sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Isso vale um abraço, Rostand!

agosto 30, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

JUNTO COM A TV BRASIL NAS TRILHAS DE LAMPIÃO EM PERNAMBUCO II

Contando a história da Fazenda Colônia, onde nasceu o cangaceiro Antônio Silvino
Contando a história da Fazenda Colônia, onde nasceu o cangaceiro Antônio Silvino
NO PRÓXIMO DIA 5 DE SETEMBRO, PELA TV BRASIL, ÁS 10 HORAS DA NOITE, VAI SER TRANSMITIDO UM PROGRAMA ESPECÍFICO SOBRE O TEMA CANGAÇO, AO QUAL TIVE O GRANDE HONRA E PRIVILÉGIO DE PARTICIPAR.
O PROGRAMA CAMINHOS DA REPORTAGEM É BEM INTERESSANTE, SÃO JORNALISTAS QUE VIAJAM PELO PAÍS E PELO MUNDO ATRÁS DE GRANDES HISTÓRIAS, TRAZENDO AO TELESPECTADOR UMA VISÃO DIFERENTE, INSTIGANTE E COMPLEXA DE CADA UM DOS ASSUNTOS ESCOLHIDOS. OS JORNALISTAS A QUEM TIVE A OPORTUNIDADE DE CONHECER E QUE TIVE OPORTUNIDADE DE ACOMPANHAR POR ESTES CAMINHOS DO CANGAÇO FORAM A CARINA DOURADO, OSVALDO SANTOS E ALEXANDRE SOUZA.
EM JULHO ÚLTIMO PUBLIQUEI EM NOSSO BLOG, UM PRIMEIRO MATERIAL SOBRE ESTA VIAGEM COM O PESSOAL DA TV BRASIL A PERNAMBUCO, ONDE OS AMIGOS DO NOSSO TOK DE HISTÓRIA (http://tokdehistoria.wordpress.com/2013/07/18/junto-com-a-tv-brasil-nos-caminhos-de-lampiao-em-pernambuco/)
AGORA TRAGO UMA SEGUNDA MOSTRA DE FOTOS DESTA AÇÃO MARAVILHOSA, COM FOTOS CEDIDAS PELOS AMIGOS OSVALDO SANTOS E ALEXANDRE SOUZA.
Este é o grande amigo Braz de Buíque, da Serra da Colônia. Uma grande figura. Neste dia ele estava seguindo montado para uma missa de vaqueiros na vizinha Paraíba, mas deu um ótimo depoimento.
Este é o grande amigo Braz de Buíque, da Serra da Colônia. Uma grande figura. Neste dia ele estava seguindo montado para uma missa de vaqueiros na vizinha Paraíba e deu um ótimo depoimento
Uma panorâmica da região da Fazenda Colônia. Um ótimo local para um filme de época.
Uma panorâmica da região da Fazenda Colônia. Um ótimo local para um filme de época. É só esconder o poste que está um visual original e bem característico das fazendas do passado do Nordeste.
Esta é a Casa Grande das Almas, propriedade que está situada na área rural de Triunfo (PE), na divisa dos estados de Pernambuco com a Paraíba. Sobre este local podemos comentar que é que parte da casa está em Pernambuco, do outro lado é a Paraíba. Dizem que Lampião, era amigo dos proprietários e gostava de jogar cartas neste local. Afirma-se que quando perseguido na região abrigava-se nas Almas, daí,quando a polícia de pernambuco chegava ali, o rei do cangaço passava para o lado paraibano da casa , onde a policia pernambucana não podia atuar, e quando era perseguido pelos paraibanos, fazia o contrário
Esta é a Casa Grande das Almas, propriedade que está situada na área rural de Triunfo (PE), na divisa dos estados de Pernambuco com a Paraíba. Sobre este local podemos comentar que é que parte da casa está em Pernambuco, do outro lado é a Paraíba. Dizem que Lampião, era amigo dos proprietários e gostava de jogar cartas neste local. Afirma-se que quando perseguido na região abrigava-se nas Almas, daí,quando a polícia de pernambuco chegava ali, o rei do cangaço passava para o lado paraibano da casa , onde a policia pernambucana não podia atuar, e quando era perseguido pelos paraibanos, fazia o contrário.
Osvaldo filmando as Almas
Osvaldo filmando as Almas
Na bela cidade serrana de Triunfo. O grande prédio antigo na foto é o cine teatro Guarany, cujo administrador é nosso amigo André Vasconcelos
Na bela cidade serrana de Triunfo. O grande prédio antigo na foto é o cine teatro Guarany, cujo administrador é nosso amigo André Vasconcelos. Outra grande figura.
Aqui a Carina, Osvaldo estão juntos ao grupo de Xaxado de Triunfo e a nossa amiga Diana, grande batalhadora pela cultura de sua região.
Aqui a Carina, Osvaldo estão juntos ao grupo de Xaxado de Triunfo e a nossa amiga Diana, grande batalhadora pela cultura de sua região. Diana é uma grande incentivadora da participação dos jovens de sua cidade neste grupo de Xaxado, a dança dos cangaceiros.
