sexta-feira, 30 de abril de 2021
Maciel Melo - Caboclo Sonhador
Sabe a história da música Caboclo Sonhador, composição, vida e alma de Maciel Melo?
Assista aí esse bate papo arretado dele com o jornalista Danilo Ribeiro e fique sabendo!
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Pajeú das Flores
De um Zé que a gente admira;
Sou natural de TABIRA
De Gonga e Dudu Morais;
Sou de SÃO JOSÉ - que faz
A região se inspirar;
De FLORES - jardim sem par,
Feito de perfume e cores!
Sou do Pajeú das Flores,
Tenho razão de cantar!
Sou de IGUARACI – famosa
Pelo Maciel que aninha;
Sou de SANTA TEREZINHA
De Severino Feitosa;
De AFOGADOS - jubilosa
Com Dió a versejar
E Alexandre a propagar
Da cultura os esplendores!
Sou do Pajeú das Flores,
Tenho razão de cantar!
Que o patrono é São José,
Chão de tradição e fé
(A população que o diga).
De CALUMBI, terra amiga,
Mãe de um povo singular!
Sou de TRIUNFO - um pomar
Rico em frieza e verdores!
Sou do Pajeú das Flores,
Tenho razão de cantar!
De um Rio de histórias tantas;
CARNAÍBA de Zá Dantas,
Do progresso e da cultura;
SANTA CRUZ da rapadura,
Que sobra até pra exportar;
SOLIDÃO – bom pra chegar,
Rezar e cantar louvores!
Sou do Pajeú das Flores,
Tenho razão de cantar!
Da feliz TUPARETAMA,
Cidade que abraça e ama
A cultura do Sertão;
QUIXABA - onde a educação
Faz o Pajeú brilhar;
SERRA TALHADA - o “altar”
Dos “Lampiões” sonhadores!
Sou do Pajeú das Flores,
Tenho razão de cantar!
Cidades simples e belas!
E eu oferto a todas elas
Minhas glosas populares.
Que Deus, que é Pai destes ares,
Possa também transformar
O Pajeú num lugar
Que possa se sustentar
Sem precisar de favores!
DEUS É PAJEÚ DAS FLORES,
PRA ELE EU POSSO CANTAR!!!
Paixão de Cristo de Nova Jerusalém ainda aguarda socorro dos poderes públicos
Em situação extremamente crítica depois de dois anos sem
espetáculo, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova ainda aguarda o socorro urgente
dos poderes públicos federal e estadual. Segundo o presidente da STFN, Robinson
Pacheco, sem a ajuda, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, uma das principais
atrações turísticas do Brasil que é considerada patrimônio material e
imaterial de Pernambuco, terá que encerrar suas atividades em definitivo.
No
final do mês passado, o Governo Federal, por meio
do Ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, e do Secretário
Especial de Cultura, Mário Frias, se comprometeu em apresentar até o final da
primeira quinzena de abril um plano emergencial para evitar o encerramento das
atividades do espetáculo da Paixão de Cristo.
Contudo,
segundo Robinson Pacheco, o plano estava travado devido ao atraso na aprovação
da Lei Orçamentária de 2021, o que ocorreu na última quinta-feira (22).
“Estamos na expectativa de que esse plano se concretize o mais rápido possível
pois, sem isso, será praticamente impossível dar continuidade a este tão
importante projeto cultural, turístico e social, que é o espetáculo encenado em
Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo.
Pelo segundo ano consecutivo o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, foi cancelado devido à pandemia. Realizado há 53 anos em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, o espetáculo emprega cerca de 1.500 pessoas de forma direta e cerca de 8 mil de forma indireta. As apresentações já atraíram mais de 4 milhões de espectadores do Brasil e do Mundo.
Do Blog do Nill Júnior
quarta-feira, 28 de abril de 2021
O dia em que o Pajeú foi bater em Itamaracá
Por Lindoaldo Campos
Mestrando em História dos Sertões
Membro do CPDoc-Pajeú
Você consegue identificar a
área em cinza nesse mapa?
Certo: essa foi moleza. Mas aproveito
pra dizer que desde 2017 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE – adota a seguinte divisão geográfica para Pernambuco: Mesorregião
Metropolitana do Recife, Mesorregião da Mata, Mesorregião do São Francisco e
Mesorregião do Sertão (“meso” é uma palavra grega que significa “no meio”,
“interno”).
Por sua vez, a Mesorregião do Sertão
se divide em cinco Microrregiões: Araripina, Salgueiro, