quarta-feira, 18 de julho de 2018

Indicados ao Prêmio da Música Brasileira 2018

julho 18, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação


  • CATEGORIA ARRANJADOR 

Flávio Mendes  por ‘Danilo Caymmi – canta Tom Jobim’, de Danilo Caymmi

Mario Adnet  por ‘Saudade Maravilhosa’, de Mario Adnet
Mario Adnet por ‘Jobim Orquestra e Convidados’, de Paulo Jobim e Mario Adnet
  • CATEGORIA MELHOR CANÇÃO
‘As Caravanas’, de Chico Buarque, intérprete Chico Buarque (CD ‘As Caravanas’)
‘Massarandupió’, de Chico Brown e Chico Buarque, intérprete Chico Buarque (CD ‘As Caravanas’)
‘Tua Cantiga’, de Cristóvão Bastos e Chico Buarque, intérprete Chico Buarque (CD ‘As Caravanas’)
  • CATEGORIA REVELAÇÃO PETROBRAS
Almério (‘Desempenha’)
Pedro Franco (‘Pedro Franco’)
Tim Bernardes  (‘Recomeçar’)

  • CATEGORIA PROJETO VISUAL

LAStudio por ‘Tribalistas’, de Tribalistas

Felipe Taborda por ‘Campos Neutrais’, de Vitor Ramil
Flávia Pedras Soares por ‘Invento’, de Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum
  • CATEGORIA CANÇÃO POPULAR
ÁLBUM
‘Canções de Roberto e Erasmo’, de Angela Maria, produtor Thiago Marques Luiz
‘BIXA’, de As Bahias e A Cozinha Mineira, produtores Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral
‘Coração’, de Johnny Hooker, produtor Leo D
CANTOR
Leo Russo (‘Canto do Leo’)
Roberto Carlos (‘Roberto Carlos’)
Tibério Azul (‘Líquido’)
CANTORA
Alcione (‘Boleros’)
Amelinha (‘De primeira grandeza, as canções de Belchior’)
Angela Maria (‘Canções de Roberto e Erasmo’)
DUPLA
Chitãozinho e Xororó (‘Elas em Evidência’)
Lourenço e Lourival (‘Caipira da Gema’)
Zezé di Camargo e Luciano (‘Dois Tempos parte 2’)
GRUPO
As Bahias e A Cozinha Mineira (‘BIXA’)
Psirico (‘Nada Nos Separa’)
Trio Parada Dura (‘Chalana, Churrasco e Viola’)
  • CATEGORIAS ESPECIAIS
ÁLBUM ELETRÔNICO
‘Frevotron’, de Spok, Dj Dolores e Yuri Queiroga, produtores Dj Dolores, Spok e Yuri Queiroga
‘Sintetizamor’, de João Donato e Donatinho, produtor Donatinho
ÁLBUM EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
‘Ay Amor!’, de Fabiana Cozza, produtores Pepe Cisneros
‘Lessons in love’, de Indiana Nomma, produtores Raymundo Bittencourt e Indiana Nomma
‘Walkin’ In White Shoes’, de David Kerr e Canastra Trio, produtores Davis Kerr e Canastra Trio
ÁLBUM ERUDITO
‘Brahms’, de Nelson Freire, interpretado por Nelson Freire, produtor Dominc Fyfe
‘Heitor Villa-Lobos, Sinfonias nº 8, 9 e 11’, de Villa-Lobos, interpretado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, produtor OSESP
‘Villa-Lobos, Quartetos e Cordas’, de Villa-Lobos, interpretado pelo Quarteto Bessler-Reis e Quarteto Amazônia, produtor Mario de Aratanha
ÁLBUM INFANTIL
‘Deu Bicho Na Casa’, de Sula Kossatz, produtores Chico Batera e Fernando Brandão
‘Música de Brinquedo 2’ de Pato Fu, produtor John Ulhoa
‘Sem Você Não A’, de Tom Zé, produtores Paulo Lepetit e Daniel Maia

ÁLBUM PROJETO ESPECIAL

O Auto do Reino do Sol, de ‘Barca dos Corações Partidos’, de produtor Alfredo Del-Penho e Beto Lemos