Pelos caminhos do sertão, só não sei o que a Carina estava procurando.
Pelos caminhos do sertão, junto aos amigos André Vasconcelos e Carina Dourado. Só não sei o que a Carina estava procurando!
Na Fazenda Barreiros, de propriedade do amigo Alvaro Severo, na zona rural de Serra Talhada, próximo da Serra Grande, onde ocorreu um dos mais importantes e maior combate da história do cangaço
Na Fazenda Barreiros, de propriedade do amigo Alvaro Severo, na zona rural de Serra Talhada, próximo da Serra Grande, onde ocorreu um dos mais importantes e maior combate da história do cangaço
Pelos caminhos da Serra Grande, tendo a frente o Seu Luiz, sertanejo de grande coração, que conhece tudo da fauna e flora da caatinga.
Pelos caminhos da Serra Grande, tendo a frente o Seu Luiz, sertanejo de grande coração, que conhece tudo da fauna e flora da caatinga. Estando com ele o turista não passa fome nesta região
Seu Luiz mostrando os segredos da flora do sertão, úteis a sobrevivência em uma região seca
Seu Luiz mostrando os segredos da flora do sertão, úteis a sobrevivência em uma região seca
Panorâmica da Serra Grande. Quase sete horas de caminhada, entre subidas e descidas.
Panorâmica da Serra Grande. Quase sete horas de caminhada, entre subidas e descidas.
Outro visual da serra
Outro visual da serra
Outra parada para conhecer a flora da caatinga
Outra parada para conhecer a flora da caatinga
Deu para aprender bastante
Deu para aprender bastante
No alto da serra, junto com nosso animal de estimação, o pequinês que a tudo escutava. Era um microfone na mão do Fred, outro grande companheiro de viagem.
No alto da serra, junto com nosso animal de estimação, o pequinês que a tudo escutava. Era um microfone na mão do Fred, outro grande companheiro de viagem.
O amigo Alvaro Severo, que desenvolve um maravilhoso projeto de aproveitamento ecoturístico na região, com intensa participação do pessoal do local, comentado sobre a grande luta no alto da serra
O amigo Alvaro Severo, que desenvolve um maravilhoso projeto de aproveitamento ecoturístico na região, com intensa participação do pessoal do local, comentado sobre a grande luta no alto da serra
Toda a galera reunida no alto da serra
Toda a galera reunida no alto da serra
Bem, depois da Serra Grande eu voltei para casa, mas a galera da TV Brasil seguiu viagem. Estiveram na cidade baiana de Paulo Afonso, onde nosso amigo João de Souza Lima, grande pesquisador do cangaço, autor de livros, apresentou a região aos jornalistas. João é uma grande figura, a quem tenho extremo respeito
Bem, depois da Serra Grande eu voltei para casa, mas a galera da TV Brasil seguiu viagem. Estiveram na cidade baiana de Paulo Afonso, onde nosso amigo João de Souza Lima, grande pesquisador do cangaço, autor de livros, apresentou a região aos jornalistas. João é uma grande figura, a quem tenho extremo respeito pela pessoa e seu trabalho. João mostra a cruz que marca o local da morte de Antônio Curvina. Para saber mais, assista o programa dia 5 de setembro, na TV Brasil, ás 10 da noite
Osvaldo em frente a casa de Maria Bonita, que foi fielmente restaurada e hoje é local de visitação
Osvaldo em frente a casa de Maria Bonita, que foi fielmente restaurada e hoje é local de visitação
Os amigos Osvaldo e Alexandre Souza entrevistando Seu Coquinho. Ele contou ótimas histórias sobre Lampião e seu bando Ele reside no povoado Brejo do Burgo, Bahia
Os amigos Osvaldo e Alexandre Souza entrevistando Seu Coquinho. Ele contou ótimas histórias sobre Lampião e seu bando Ele reside no povoado Brejo do Burgo, Bahia
Local próximo da casa onde Lampião costumava fazer seus bailes
Local próximo da casa onde Lampião costumava fazer seus bailes
No próximo dia 5 de setembro, ás 10 da noite, na TV Brasil, vamos ver o resultado deste trabalho. Um abração a todos
No próximo dia 5 de setembro, ás 10 da noite, na TV Brasil, vamos ver o resultado deste trabalho. Um abração a todos

