
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Sim e não a reis e rainhas
Digo sim à rainha dos ofícios
A arte
A arte
Digo não à rainha dos sacrifícios
A servidão
Digo sim à rainha do que se divide
A parte
Digo não à rainha do que nos agride
A falta de pão
Digo sim ao rei dos convictos
O mártir
Digo não ao rei-menor dos veredictos
O do que se julga senhor
Digo sim ao rei da inocência
O guri
Digo não ao rei da truculência
O ditador
Digo sim e digo não a reis e rainhas
De peito aberto me entrego à rainha do crédito
A verdade
E beijo com lábios de fogo a rainha das palavras
Liberdade.
< Virgílio Siqueira, musicado por Maciel Melo >
A servidão
Digo sim à rainha do que se divide
A parte
Digo não à rainha do que nos agride
A falta de pão
Digo sim ao rei dos convictos
O mártir
Digo não ao rei-menor dos veredictos
O do que se julga senhor
Digo sim ao rei da inocência
O guri
Digo não ao rei da truculência
O ditador
Digo sim e digo não a reis e rainhas
De peito aberto me entrego à rainha do crédito
A verdade
E beijo com lábios de fogo a rainha das palavras
Liberdade.
< Virgílio Siqueira, musicado por Maciel Melo >
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Xico Bizerra lamenta a falta de renovação do pé-de-serra

Por José Teles
Foto: Felipe Ribeiro/JC imagem
Matéria copiada de www.jc.com.br
Xico Bizerra, nascido no Crato (CE),
morando desde final dos anos 60 no Recife, foi durante 28 anos
funcionário do Banco Central do Brasil. Em 1999, saiu por uma porta, a
do BC, e entrou por outra, a da música. Claro, não foi a aposentadoria
que trouxe a inspiração. Ele já rabiscava umas letras, já assoviava umas
músicas:
“Mas achava que não dava pra conciliar, fazer bem as duas coisas. “Quando saí do banco, fiz umas coisinhas, gravei uma fita demo e mandei pra 12 artistas. Só Irah Caldeira me respondeu. Sugeriu que fizesse um disco. Convidei alguns intérpretes, o disco foi feito, e deu certo. Vendeu bem, foi bem de crítica e me incentivou a fazer outro”, conta Xico Bizerra sobre o início do projeto, Forroboxote que completa 20 anos com mais um disco: Cantigas de Sanfoneiro. O lançamento acontece hoje, na Passa Disco, no Espinheiro, às 19h, com canjas do guitarrista João Neto e Luizinho da Serra.
“Mas achava que não dava pra conciliar, fazer bem as duas coisas. “Quando saí do banco, fiz umas coisinhas, gravei uma fita demo e mandei pra 12 artistas. Só Irah Caldeira me respondeu. Sugeriu que fizesse um disco. Convidei alguns intérpretes, o disco foi feito, e deu certo. Vendeu bem, foi bem de crítica e me incentivou a fazer outro”, conta Xico Bizerra sobre o início do projeto, Forroboxote que completa 20 anos com mais um disco: Cantigas de Sanfoneiro. O lançamento acontece hoje, na Passa Disco, no Espinheiro, às 19h, com canjas do guitarrista João Neto e Luizinho da Serra.
Veja a matéria completa em: https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2019/11/20/xico-bizerra-lamenta-a-falta-de-renovacao-do-pe-de-serra-393231.php
domingo, 10 de novembro de 2019
Mancha negra
Por Maciel Melo
Eu preciso dizer algo sobre tudo que mata, sobre tudo que maltrata a vida e alimenta a morte.
Eu preciso dizer qualquer coisa que desengasgue o meu repúdio e tire de mim a repugnância do vil-metal.
Mas quando abri os olhos, hoje, um poeta, parceiro, e amigo já havia dito; e preferi fazer minhas a suas palavras.