‘Jobim Orquestra e Convidados’, de Paulo Jobim e Mario Adnet, produtores Mario, Joana e Antonia Adnet
‘Tatanaguê’, de Theo de Barros e Renato Braz, produtor Theo de Barros
MELHOR DVD
‘Do Tamanho Certo Para o Meu Sorisso- Ao Vivo’, de Fafá de Belém, direção Murilo Alvesso
‘Histórias e Canções’, de Bibi Ferreira, direção de Alexis Parrot
‘Jobim Orquestra e Convidados’, de Paulo Jobim e Mario Adnet, direção de Nelsinho Faria
VIDEOCLIPE
‘Maracutaia’, de Karol Conka, direção Brendo e Gonfiantini (Paranoid)
‘Culpa’, de O Terno, direção de Breno Moreira e Bruno Shintate
‘A Volta Pra Casa’, de Rincon Sapiência, direção de Kill The Buddha
  • CATEGORIA INSTRUMENTAL
ÁLBUM
‘Casa de Bituca’, de Hamilton de Holanda Quinteto, produtores Hamilton de Holanda e Marcos Portinari
‘No Mundo Dos Sons’, de Hermeto Pascoal e Grupo, produtor Hermeto Pascoal
‘Quebranto’, de Yamandú Costa e Alessandro Penezzi, produtora Maria Célia Borges
GRUPO
Alessandro Kramer Quarteto (‘Alessandro Kramer Quarteto’)
Hamilton de Holanda Quinteto (‘Casa de Bituca’)
Hermeto Pascoal e Grupo (‘Mundo dos Sons’)
SOLISTA
Hamilton de Holanda  (‘Casa de Bituca’, de Hamilton de Holanda Quinteto)
Hermeto Pascoal  (‘No Mundo Dos Sons’ de Hermeto Pascoal e Grupo)
Yamandú Costa (‘Quebranto’ de Yamandú Costa e Alessandro Penezzi)
  • CATEGORIA MPB
ÁLBUM
‘As Caravanas’, de Chico Buarque, produtor Luiz Claudio Ramos
‘Voz de Mágoa’ de Dori Caymmi, produtor Dori Caymmi
‘Mano Que Zuera’, de João Bosco, produtores João Bosco, João Mario Linhares, Marcello Gonçalves e Francisco Bosco
CANTOR
Dori Caymmi (‘Voz de Mágoa’)
João Bosco (‘Mano Que Zuera’)
Zé Renato (‘Bebedouro)
CANTORA
Joyce Moreno (‘Palavra e Som’)
Zélia Duncan (‘Invento’)
Zizi Possi (‘Faltam Seus Olhos’)
GRUPO
Equale (‘Na Praia de Caymmi’)
Ordinarius (‘Notável’)
Quarteto do Rio (‘Mr. Bossa Nova’)
  • CATEGORIA POP / ROCK / REGGAE / HIPHOP / FUNK
ÁLBUM
‘Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram’, de Novos Baianos, produtores Moraes Moreira e Pepeu Gomes
‘Estado de Poesia, Ao Vivo’, de Chico César, produtores Michi Ruzitschka e Chico César
‘Estratosférica, Ao Vivo’, de Gal Costa, produtor Pupillo
CANTOR
Almério (‘Desempena’)
Chico César (‘Estado de Poesia, Ao Vivo’)
Lulu Santos (‘Baby Baby!’)
CANTORA
Gal Costa (‘Estratosférica, Ao Vivo’)
Simone Mazzer (‘Simone Mazzer e Cotonete’)
Tulipa Ruiz (‘TU’)
  