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Foi bom, mas pode chamar de um dia arretado

agosto 26, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
       Sabe aqueles dias que nada está programado, mas acaba dando mais certo do que se estivesse? Pois foi ontem. Foi, deixa eu contar. Liga Claudio, o fotógrafo, chamando pra ir pra uma cantoria. Já começou daí, quem gosta de cantoria sou eu, então era pra eu ter chamado.
        - Vamo, que Maciel vai tá lá e eu preciso falar com ele.
        - Então, vamo, só não sei onde é.
        - A gente acha.
       Achamos mesmo, pia as fotos e eu num digo mais nada. Valeu ou não valeu a pena?
Cantoria com João Morais e Diomedes Mariano - Sítio Bem te vi de Ibitiranga, Carnaíba - PE
Óia eu declamando
Eu, Maciel Melo e Claudio Gomes, que largou a máquina pra sair na foto
Bodega de origem, propriedade de Ciço Firmino
Essas bichinhas pretas aí não se acabam nem com a mulesta. É chinela de pneu, meu fi
Vê a panorâmica do terreiro
Maciel Melo recitou e cantou Caboclo Sonhador, apreciado aí por essas figuras: o rubro negro Chico Fogueteiro e Luiz Tenente, o cabra do chapelão

agosto 26, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

sábado, 24 de agosto de 2013

O bom Zeto

agosto 24, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
Hoje, Canhotinho, sua terra natal, inaugura um espaço cultural com o nome do bom cantador Zeto. Homenagem mais que justa e merecida. Canta do céu, poeta.

agosto 24, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

agosto 23, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

Essa é dauelas que a gente diz de boca cheia: BOOOOA!

agosto 23, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala, ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro:dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!


Colaboração de Edjanilson Rodrigues

Como estimular o hábito de leitura das crianças

agosto 23, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

Leitura Infantil
Confira dicas do que você pode fazer para que ler seja uma atividade sempre prazerosa para o seu filho, desde cedo – inclusive nos tablets.

1. O primeiro – e principal – passo é dar o exemplo. Tenha livros em casa e, o mais importante: leia com (e para) a criança. “Pais leitores terão mais facilidade para criar o mesmo hábito nos filhos”, afirma Gislene Gambini, proprietária da livraria Novesete, em São Paulo.

2. Vá com as crianças a espaços culturais, como os Sescs, onde sempre há eventos relacionados ao universo literário, como contações ou peças de teatro adaptadas de livros.

3. Em bibliotecas e livrarias, em vez de deixar a meninada sozinha explorando as prateleiras, ajude a escolher as obras mais adequadas e leia as histórias. Aproveite a ocasião para ensinar que é preciso cuidar do livro – ou seja, que não vale rasgar, amassar ou rabiscar as páginas.

4. Em casa, deixe os livros em locais de fácil acesso para o seu filho. Para a bibliotecária Luciana Marques da Silva, que trabalha na Biblioteca de São Paulo, vale ter exemplares na caixa de brinquedos, na banheira e no berço (e não só na estante).

5. E ainda vale outra dica: não basta apenas deixar os livros à vista das crianças. “É preciso ‘fazer a ponte’, criar o interesse. O pai precisa ser o mediador nessa relação”, diz Paula Yurie, coordenadora educativa do Espaço de Leitura, no Parque da Água Branca, em São Paulo.