Então leiam o que o poeta Virgílio Siqueira disse:
NÓDOAS AO MAR
Manchas que se esgueiram pelo mar
Sem se anunciarem de onde vêm
De quem são; pra onde iriam
Regurgitadas; se alastram e vêm pelas águas
Em compostos de estranha matéria
De pervertidas entranhas
Falso canto de sereia
Envasados em tonéis de engodo
Que, em contato com a vida, mata ou definha
Essa nódoa é do que vem do âmago da Terra
O que seria pra mover os sonhos
Vira mancha e os ferra
Com fórmulas químicas letais
Espalham nódulos na fímbria da praia
Depois do sufocamento das algas e dos corais
As manchas são o que vem do âmago da Terra
É o que abjeta os desejos dos homens
(É o combustível das guerras)
Cerne dos martírios do mundo
O que enriquece uns tais e mata vários
Bendito e maldito magma; morte dos aquários
Desde o fundo mar, puindo a malha das ondas
Até aqui, onde o quebra-mar estronda
Contra a ignomínia dos boçais
Quem chorará sobre o óleo derramado
A matéria-prima do que move o mundo
E gira a infâmia desse vil mercado?
De onde vem o óleo
Que alimenta o ódio
Substrato insidioso e desejado?
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Lançado edital para autores do Pajeú
Foi
lançado hoje (16) o 1º Edital de Publicação do Conselho Editorial do Pajeú. Em
parceria com a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, o objetivo é a
publicação de dois livros e dez cordéis. O prazo, no entanto, é curto. As
inscrições devem ser feitas até o dia 24 de outubro próximo, presencialmente na
Secretaria de Cultura de São José do Egito ou através do email
conselhoeditorialdopajeu@gmail.com.
"Estamos contatando as secretarias e órgãos de cultura dos municípios do Pajeú para que possam auxiliar na divulgação e inscrição das obras. A previsão é lançar os livros e cordéis em janeiro", diz Isabelly Moreira (foto), presidente do Conselho.
A Cepe assegurou a doação de 500
exemplares das obras selecionadas aos autores e a distribuição em toda rede de
bibliotecas públicas estaduais de Pernambuco. Podem concorrer escritores naturais
do Sertão do Pajeú ou que residam na região há pelo menos cinco anos. Mais
detalhes no próprio edital ou no fone/whatsapp 87 9 9955 3445.
Agreste respira arte contemporânea na 2ª Bienal do Barro
De
17 outubro a 15 de novembro, Caruaru receberá a 2ª Bienal do Barro. A
mostra, idealizada pelo artista Carlos Mélo, com o tema “Nem tudo o que
se molda é barro” acontecerá no Galpão da Fábrica Caroá e no Sesc
Caruaru. Evento reunirá 16 artistas de todo Brasil, convidados pela
curadoria de Márcio Harum. A realização e produção é da Jaraguá
Produções fomentado pelo Funcultura, Sesc e Prefeitura de Caruaru. A
bienal que teve sua primeira edição em 2014, gera um potente campo de
condições para o resgate do barro, como símbolo cultural da região, e
através desse AGRESTE/RESGATE a retomada da força telúrica, de um
território considerado celeiro de produção artística.
Carlos
Mélo explica que a Bienal do Barro se consolida como um projeto inédito
no país e de flexão entre a arte popular e a arte contemporânea, através
de ações educativas. “O intuito é gerar novas plataformas de produção
artística, em uma região como o Agreste pernambucano, até então, fora do
circuito da arte, cuja tradição e a produção de sentido se constituem
através do barro e que vem sofrendo com a falta de políticas culturais,
incentivo e fomento de outras linhas de ação para a preservação do
patrimônio cultural”, reitera o idealizador.
O
curador da bienal Márcio Harum destaca que a intenção é perpetuar o
evento pelos próximos anos para que a discussão sobre a produção
artística do Agreste não se acabe. Ele, que é coordenador do programa
educativo no Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo), selecionou 16
artistas que utilizaram o barro como suporte artístico para ecoar a arte
contemporânea em várias plataformas (performances, intervenções
artísticas e espaciais, esculturas, objetos, vídeos e arte sonora). “O
visitante fará um mergulho em espaços históricos como o pavilhão da
Fábrica Caroá, um galpão da década de 1930, que já foi uma grande
potência econômica para a cidade”, observa. A abertura será nesta
quinta-feira as 18h, com performance inédita de Flávia Pinheiro.