GRUPO
Nação Zumbi (‘Radiola NZ Volume 1’)
Novos Baianos (‘Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram’)
Tribalistas (Tribalistas’)
  • CATEGORIA REGIONAL
ÁLBUM
‘Caipira’, de Mônica Salmaso, produtor Teco Cardoso
‘É Tempo de Viver’, de Mestrinho, produtor Mestrinho
‘Terra dos Sonhos’, de Renato Teixeira e Orquestra do Estado do Mato Grosso, produtora Yaskara Balassa
CANTOR
Mestrinho (‘É Tempo de Viver’)
Renato Teixeira (‘Renato Teixeira e Orquestra do Estado do Mato Grosso – Terra dos Sonhos’)
Vitoru Kinjo (‘Vitoru Kinjo’)
CANTORA
Andrezza Formiga (‘E tome Forró, Meu Bem!’)
Lia Sophia (‘Não Me Provoca’)
Mônica Salmaso (‘Caipira’)
DUPLA
As Galvão (‘Soberanas’)
Duo Balangulá (‘Certos Tipos e Suas Canções’)
Kleber Albuquerque e Rubi (‘Contraveneno’)
GRUPO
Quinteto Violado (‘Quinteto Violado, 46 anos’)
Sertanilia (‘Gratia’)
Trio Nordestino (‘Canta o Nordeste’)
  • CATEGORIA SAMBA
ÁLBUM
‘Ao Vivo, no Bar Pirajá’, de Moacyr Luz  e Samba do Trabalhador, produtor Max Pierre
‘Espiral de Ilusão’, de Criolo, produtor Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral
‘Munduê, de Diogo Nogueira, produtor Rafael dos Anjos e Alessandro Cardoso
CANTOR
Criolo (‘Espiral de Ilusão’)
Diogo Nogueira (‘Munduê’)
Thiago Miranda  (‘Samba pra Elas’)
CANTORA
Ana Costa (‘Do Começo ao Infinito’)
Leci Brandão (‘Simples Assim’)
Sandra Portella (‘Banho de Fé’)
GRUPO
Épreta (‘Épreta’)
Moacyr Luz e Samba do Trabalhador (‘Moacyr Luz e Samba do Trabalhador, Ao Vivo no Bar Pirajá’)
Tempero Carioca (‘Se o Samba Me Chamar’)

Fonte: https://www.correio24horas.com.br


29º Prêmio da Música Brasileira

julho 18, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação
     O grupo pernambucano, Quinteto Violado, foi indicado pela décima vez ao Prêmio da Música Brasileira na categoria grupo regional e pode levar esse prêmio pela quinta vez. O grupo já foi premiado em 1992(CD Missa do Vaqueiro), 1997(CD 25 Anos Não São 25 Dias), 2011(CD Quinteto canta Adoniran Barbosa e Jackson do Pandeiro) e 2014(DVD Quinteto Violado Canta Gonzagão). este ano o grupo concorre com o Cd "Quinteto Violado 46 anos ao Vivo" produzido pelo produtor musical, Pedro Francisco de souza.   O evento acontecerá dia 15 de Agosto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e conta com o apoio da PETROBRAS.

A Rainha das Palavras

julho 18, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/divulgação

   Não sou escravo da escrita. Escrevo, às vezes escracho, às vezes me encaixo nas fendas do imaginário e saio cascavilhando idéias obscuras pelas locas do pensamento, e me dano a imaginar assuntos soltos, jogados ao vento. Sou escrachado, não uso crachá, sou um malabarista pendurado
na crista de um acróstico. 
   A qualquer momento, posso cair no crivo crônico de uma crítica escravocrata, encravada na crosta de uma academia de letras garrafais, onde os rótulos cravam os critérios de quem escreve ou pensa em escrever. Não estendo panos manchados com tintas de canetas alheias. Em meu varal só penduro camisas com bolsos borrados com o nanquim que recarrega minha própria pena. 
   Quem tem telhado de vidro não joga pedra nos óculos dos outros. Acredito no poema escrito. Por isso, quando escrevo a palavra escravo, descrevo o cravo que crê que o mundo gira em torno da rosa. Acredito no poder da oralidade, me seduz acreditar no fluxo do amor, oral, pois minha língua lambuza a libido, lambendo o sumo salgado, suado, que sai dos poros de uma palavra clitoriosa, dita por uma musa grega sugada pela imaginação de um poeta louco, que colocou a poesia nos seios de uma metáfora e achou que a vida era uma mamadeira. 
   A palavra escrita pode sair da página, se tornar física e acelerar a química entre dois corpos. Uma palavra bem dita pode fazer o invisível aparecer. Uma palavra mal dita pode exterminar o frenesi de um texto que poderia ser um romance escrito com a tinta azul de uma caneta Bic, daquelas que falham, e que a gente sacode, esfrega na palma das mãos, mas que no final entregamos a prova pronta para o professor, não importando se o resultado será a nota máxima ou não. Palavras são palavras, mesmo ditas em silêncio. 
   Reverencio aqui, a rainha das palavras: AMOR.
(Maciel Melo)