6. Leia para o seu filho na hora de dormir, mas crie também outros momentos de leitura no dia a dia: depois das refeições, na volta da escola.... Seu filho vai visitar o amigo? Coloque o livro preferido dele na mochila. E se no fim de semana vai receber os amigos dele em casa, incentive uma roda de leitura. A partir da história de um livro, pode surgir uma brincadeira.

7. Mesmo que seu filho ainda não saiba ler, deixe que ele conte o enredo à sua maneira. E lembre-se: crianças costumam pedir pela mesma história mais de uma vez.

8. Leia para seu filho desde bebê. Invista em livros de tecido, de plástico, cartonados, com texturas, pop-ups (os mais simples, não os muito elaborados) e deixe que ele “brinque” com as páginas. Assim, ele já se familiariza com o objeto.

9. “Tocar a tela de um tablet é como virar a página de um livro”, diz Christine Fontelles, diretora de educação do Ecofuturo. Ela acredita que o gosto pela leitura pode ser estimulado tanto a partir de uma plataforma impressa quanto de uma digital. Deixe que as crianças manipulem os apps, portanto, mas esteja por perto, conte aquela história para a criança (assim como faz com os livros).

10. Os livros digitais com recursos como sons e animações são mais atraentes. Mas, mesmo nos tablets, não deixe de procurar por obras com boas histórias e adequadas à idade do seu filho.


Copiado do Blog do Galeano
http://www.blogdogaleno.com.br/2013/08/22/como-estimular-o-habito-de-leitura-das-criancas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vou bebendo seu veneno Nas taças da madrugada

agosto 22, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários


O que era uma amizade

Virou um amor e enfim

Virou tragédia pra mim

Com tédio, angústia e saudade

A minha cara metade

Virou uma descarada

O amor voltou ao nada

E no nada eu sofro e peno

Vou bebendo seu veneno

Nas taças da madrugada



O tribunal do amor

Acusa, julga e condena

E às vezes quem paga a pena

Não é do mal o autor

Minha alma sofre a dor

Que não sofre a desalmada

E se ela for julgada

Eu não sou Deus, mas condeno

Vou bebendo seu veneno

Nas taças da madrugada

< Alexandre Morais>

agosto 22, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

Marighella

agosto 22, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

 



Estou lendo a galope o livro Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo, emprestado pelo amigo e professor Saulo Gomes. Acho que também estou aprendendo a pesquisar e a escrever com o autor, o jornalista carioca Mário Magalhães. Tem poesia.
Não cheguei ainda à primeira das citações do camarada e conterrâneo Diógenes Arruda Câmara, como melhor indicou Saulo. Mas do que já li, reforcei alguns e compreendi outros fatos e princípios que alicerçam nossa história política e social. E econômica também, porque aqui é que são elas, como já ouvi muito dizerem, o que me fazia repetir a pergunta cerebral: elas quem? É, são elas...
E lá está Marx, atualíssimo: a força é a parteira de toda sociedade velha que traz uma nova em suas entranhas.
Badernas à parte, não é esta força que está solta pelo Brasil a fora?

terça-feira, 20 de agosto de 2013

JUNTO COM A TV BRASIL NAS TRILHAS DE LAMPIÃO EM PERNAMBUCO

agosto 20, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
http://tokdehistoria.files.wordpress.com/2013/07/dscf1751.jpg

Em Afogados da Ingazeira, na praça principal, junto com o jovem poeta
Alexandre Morais, que criou  especialmente para o programa um maravilhoso
poema sobre Antônio Silvino

tokdehistoria.wordpress.com/tag/antonio-silvino/
Por Rostand Medeiros 
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Isso foi um dia desses, quando recebi uma turma maravilhosa (equipe da TV Brasil, o pesquisador potiguar Rostand Medeiros e meu amigo André Vasconcelos ) aqui em Afogados da Ingazeira. Fiz uns versos sobre Antonio Silvino e gravamos do jeito que tá aí na foto.
Os versos já foram publicados nesta página e logo publicaremos a matéria que fará parte do programa Caminhos da Reportagem.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cortez e Cordel: uma parceria que deu certo

agosto 15, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
Entre os dias 19 e 24 de agosto, o cordel ganha mais evidência na Livraria Cortez, que há onze anos realiza, com sucesso, o já tradicional Cordel na Cortez. Mais informações no texto abaixo, pescado do site da Cortez, ou pelo telefone (11) 3873 7111.