A
mostra contará com instalações e performances de Alan Adi (Aracaju, SE),
Amanda Melo da Mota (Recife, PE),, Aline Motta (São Paulo, SP), Flávia
Pinheiro (Recife, PE), Isabela Stampanoni (Recife, PE), Jared Domício
(Fortaleza, Ceara), Júlio Leite (Campina Grande, PB), Sallisa Rosa
(Goiânia, GO), Zé Carlos Garcia (Aracaju, SE), Aline Motta (São Paulo,
SP), Conceição Myllena (João Pessoa, PB), Cristiano Lenhardt (Recife,
PE), Denilson Baniwa (Rio de Janeiro, RJ), Renata Felinto (São Paulo,
SP),Matheus Rocha Pitta (Tiradentes, MG), Paulo Meira (Arcoverde, PE),
Claudineide Rodrigues e Virgínia de Medeiros (Feira de Santana, BA).
Programação
2ª Bienal do Barro do Brasil
Terça a domingo
Das 9h às 17h
Acesso: Gratuito
Núcleo Contemporâneo / Programa Educativo
Data: 17 de outubro a 15 de novembro
Horário de visitação: 9h às 17h terça à Domingo.
Local: Fábrica Caroá
Endereço: Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100
Programação: Toda quinta-feira as 15h, haverá rodas de conversas com convidados sobre arte e a bienal – sexta-feira curso semente – sábado atividades artísticas de atelier – terça a domingo visitação.
Data: 17 de outubro a 15 de novembro
Horário de visitação: 9h às 17h terça à Domingo.
Local: Fábrica Caroá
Endereço: Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100
Programação: Toda quinta-feira as 15h, haverá rodas de conversas com convidados sobre arte e a bienal – sexta-feira curso semente – sábado atividades artísticas de atelier – terça a domingo visitação.
Cida Pedrosa lança livro em seu aniversário
“Você
que vem, venha com tempo e ouvido atento, que a viagem é em
distância e fundura”, convida o prefácio do livro Solo para
vialejo, da poeta Cida Pedrosa, editado pela Cepe. Em 128 páginas,
um longo poema épico-lírico se inicia versando sobre um percurso
que segue do litoral para o Sertão. Foi lá, mais precisamente em
Bodocó, que Cida nasceu. Mas será no Recife, dia 18 de outubro, que
ela celebrará seu aniversário com o lançamento da nova obra, na
Venda Bom Jesus, às 19h. Durante o lançamento, as cordelistas
Susana Moraes e Mariane Bigio farão leitura de trechos do livro.
Haverá ainda apresentação do projeto Jazz na Venda, com repertório
voltado para o blues.
“Cida
Pedrosa, esta mulher que sabemos multidão, poeta de
palavra-labareda, é quem nos leva pela língua à infância da nossa
história, Terra Brasilis, sangue e seiva, suas cores, seus ritmos,
e, em cores e ritmos, suas extraordinárias mestiçagens”, continua
poeticamente o prefácio assinado pela poeta, ensaísta, crítica e
cronista paulista Mariana Ianelli.
A
viagem de retorno às memórias da escritora recorda a diáspora do
negros e negras, índios e índias, homens e mulheres oprimidos que
saíram do litoral para o Sertão após a devastadora chegada dos
brancos. “Ao celebrar e refletir esse período, faço um link sobre
a música sertaneja e o blues”, revela Cida. Na jornada são
descritos o clima, a fauna e a flora, a geografia do caminho,
cheiros, sabores e sons que viajam a uma distância tão longa quanto
o Sertão do litoral, e também tão profunda quanto a busca pela
própria identidade. “É uma narrativa fragmentada, assim como são
as nossas memórias. Ninguém se lembra do percurso da vida de forma
linear. Tem horas que é pura biografia e tem outras que é pura
ficção”, revela Cida.