Tem Cordel no Cinema

julho 18, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
Dulce Lima, Leandro Gomes de Barros e Dedé Monteiro
     O paraibano de Pombal, Leandro Gomes de Barros é considerado o Pai do Cordel Brasileiro. Nas palavras de Carlos Drummond de Andrade foi o "Príncipe da Poesia Brasileira".
    O cordel, como se sabe, é uma das mais expressivas manifestações literárias do Brasil. Nascida e fortalecida entre escritores e leitores das classes mais pobres, semialfabetizados ou mesmo analfabetos, com forte predominância no meio rural, virou um dos símbolos do Nordeste e ultrapassa os 150 anos.
    Nesta quinta-feira, 19/07/18, Leandro e o Cordel serão temas da sessão do Cineclube do Verso, em Tabira, a partir das 19h30, na Casa da Cultura. Esta é a sexta sessão do ano, sempre com acesso gratuito, acompanhamento de intérpretes de Libras e complementadas por bate-papos e recitais coordenados pelo Poeta Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana, Dedé Monteiro.
   Nesta edição os convidados são a Mestra em Cultura Popular, ganhadora do Prêmio Leandro Gomes de Barros do Ministério da Cultura, Dulce Lima, e o poeta Cauã Silva, membro do Grupo Infância Rimada.
   O Cineclube do Verso tem o incentivo do Funcultura e apoio da Prefeitura de Tabira. "A cada sessão temos consolidado o despertar de novos públicos pelo cinema e confirmado o êxito desta mistura do cinema com a poesia", comemora o produtor cultural Alexandre Morais, responsável pelo projeto.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Oficinas gratuitas no FIG

julho 17, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
Olha só as 14 oficinas que serão realizadas no Festival de Inverno de Garanhuns 2018 com inscrições gratuitas. Inscrições por email até o dia 22/07.

1- CURTA PARA GRANDES AMADORES
2- NOS CLICKS DO FIG, CELULAR NA MÃO E ENTREVISTAS DE MONTÃO…
 
3- A LUDICIDADE DOS OBJETOS NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 
4- TEORIA MUSICAL BÁSICA DE BANDAS MUSICAIS E MARCIAIS
 5- DANÇA AFRO CONTEMPORÂNEO 
6- BRINCANDO DE DANÇAS URBANAS
 7- DANÇA DOS ORIXÁS 
8- CULINÁRIA SUSTENTÁVEL 
9- UM CORAÇÃO ENCENADO NA COTIDIANIDADE
10- JOGOS DO PATRIMÔNIO
11- FOTOGRAFIA MUSICAL

 12- “BREAK – DANÇA DE RUA” 
13- RIMAS E MÉTRICAS
14- DOCUMENTANDO
Veja todos os detalhes e forma de inscrição em: www.cultura.pe.gov.br

segunda-feira, 16 de julho de 2018

julho 16, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

No sertão antigo

Um moleque no corte assobiando, 
Um cavalo pastando na ladeira, 
Uma briga de bois na bagaceira, 
E um bueiro malfeito “cachimbando”.


Um novilho pé-duro ruminando
Na sombra do oitão da bolandeira,
Um telhado coberto de poeira, 
E um rebanho de ovelhas descansando.


Dois bois mansos crioulos atrelados,
Parecidos em tudo, emparelhados, 
Vão puxando a almanjarra sem preguiça.


Enquanto várias campesinas belas
Aparecem cantando nas janelas
Duma casa de alpendre à tacaniça.

                                 < Bio de Crisanto >

julho 16, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Festival de Cinema de Triunfo abre inscrições para oficinas

julho 16, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
     A sertaneja, mas fria, cidade de Triunfo, em Pernambuco, sedia, de 6 a 11 de agosto o seu 11º Festival de Cinema. A promoção é do Governo do Estado e a programação envolve outros municípios.
   Para quer participar das atividades de formação, o momento de inscrever-se para as oficinas. As opções são Crítica cinematográfica, com Carol Almeida, Documentando, com Marlon Meireles, e Roteiros, com Allan Ribeiro.
  As inscrições devem ser feitas pelo e-mail festivaldetriunfope@gmail.com até o dia 26/ de julho. Mais detalhes em www.cultura.pe.gov.br.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

julho 11, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Detalhes

julho 11, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Foto: Divulgação


   “Detalhes” é uma composição da dupla Roberto Carlos (1941) e Erasmo Carlos (1941). Lançada em 1971, é a melhor composição da dupla, segundo a maior parte dos fãs de Roberto Carlos.

   Na biografia do “Rei”, Paulo César de Araújo relata a gênese de “Detalhes”. Em uma noite de março de 1971, Roberto teve uma inspiração, pegou o violão, dedilhou alguns acordes e registrou-os em um gravador. No dia seguinte, ao ouvir a fita, considerou os primeiros versos que havia composto tão ruins que chegou a pensar que havia bebido quando os concebeu. Passou a trabalhar naquela promissora composição e recriou os primeiros versos, desta vez em caráter definitivo: “Não adianta nem tentar me esquecer/ Durante muito tempo em sua vida eu vou viver...” Mais tarde Roberto telefonou para o seu parceiro Erasmo Carlos, falando em um tom emergencial: “Meu irmão, vem pra cá porque pintou uma música que eu acho que não poderemos deixar pra depois.” Erasmo viajou imediatamente do Rio para São Paulo e a dupla passou uma tarde inteira trabalhando na canção até que ela ganhasse contornos definitivos.
   Sobre a gravação registrada no disco de 1971, Roberto comenta: “Nesta composição consegui dizer tudo o que queria e da forma que queria dizer.” Não à toa tornou-se a música preferida do Rei. Méritos também devem ser compartilhados com o produtor do álbum, Evandro Ribeiro e o arranjador e criador da antológica introdução instrumental, o maestro norte-americano Jimmy Wisner.
   Tal qual Bentinho em “Dom Casmurro”, “Detalhes” é um auto de defesa narrado em primeira pessoa de um homem que relembra um amor do passado. Porém, não encontraremos na canção de Roberto nenhum ódio ou ressentimento. É uma música que demonstra um macho sensível que, ferido em seu orgulho, expia sua dor ao mesmo tempo que busca disfarçá-la com certo ar de desdém. E faz isso com maestria, através da agudeza de versos que, ao final de cada estrofe, entoam o mantra dos amantes que nutrem o sentimento de que, por mais lábios que seus amores do passado venham a beijar, permanecerão incólumes em um canto intocado da memória sentimental do coração: “você vai, vai lembrar de mim.”

A canção esteve presente na trilha sonora da novela “Vira Lata” (1996 – Roberto Carlos)


DETALHES
(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito tempo
Em sua vida
Eu vou viver...

Detalhes tão pequenos
De nós dois
São coisas muito grandes
Prá esquecer
E a toda hora vão
Estar presentes
Você vai ver...

Se um outro cabeludo
Aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer
Saudades minhas
A culpa é sua...

O ronco barulhento
Do seu carro
A velha calça desbotada
Ou coisa assim
Imediatamente você vai
Lembrar de mim...

Eu sei que um outro
Deve estar falando
Ao seu ouvido
Palavras de amor
Como eu falei
Mas eu duvido!
Duvido que ele tenha
Tanto amor
E até os erros
Do meu português ruim
E nessa hora você vai
Lembrar de mim...

A noite envolvida
No silêncio do seu quarto
Antes de dormir você procura
O meu retrato
Mas da moldura não sou eu
Quem lhe sorri
Mas você vê o meu sorriso
Mesmo assim
E tudo isso vai fazer você
Lembrar de mim...

Se alguém tocar
Seu corpo como eu
Não diga nada
Não vá dizer
Meu nome sem querer
À pessoa errada...

Pensando ter amor
Nesse momento
Desesperada você
Tenta até o fim
E até nesse momento você vai
Lembrar de mim...

Eu sei que esses detalhes
Vão sumir na longa estrada
Do tempo que transforma
Todo amor em quase nada
Mas "quase"
Também é mais um detalhe
Um grande amor
Não vai morrer assim
Por isso
De vez em quando você vai
Vai lembrar de mim...

Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito
Muito tempo em sua vida
Eu vou viver
Não, não adianta nem tentar
Me esquecer...


terça-feira, 10 de julho de 2018

Bossa nova chega aos 60 anos desprestigiada no Brasil

julho 10, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
Por José Teles
Jornal do Commercio
 
   “É a primeira vez na vida que gravo um ventríloquo”, teria comentado um técnico do estúdio da Odeon durante uma sessão de gravação com um desconhecido cantor baiano, no dia 10 de julho de 1958. O cantor era João Gilberto, a música era Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Ali nascia a bossa nova. Há quem considere que a BN nasceu com o álbum Canção do Amor Demais, gravado em abril de 1958, e lançado no mês seguinte. Numa das faixas do disco, a mesma Chega de Saudade, originalmente um chorinho, João Gilberto apresenta pela primeira vez em disco a batida de violão que mudaria os caminhos da música popular brasileira.
   Outros cantores arvoraram-se a criadores da bossa nova. Tito Madi foi um deles. “Talvez tenha sido eu que um dos que iniciaram em 1955, esta maneira de cantar baixinho, e falando”, disse Madi, numa entrevista à revista Radiolândia, quando João Gilberto chegou ao topo das paradas de sucesso, em 1959. Foi uma escalada veloz: o 78 rotações com Chega de Saudade e Bim-Bom Bom (João Gilberto) só foi lançado em outubro, causando um impacto impossível de ser mensurado seis décadas depois. Aquele samba de andamento diferente alterou o curso de muitos jovens cujo ideal era conseguir ingressar na universidade, o sonho da classe média.

Matéria completa em https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2018/07/10/bossa-nova-chega-aos-60-anos-desprestigiada-no-brasil-346514.php

Os Brutos Também Amam

julho 10, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação

    Era necessário reacender seu plano de luz. Se penumbrou, se sublinhou, reticenciou o assunto e encerrou o monólogo. Entendeu por fim que nada será como antes. "No princípio era o verbo". Agora, subjetivando-se entre os vertebrados, entre pássaros, folhas, flores e frutos, passa a perceber que "Os brutos também amam". Diz uma velha canção, que se faz recordar. Cada cabeça é um mundo, cada mundo tem suas tribos. A sua é de Já, de agora e sempre. O eterno é uma incógnita, o amor é livre, está a milhões de anos luz do seu umbigo. Em seu entorno, seres invisíveis, incomensuravelmente superiores à sua significância, se fazem presentes em cada molécula do ar que respira. 
  A noite foi longa, a luz do seu olhar iluminava na melancolia daquela música que hipnotizava a platéia ali presente. Era imprescindível uma concentração mais abstrata, pois o desejo lhe rasgava a carne, à medida em que as lembranças aceleravam o ritmo da última canção, que fizera protagonizando a mais cruel de suas tentações. Cânticos e louvores a Eros soavam pela madrugada.             
 Era o último ato. As luzes que azulavam o tablado, aos poucos se amiudavam, fazendo desaparecer a imagem que serviu de mote para uma fábula ferida, cheia de reticências, parágrafos e interrogações. Deu o último acorde, pôs o instrumento no pedestal, guardou a batuta e se curvou perante o público, reverenciando a todos, que o aplaudiam de pé, e assim foram todos os concertos de uma opereta que termina agora, entre a nudez da alma e o sobre-tudo da razão. A sinfonia da vida faz uma pausa, para dar inicio a uma nova composição. 
 Um novo mote surge entre o virtual e a fantasia, a orquestra lhe espera, e mais um bolero se fará fundo musical para o atavismo de sua poesia.
< Maciel Melo >

domingo, 8 de julho de 2018

Guerreiro Que Cai De Pé...

julho 08, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação

     O poeta e escritor tabirense, Genildo Santana, lança o seu mais recente livro em São Paulo, dia 22 de julho, no restaurante Feijão de Corda, Bairro Santana. De volta pra casa, lança na Escola Dom Bosco, dia 03 de agosto.

"Free Nordestino"

julho 08, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação

     O Quinteto violado faz dois shows em comemoração aos 47 anos de estrada. O nome do espetáculo "Free Nordestino" é uma referência ao cantor e compositor baiano Gilberto Gil.
   Os shows acontecem no Teatro Arena no Rio de Janeiro nos dias 12 e 13 de julho, às 19 horas.



2º Festival Cultural da Juventude

julho 08, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários

     A cidade da Pedra, no agreste pernambucano, sedia o 2º Festival Cultural da Juventude nos dias 12 a 15 de julho. São várias atrações da música nordestina e grupos culturais da região.

Imagem/Divulgação

Imagem/Divulgação

Imagem/Divulgação

Imagem/Divulgação

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Férias no cinema

julho 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
   

   Se o mês de julho pede diversão, nada melhor do que diversão com arte e arte com educação. Com esta proposta o Cineclubinho Pajeú realiza duas sessões este mês, uma no próximo domingo, dia 08, e outra no dia 22. Sempre no Cine São José, em Afogados da Ingazeira (PE), sempre às 17 horas, sempre com entrada grátis e sempre com contação de histórias e intérpretes de Libras.
   Para este domingo, os filmes selecionados foram O acampamento, com a Turma do Chaves em desenho animado, e o premiadíssimo 10 centavos, produção baiana do diretor Cesar Fernando de Oliveira. O Cineclubinho Pajeú conta com o incentivo do Funcultura.

Serviço:
Sessão do Cineclubinho Pajeú
Data: domingo, 08/07/18
Hora: 17 horas
Entrada grátis

julho 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

O sertão nos pés

julho 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

   A profissão de seleiro está na alcunha de Espedito graças à tradição da família: aprendeu o ofício com seu pai, que aprendeu com o pai dele, o primeiro dos Seleiros na região do Cariri. Acontece, porém, que os vaqueiros começaram a rarear no sertão cearense, e a sela, gibão e instrumentos de montaria viraram coisa do passado. Há décadas, Espedito Seleiro, por batismo Espedito Velozo de Carvalho, tratou de reinventar a arte em couro. Percebeu que as mulheres eram vorazes consumidoras de sandálias e que as combinações de arabescos e cores não se esgotavam: “O pessoal mais sabido chama design, eu digo desenho colorido”.
   O estilo das formas que desenha no couro renova a estética do cangaço e a identidade nordestina. “Me inspirei nos antigos clientes, tropeiros, vaqueiros e ciganos”, conta. Hoje, com uma linha de produção na pequenina Nova Olinda, a 500 quilômetros de Fortaleza, ele assegura: “Mesmo quando faço uma coisa parecida, boto uma diferença”. Verdadeiro ponto turístico na cidade, a oficina funciona com a mesma máquina de cortar couro que foi do pai de Espedito, Raimundo Seleiro. “Se a máquina falasse, contava a história bem melhor do que eu”, brinca o artesão. Os seis Seleiros da quarta geração também trabalham na loja-ateliê, que funciona desde as sete da manhã.
   Ainda se veem por lá algumas peças de gibão, tapete e montaria, mas o carro-chefe são mesmo as sandálias – modelo Maria Bonita (feminina) ou modelo Lampião (masculina) –, além de carteiras e bolsas. Em um mural na parede, fotos e recortes de revistas mostram até onde os calçados sertanejos já foram. Gente como a apresentadora Regina Casé e o cineasta Guel Arraes posa com o sertão nos pés. As peças aparecem em desfile da Cavalera, na São Paulo Fashion Week de 2004, e em filmes, como 2 Filhos de Francisco, de 2005. “Acho que se meu avô e meu pai vissem o que fizemos não iam acreditar”, conclui Espedito.

Texto copiado de: www.almanaquebrasil.com.br 
Foto maior copiada de: www.somosvos.com.br
Foto menor copiada de: www.artesol.org.br / Crédito: Waldemar Cunha

julho 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

19ª Fenearte

julho 04, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação


Imagem/Divulgação

     Terá início nesta Quarta-Feira(04/07) a 19ª Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato) no Centro de Convenções em Olinda. Este ano o grande homenageado será o pernambucano de Aliança, Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salustiano, que além de músico era também compositor, ator e artesão. Mestre Salustiano foi o fundador do Maracatu Rural Piaba de Ouro e em 2007 ao completar 54 anos de carreira recebeu o título de "Patrimônio Vivo de Pernambuco".
     A programação segue até Domingo(15/07) e contará com  vários shows culturais como também exposições de artesanatos de várias regiões do Brasil  e de várias partes do mundo. mais informações no site http://www.fenearte.pe.gov.br