Expo-Cordel na Cortez

Dias: 19 a 24 de Agosto
Horário: Segunda a sexta-feira – das 9 às 20 h e sábado das 9h às 19h


Originária do nordeste brasileiro, a Literatura de Cordel se expandiu para todo o país como uma das mais genuínas manifestações da cultura brasileira. Sua influência está presente em muitos movimentos artísticos.

Dada a sua riqueza literária, o cordel se constituiu ferramenta pedagógica em diversas instituições de ensino e está cada vez mais em evidência, e pela rica variedade temática, tem nos últimos anos, ultrapassado a fronteira dos folhetos e dos livros.

Seguindo a tradição de promover a nossa cultura popular a dar visibilidade a literatura de cordel, a Livraria Cortez promoverá no mês do folclore, o Expo-Cordel na Cortez. Evento que terá exposição Fotográfica e de Xilogravura, novidades editoriais sobre o tema, Folhetos, lançamentos, além do sarau lítero-musical acompanhado de bebidas e comidas típicas do sertão nordestino.
Atividades: Exposição fotográfica sobre Cordel organizada pela pesquisadora Fernanda Ortega
Exposição de Xilogravuras e matrizes que ilustram livros e cordéis organizadas por Nireuda Longobardi
Realização: Livraria CortezApoio Cultural: Cortez Editora , Editora Nova Alexandria e Mostra Chapéu de PalhaApoio Institucional: ILGB – Instituto Leandro Gomes de Barros

Mais informações: www.livrariacortez.com.br

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Programa Mais Cultura nas Escolas encerra inscrições neste dia 10 de agosto

agosto 09, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

O que é "Mais Cultura nas Escolas"?

    O PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS consiste em iniciativa interministerial firmada entre os Ministérios da Cultura (MINC) e da Educação (MEC), que tem por finalidade incentivar o encontro entre experiências culturais e artísticas em curso nas comunidades locais e o projeto pedagógico de escolas públicas, ativas nos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2012.
    Escolas e iniciativas culturais (artistas, mestre das culturas tradicionais e populares, pontos de cultura, museus, bibliotecas, etc.) vão construir projetos (Planos de Atividade Cultural) para serem desenvolvidos ao longo de no mínimo 6 (seis) meses, dentro ou fora do espaço escolar. Os projetos devem estar em diálogo com o projeto pedagógico de um ou mais professores ou com o PPP da escola.
    O Programa Mais Cultura nas Escolas quer incentivar esse cruzamento  para sublinhar a fundamental contribuição que as artes e a cultura podem dar para tornar os processos de aprendizado mais efetivos, mais criativos, e mais proveitosos. Daí que seja importante criar um Plano de Atividade Cultural em colaboração com os professores e com a escola, observando de que modo os saberes dos artistas e mestres das culturas tradicionais, por exemplo, podem ajudar a estimular e melhorar as práticas de ensino e o aprendizado nas escolas públicas brasileiras.

Saiba tudo em http://www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Os catabi

agosto 06, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
    Tem gente reclamando dos buracos na estrada de Afogados para Sertânia. Mas ruim mesmo era no tempo que Chico Arruda, morando nessa, trabalhava naquela:
- Era tanto catabi que em toda viagem caía uma obturação.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Gente que a gente precisa saber que foi gente

agosto 02, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
Quintino Cunha (l875-1943)

      Tido como rival, na verve e no anedotário, de Emílio de Menezes e Paula Ney, José Quintino da Cunha era orador fluente, ficcionista, poeta, ficando conhecido também pelas suas tiradas de bom humor, que o levaram a fazer parte de um anedotário brasileiro. Ele nasceu na atual cidade de Itapajé, antiga vila de São Francisco de Uruburetama, no dia 24 de julho de 1875.
    A educação básica de Quintino Cunha foi feita praticamente na Escola Militar do Ceará, pois tinha veleidades de dedicar-se à vida da caserna. Extinta tal entidade, o poeta, que já versejava desde os quinze anos de idade e já mostrava seus dons oratórias, embarca para a Amazônia. Ali, recebeu "provisão" para advogar, antes mesmo de se formar em Direito, o que fará de volta à terra natal, em 1909.
    Torna-se, desde então, no Ceará, orador consagrado, repentista, poeta boêmio, "não dando maior valia aos próprios méritos". Casando-se várias vezes, viveu em constante penúria financeira. O livro de versos mais famoso de Quintino Cunha, Pelo Solimões, segundo Raimundo de Menezes, foi publicado em Paris (1907) quando de uma viagem do poeta à Europa, isso antes de se formar em Direito de volta ao Ceará.
      Para não fugir à estética de sua época, imposição do meio literário e dos contemporâneos, a poesia de Quintino Cunha presta tributo ao Romantismo e ao soneto decassílabo de inspiração parnasiana, mas com um destaque especial: o poeta usa expressões e locuções populares, o coloquialismo, o que teria levado João Quintino, seu irmão, e Mamede Cirino, a musicarem alguns de seus poemas.