Referências
estéticas da poesia moderna, da cultura pop - Bob Dylan, Caetano
Veloso - se misturam aos campos de algodão, por exemplo, que
aparecem exibindo a dureza do trabalho de plantio e colheita e a
memória afetiva desse cenário. “Pode-se afirmar que o poema é
todo construído a partir de tensionamentos que assumem diversas
configurações: entre o individual e o comunitário, entre racional
e o afetivo, e, naturalmente, entre o lírico e o épico. A tensão
entre as memórias pessoais e as coletivas funciona como um pêndulo
entre o “dentro” e o “fora”, entre o que pertence ao domínio
da memória afetiva do indivíduo e o que está fincado numa memória
cultural compartilhada”, diz o editor da Cepe, Wellington de Melo,
em texto presente no livro.
O
vialejo - como é chamada a gaita no interior - foi o instrumento que
Cida ganhou do pai na infância mas nunca tocou. A música negra
perpassa a poesia juntando o blues aos ritmos sertanejos. “O baião
é negro, o xote é negro. Havia bandas de blues nos anos 1940 em
Petrolina, São José do Egito, Bodocó...”, garante Cida, que
continua tentando tocar a gaita. “Nunca aprendi a tocar. Tento
aprender e não consigo”. O poema, no entanto, sugere que ela ainda
o pode fazer a qualquer momento, ou que sempre o fez. “A jornada é
circular, não há um ponto de chegada, apenas a percepção que a
identidade se encontra no próprio ato de resistir/existir”,
completa Wellington.
“(...)
serra talhada talha o verso pajeuzeiro
serra
talhada é telha tinhosa que divide sertões
ao
nordeste espraia-se são josé do
egito
uma trilha para o verso a veia
e
a velocidade da métrica para as
rimas
rubras vindas de outros mares
mouros
murmuradas e lamentadas
em
violas serra talhada berço
de
virgulino aquele pardo que se
fez
povo poder e pária migrou do
campo
de algodão para o campo
de
batalha se fez punhal e fé escuridão
e
facho quimerou ser tapera
para
marias e dadás banidos
de
todos os gêneros e negros sem
destino
se fez corisco e cascavel se
fez
imagem e
imaginário
imaginário
imaginário(...)
(...)
te encontro me encontro
te
encontro me
encontro
te
encontro
no
vialejo azul que ganhei do meu pai quando
menina
e nunca aprendi a tocar
na
canção
azul
na
flor
azul
no
anjo
azul
na borboleta
azul
na
flor árida
e
azul
me
encontro e te encontro
no
ser
ser
tão assim
sertão
e
só (...)”
domingo, 18 de agosto de 2019
Por André Luis

Com a participação das turmas do pré 1 e
2 do CEI Maria Genedi Magalhães, terminou na tarde desta sexta-feira
(16), o projeto Nem Meu, Nem Seu: Museu, idealizado pelo poeta e
produtor cultural Alexandre Morais e pela Fundação Cultural Senhor Bom
Jesus dos Remédios, mantenedora do Museu do Rádio, do Cine Teatro São
José e da Rádio Pajeú – primeira emissora de rádio do Sertão
Pernambucano, inaugurada em 04 de outubro de 1959, com incentivo do
Funcultura e apoio da Prefeitura de Afogados da Ingazeira, através da
Secretaria Municipal de Educação.
Turmas do ensino básico ao ensino médio,
EJA, ensino técnico e universitários, de 28 instituições, entres
escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, IFPE, Fasp e centros
comunitários, além de sócios contribuintes da Fundação Cultural Senhor
Bom Jesus dos Remédios puderam conhecer a história do rádio no Brasil, o
nascimento da Rádio Pajeú e o acervo de rádios antigos, peças e
equipamentos usados pela emissora, como por exemplo os primeiros
transmissores, a primeira mesa de som e o histórico microfone usado por
autoridades e repórteres durante a inauguração da barragem de Brotas.
Uma
verdadeira aula de história, daquelas que não são contadas em livros
escolares. Surpreendeu o número de pessoas que não tinham o conhecimento
da existência do museu.