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Espelho de Banheiro

junho 28, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação


     Ontem estive deserto, hoje acordei multidão. Me olho no espelho, me espalho, me molho, me deixo chover. Me ganho, assanho a alma e vou ao banheiro cantar aquela música que ainda não fiz. A acústica é perfeita, me lembro dela e acelero o andamento rítmico da imaginação. 
     Ah! Meu velho banheiro! Qual músico nunca foi lá, testar a sonoridade de seu instrumento, ou se imaginar sendo Pavarotti, Plácido Domingos, João Gilberto, Luiz Gonzaga, Elis Regina, Edit Piaf ou Elvis Presley? Qual ator nunca esteve diante de um espelho de banheiro, sonhando ser o personagem que ainda não fez? Quem nunca cantou num banheiro, nunca acordou sonhando ser a bola de Pelé ou a tinta que Leonardo da Vinci escolheu para pintar a Mona Lisa. O primeiro estúdio, a primeira experiência sexual, o primeiro palco, o primeiro camarim, a primeira fossa, o primeiro vômito, a primeira ressaca, o primeiro tudo. 
     Ah! Meu saudoso e velho banheiro! Ficava horas e horas brincando com o eco, dialogando com os sonhos e digladiando com meus preconceitos, que não eram poucos. Ali era a minha caixa de fantasias onde eu guardava meus segredos, meus arrepios, meus medos, minhas trancas, meus enredos, passados cheios de muros. Meus pensamentos impuros, minha indecência medonha, rebelde, rude, risonha, zombando da inocência. 
   Foi no meu velho banheiro, que sonhei ser violeiro, cidadão e cantador. Lendo gibis capa e espada, playboy, palavra cruzada, velho western, bandoleiro, lá no meu velho banheiro, me tornei um sonhador.
(Maciel Melo)

terça-feira, 26 de junho de 2018

junho 26, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

junho 26, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

segunda-feira, 25 de junho de 2018

O massacre de Angico

junho 25, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários


   De 25 a 29 de julho de 2018 Serra Talhada, no Sertão pernambucano, sedia mais uma temporada do Massacre de Angico, este referente aos 80 anos da morte de Lampião. O texto é de Anildomá Willans de Souza e a Direção de José Pimentel.
   O espetáculo teatral conta com mais de cem atores e figurantes, transportando os expectadores para as primeiras décadas do século passado, quando o ambiente hostil do sertão foi palco da saga de Lampião e Maria Bonita. As sessões acontecem na Estação do Forró, com acesso gratuito.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

20º Mostra SESC Cariri de Culturas

junho 20, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem/Divulgação


     Desde o dia 1º de junho, o Sesc Ceará lançou edital de seleção para artistas e grupos de todo o Brasil que desejam integrar a programação da 20ª Mostra Sesc Cariri de Culturas. Considerado como um dos maiores projetos de difusão da cultura no País, neste ano o encontro acontece de 16 a 20 de novembro, em diversas cidades da região Sul do Ceará. A inscrição é gratuita e somente pela internet no endereço eletrônico www.mostracariri.com.br
Grupos e artistas nas áreas das artes cênicas (teatro, circo, dança), audiovisual, artes visuais, literatura e música interessados em participar podem se inscrever até o dia 30 de junho.
     É necessário atenção a todos os requisitos do edital para efetivar a inscrição. Os trabalhos inscritos serão selecionados por uma equipe de curadoria composta por técnicos de cultura da instituição, artistas e profissionais convidados.
     A Mostra não tem caráter competitivo e se apresenta como espaço de estímulo à produção nas diversas áreas artísticas, com proposta de apresentações, vivências, ações formativas e intercâmbios para desenvolvimento de projetos colaborativos nas mais variadas categorias. Nesse esforço, grupos de tradição popular são convidados pelo Sesc.
Sobre a Mostra
     Idealizada pelo Departamento Regional do Sesc Ceará, a Mostra Sesc Cariri de Culturas chega à 20ª edição como palco de difusão das mais diversificadas manifestações artísticas e culturais. A mostra cultural acontece na região do Cariri, que se transforma em cenário para apresentações de espetáculos de teatro, dança, exposições, shows, rodas literárias, performances poéticas, mostras de cinema e vídeo além de ações formativas e seminário.

Saiba mais

Inscrições para 20ª Mostra Sesc Cariri de Culturas
Período: 1º a 30 de junho
Ficha on-line e edital em www.mostracariri.com.br
Informações: inscricao@mostracariri.com.br
Gratuito

Fonte: http://mostracariri.sesc-ce.com.br