pessoal, temos mais um ótimo motivo pra comemorar. Nosso projeto Cordel e Repente: na caneta ou na viola,  a gente faz escola foi classificado no Edital Mais Cultura Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa do Assaré.
Com este incentivo vamos promover oficinas, exposições, feiras, recitais de cordel e apresentações de cantadores repentistas em municípios pólos do Território da Cidadania Sertão do Pajeú. O público alvo são agentes multiplicadores da formação cidadã e cultural da região: professores, alunos, bibliotecários, agentes de leitura, poetas e representantes de comunidades indígenas, quilombolas e de assentamentos rurais, sem restrição à participação popular.
Pra conferir a publicação dos contemplados no Diário Oficial da União acesse http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/14/premio-literatura-de-cordel-2010/.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

dezembro 13, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
 


Cultura Popular
Por Aristeu Bezerra
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Vou utilizar a razão
Em vez da emoção
Procurar o amor
E erradicar a paixão.
A quem me fez sofrer,
Vou lhe dar o perdão.

Há quem pense ter coração
E capacidade de amar.
Procura um companheiro,
Não acha ninguém pra casar.
Então, qualquer um serve!
Não tem mais como esperar.

Procure outro pra se amparar
Porque eu já despertei.
Vivo, agora, no presente.
Esqueci o quanto chorei.
Pense num sonho complicado,
Foi um pesadelo, acordei!

Na verdade, me apaixonei
Por essa linda donzela.
Ela fingiu que me amava.
Eu caí nos encantos dela.
Uns gostam de olhos;
Outros, de remela.

 

Será que tem que ser na marra?

dezembro 13, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
     O Projeto de Lei O22/2010 de autoria do vereador Zé Pereira (PT), que obriga o executivo a aplicar pelo menos 50% dos recursos para eventos na contratação de artistas locais já está tramitando na Câmara de Vereadores de Serra Talhada.

     De acordo com o vereador, a cota será adotada em eventos como carnaval, aniversário da cidade, Festival da Juventude, São João, Festa de Nossa Senhora da Penha e Festas de Final de Ano. O projeto deve ser votado nas próximas sessões e se aprovado, outros eventos criados ou promovidos pela Prefeitura Municipal também serão obrigados a cumprir a cota. As informações são de Evandro Lira.
     Atualmente, Serra Talhada tem tido em seus eventos a maior participação de artistas do cenário nacional, que levam grande parte do bolo financeiro aplicável para estas festas. Artistas da terra reclamam que ficam sempre em último plano quando o assunto é a realização de eventos na terra de Lampião.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Descobrindo poetas

dezembro 12, 2010 Por Alexandre Morais 1 comentário
Entre os novos seguidores da página, um poeta: Aristeu, funcionário da Receita Federal, lotado na Alfândega do Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife. Como ele conta, participava recentemente, em Capina Grande-PB, de um seminário com o tema Sustentabilidade e Integração. Enquanto a palestra acontecia, ele fazia estes versos aí de baixo. Desse jeito, é repente, rapaz!

Conhecer a legislação aduaneira
E aplicar no rigor a lei
Sem a arrogância de um rei
Com educação e boa maneira
Faz da nossa Aduana a primeira
No trabalho feito na razão
Sem se deixar levar pela emoção
Todos se empenham com categoria
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação

A consciência tributária é aceita
Pela modernização da gestão fiscal
O contribuinte entende o ato legal
Porque é a forma de gerar receita
Em qualquer economia eleita
Pra o funcionamento sem evasão
Não se pode agir com o coração
O Inspetor conhece essa história
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação

Nós temos segurança de fiscalizar
Devido a estar sempre reciclando
E de estudar nunca relaxando
O bom senso de quem sabe administrar
Dá autoconfiança para trabalhar
Fazendo o serviço com convicção
Se há dúvidas pedimos opinião
De colega com maior sabedoria
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação

Planejar no momento presente
Pra construir o futuro promissor
Foi o tema proposto pelo Inspetor
Numa inspiração competente
Porque ninguém aprende de repente
É preciso estudar com dedicação
Servir ao público é nossa missão
Em um ambiente de harmonia
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação

sábado, 11 de dezembro de 2010

Óh a carta que eu recebi

dezembro 11, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
Essa minha página tá ficando besta. E num é que apareceu mais um seguidor dos estrangeiro! O cabra é de Petrolina, mas correu do calor. Veja você mesmo a mensagem e ao final acesse o vídeo que ele sugere. Vale a pena.

Prezado Ale:


Gostei do seu blog, sua maneira de apresentar programas e artistas.
De sua cidade tenho vários amigos e sonho de um dia reencontra-los e apresentar-me aí nessa linda cidade.
Meu nome é Lenio Ferraz, artisticamente Nino Ferraz. Estou a mais de 27 anos fora do Brasil mas vez ou outra retornando.
Sou de Petrolina, estudei Direito em Olinda e depois de percorrer os 4 cantos do planeta assentei-me em Scandinávia (Suécia) onde constituí família e continuo a espalhar música. Näo toco forró, brega, samba-reagge e muito menos o tal do “creo”, coisa q me espanta, aflinge, amedronta e muito...
O vídeo aqui enviado se intitula “Grande é Jesus” com fotos da minha família e da linda cidade de Fyresdal no sul da Noruega. Os instrumentos levam meu nome com excessäo do Baixo, bandolin e syth por Peo Pettersson.
De toda maneira lhe envio um dos meus vídeos e com esperanca q vc, seus leitores e outros mais gostem.


Com estima, Lenio “Nino” Ferraz.
lenio_4@hotmail.com
http://www.youtube.com/watch?v=U7AcErN6SIU

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Umas coisa bem dizida

dezembro 10, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
     Ontem chegamos eu, Dudu Morais e Gonga Monteiro num bar em Tabira, que eu fico devendo o nome, mas que fica ao lado do Mercado Público. Os vaqueiros Lila e Rildo já estavam lá e logo pediram um “verso de gado”. Dudu pediu o mote. Eu demorei uns 5 minutos pra fazer o mote e ele fez o verso em 5 segundos:


Pra fazer verso ligeiro,
Hoje a tarde está completa.
Tem eu, metido a poeta,
E Lila um grande vaqueiro.
Rildo, um forte fazendeiro,
Que tem a pegada exata,
Procura dentro da mata,
Pega o boi, amarra e prende.
Boi valente não se rende,
Vaqueiro bom não maltrata.

     Quando foi com mais um pouco, conversávamos sobre a poeticidade pujante de Dudu. Eu e Gonga bebíamos cachaça com limão e Dudu, que não bebe, aturava a gente. Gonga começou a escrever um verso próprio num guardanapo pra me repassar e eu provoquei Dudu, pensando que estava dando um mote difícil, pelas rimas escassas. O danado num piscou os olhos nem três vezes e disse:

No recanto da mesa de um bar
Dois poetas se pegam conversando.
Eu, menor, fico só observando
E prestando atenção nesse lugar.
Um começa ligeiro a rabiscar,
Outro manda uma rima tão medonha...
Um limão, que é da cor duma pamonha,
No final da bebida é só a casca
E Dudu, sem beber, hoje se lasca
Aturando dois “bebo” sem vergonha.

     Gonga, mesmo já acostumado com a fera, quase joga a caneta fora, admirado com a capacidade de improviso de Dudu. Aí tomamos outra lapada em nome da arte.



Guardem esses nomes – Dudu Morais e Gonga Monteiro – que eu ainda vou falar muito deles por aqui. E por aí também.

Um verso do Meu Quarto Baú de Rimas, de Dedé Monteiro

dezembro 10, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários
O livro será lançado neste sábado, dia 11, às 11 horas, no Mercado da Madalena, em Recife. Mas Dedé deixa eu mostrar pra vocês em primeira mão um de versos contidos no livro. Vê aí o que é coisa boa prestando:


Se o povo continuar
Refém dessa “bandidagem”,
A nossa futura imagem
Ninguém mais vai respeitar.
E só iremos mudar,
De maneira inteligente,
Grandiosa e consciente,
Se for pela educação,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.

Não maltrate uma criança,
Dê-lhe a mão, mostre o caminho,
Que um inocente, sozinho,
Não segue com segurança.
Mas com lições de esperança
Tudo fica diferente!
E o menor fica contente
Sentindo a confirmação
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.

Um dia desses, meu neto
Me falou: “Vô, venha cá,
Por que é que o senhor tá
Tão triste e tão inquieto?”
Respondi-lhe: “É que o projeto
De Deus, Pai onipotente,
Diz que ‘quem pune inocente
Também terá punição,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.’”

E eu queria, pelo menos,
Ter a certeza de quando
Alguém estará pagando
Por desrespeito aos pequenos.
Quem não tem direitos plenos
Sabe como é que se sente?
Nem é feliz totalmente
Nem acredita um tostão
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

dezembro 08, 2010 Por Alexandre Morais Sem comentários