Quintino Cunha ainda passa pela Assembléia Legislativa do Estado, como deputado (1913/1914), tendo morrido em Fortaleza, o "poeta de lúcida inspiração", no dia 1 de junho de 1943.

Encontro das Águas

Vê bem, Maria aqui se cruzam: este
É o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.

Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.

É um simulacro só, que as águas donas
D'esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos rios do Universo;

Para o velho Amazonas, Soberano
Que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano,
Porque afinal é filho de um abraço!

Olha esta água, que é negra como tinta.
Posta nas mãos, é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
Nos olhos, a paisagem de um desgosto.

Aquela outra parece amarelaça,
Muito, no entanto é também limpa, engana:
É direito a virtude quando passa
Pela flexível porta da choupana.

Que profundeza extraordinária, imensa,
Que profundeza, mais que desconforme!
Este navio é uma estrela, suspensa
Neste céu d'água, brutalmente enorme.

Se estes dois rios fôssemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia
De mim, de ti, de nós que nos amamos!...

  • Copiado de http://www.revista.agulha.nom.br
  • Imagem: http://acordacordel.blogspot.com.br
  • Projeto pretende estimular leitura de poesia nos ônibus em Salvador

    agosto 02, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
    Correio - 20/07/13 Leitura ônibus Salvador
    Durante um mês, a poesia vai acompanhar os passageiros de algumas linhas de ônibus na capital baiana. Através do projeto 'Palavras Passageiras', os usuários vão poder ler poemas de 15 poetas baianos mais Fernando Pessoa e seus heterônimos.

    A iniciativa, da produtora cultural Domínio Público, será realizada experimentalmente até o dia 21 de agosto em 30 ônibus da viação Rio Vermelho, que fazem seis linhas: Aeroporto/Praça da Sé, Pero Vaz/Lapa, Vila Rui Barbosa/Engenho Velho de Brotas, São Joaquim/Marback, Mata Escura/Pituba e Mussurunga/Lapa. A proposta é estimular a leitura de poesia entre os conterrâneos de Gregório de Mattos. O projeto é apoiado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut).

    Os poemas devem permitir uma leitura rápida, com tamanho máximo de 20 linhas e um lirismo leve, informa o curador do projeto, o poeta João Filho. "O projeto Palavras Passageiras diversifica a forma de contato com a poesia, que tradicionalmente se dá pelo livro, possibilitando uma maior popularização desse gênero literário", diz.

    Por se tratar de uma iniciativa voltada ao transporte público municipal, a prioridade é expor a obra poética de artistas locais, além de clássicos universais, explica o diretor da Domínio Público, Reinorf Duarte. "É uma iniciativa simples, sem custos para a prefeitura, que facilita o acesso das pessoas à poesia, podendo ainda ter o efeito de proporcionar um momento de reflexão e prazer", afirma o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia.

    De acordo com Duarte, a ideia é que o projeto seja autossustentável e ultrapasse o período experimental. “Estamos lançando uma mídia com viés cultural, a Artdoor, que tem o objetivo de ser um canal de divulgação da poesia, mas também poderá ser associado a marcas. Durante esse período experimental, estaremos realizando uma pesquisa para identificar o interesse dos passageiros pela nova mídia para torná-la viável também comercialmente”, explica.