Através do projeto, os visitantes
puderam ver como a história da Rádio Pajeú se funde com a história de
Afogados da Ingazeira. Ficaram sabendo, por exemplo, que os responsáveis
pela criação do hino do município são dois nomes que fizeram parte dos
desbravadores do rádio no Sertão: Waldecy Menezes e Dinamérico Lopes,
nomes fundamentais na história da Rádio Pajeú.
Os números do projeto são
impressionantes. Foram 52 turmas nos horários da manhã, tarde e noite,
do ensino básico ao ensino médio, seguindo pelo EJA, ensino técnico e
universitário, de 28 instituições atendidas, entres escolas públicas e
privadas, urbanas e rurais, IFPE, Fasp e centros comunitários, além de
sócios contribuintes da Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos Remédios.
Cerca de 2.500 visitantes, 52 palestras e apresentações.
O projeto se dividia em dois momentos.
No primeiro era feita uma visita monitorada, onde era contada a história
da Rádio Pajeú e de seus personagens com a apresentação do acervo e
explicação de como funcionavam algumas das peças antigas. Nessa parte se
dividiram o diretor da Rádio Pajeú, jornalista e radialista, Nill
Júnior, o poeta e produtor cultural, Alexandre Morais e o jornalista e
radialista André Luis.
Em
outro momento os visitantes se encontravam com personalidades que fazem
a história no município nos dias atuais. Pessoas que direta ou
indiretamente em algum momento de suas vidas foram influenciadas pela
radiodifusão. Psicólogos, poetas, escritores, radialistas, repentistas,
ilustradores, artistas plásticos, músicos, poetisas, professores,
cantores, recreadores, contadores de histórias, cantores, historiadores e
cineastas, contaram um pouco de suas histórias e apresentaram os seus
trabalhos.
Participaram nomes como Alessandro
Palmeira (psicólogo, poeta e escritor), Celso Brandão (radialista, poeta
e escritor), Diomedes Mariano (poeta repentista), Edgley Brito
(ilustrador e artista plástico), Edierck José (músico e artista
plástico), Edinho Oliveira (músico), Elenilda Amaral (professora,
radialista e poetisa), Gustavo Pinheiro (músico e cantor), João Thiago
(pintor), Josimar Alves (músico), Jussara Rodrigues (recreadora
infantil), Lindomar Souza (músico e cantor), Luciano Pires (artista
plástico), Milsinho (músico), Milton Oliveira (Escritor e historiador),
Ney Gomes (músico, cantor e radialista), Nill Júnior (radialista), Renan
Gadelha (músico e cantor), Sandra Maria (contadora de histórias),
Wellington Rocha (poeta e radialista) e William Tenório (cineasta e
historiador).
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Literatura no cinema
O poeta Alexandre Morais lança duas obras, hoje à
noite, no Cine São José, em Afogados da Ingazeira. A primeira é uma reedição do
cordel Afogados da Ingazeira, uma cidade
que nasceu do amor, que foi ampliado e ganhou capa colorida em sua terceira
edição. A outra é uma produção em conjunto com os poetas Genildo Santana e Zé
Adalberto. Também em versos de cordel, o livro traz as biografias de Patativa
do Assaré, Luiz Gonzaga e Catullo da Paixão Cearense. Ambos tem ilustrações de
Edgley Brito.
Os lançamentos integram a programação de abertura do
projeto de leitura da Escola Municipal Professora Gizelda Simões, que tem como
tema Ler bem para escrever melhor: conhecendo
nossa história, valorizando nossas raízes. As atividades começam às 18h30 e
vão envolver apresentações dos alunos, da Banda Bernardo Delvanir e do Balé
Expressart, com participações de Wellington Rocha, Elenilda Amaral, Lindomar
Souza, Lucinha Amaral, Gustavo Pinheiro e Leandro do Acordeon.
Serviço:
Projeto Ler bem para
escrever melhor: conhecendo nossa história, valorizando nossas raízes
Data: 02/08/19
Início: 18h30
Local: Cine São José, Af. da
Ingazeira
Entrada franca