    Copiado da Revista do Observatório do Livro e da Leitura

    quinta-feira, 1 de agosto de 2013

    A preguiça de Zé Insosso

    agosto 01, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
    Preguiçoso mesmo é Zé Insosso.
    O nome do peste é José Lourenço. Só isso e mais nada.
    Aí foi se casar e a mulher do cartório pediu pra ele assinar o livro.
    O danado perguntou:
    - Pode abreviar?

    quarta-feira, 31 de julho de 2013

    Conhecendo melhor nossa Luzilá

    julho 31, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários

    Por Fellipe Torres - Diário de Pernambuco

    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.
     LUZILÁ GONÇALVES

    “Quando sinto a ideia de um romance, por dias e meses a coisa me trabalha por dentro, e quando me ponho a escrever, é tudo muito rápido e compulsivo. Com a grande alegria de criar”

    Cercada por mais de 6 mil livros em sua casa no Bairro do Poço da Panela, a escritora pernambucana Luzilá Gonçalves se define como preguiçosa, pois acha que poderia produzir mais “e talvez melhor”. Por outro lado, considera-se uma “mulier faber” (aquela que faz as coisas, explica): todo dia pela manhã, por volta das 5h30, vai ao jardim regar as plantas. “As pessoas passam, olham, dizem bom dia, se espantam: por que tão cedo? Mas já então os passarinhos me haviam acordado e os dois galos no quintal”.

    Também pesquisa, cozinha, e até pouco tempo ainda costurava. “Quando sinto a ideia de um romance, por dias e meses a coisa me trabalha por dentro, e quando me ponho a escrever, é tudo muito rápido e compulsivo. Com a grande alegria de criar”. No entanto, diz a autora, sempre a inspiração e o trabalho intelectual são interrompidos pelas “chamadas da vida banal”, referindo-se às preocupações domésticas, “coisa que os homens escritores em geral não têm, uma injustiça”, exclama, deixando transparecer a conhecida inclinação para causas feministas.

    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.

    Em um cômodo amplo,  com vista para duas grandes janelas, Luzilá escreve à mão, por vezes consultando livros de teoria literária, e os “imprescindíveis” Anais pernambucanos (1952) e Folklore Pernambucano (1909), de Pereira da Costa. Também costuma checar obras de Gilberto Freyre e de Joaquim Nabuco (de quem gosta menos, confessa). Só depois, em outro quarto, Luzilá redige no computador.

    Depois dos filhos, a literatura é o que há de mais importante na vida da autora. “Faz com que me sinta existindo, dá-me uma certa consciência de ser. Vejo que sempre tive muita sorte e que se tivesse de escolher, seria professora, escritora.  Faria as mesmas coisas, mas... melhor”.
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.

    A vasta bilioteca reúne os livros considerados mais importantes – “os queridos, que salvaria em caso de incêndio” – praticamente toda a obra de Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, George Sand, Rilke, Lou Salomé, Castro Alves. Também muitas obras de Ítalo Calvino, Jorge Luis Borges, Antônio Cândido, Machado de Assis, Garcia Lorca.

    Curiosamente, outro quarto da casa é reservado para as mulheres escritoras: Colette, Cecilia Meireles, Deborah Brennand, Lucila Nogueira. “Aqui também estão as Bronte [Charlotte, Emily e Anne Bronte], aquelas ‘inglesas velhas’ como dizia Rachel de Queiroz. De Rachel, quase tudo, com oferecimentos que guardo com carinho enorme”. Sobre a disposição dos livros, diz que a biblioteca “é ‘a ordem na desordem’, como escrevia Romain Rolland a propósito da França”. Aproveita para citar os franceses nas estantes: romances de Balzac, Flaubert. Poesia de Francis Jammes e de Aragon (“cantou como poucos no século 20 o amor”).
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.
    Credito: Nando Chiappetta /DP/D.A Press.

    Após muitos autores e obras citadas, Luzilá sugere: “basta de inventário. O que há é a alegria de me sentir tão bem em  meio a essas vozes todas, atuais ou que me precederam no mundo”. Autora de livros como No tempo frágil das horas (2004) e Voltar a Palermo (2002), também assina a coluna Letras às Terças, no Diario de Pernambuco, atividade que diz exercer com grande prazer. “Me obriga a tomar consciência da vida literária do Recife, do que escrevem os  amigos e até desconhecidos”. Considera uma grande recompensa quando ouve de alguém um “sempre leio você”.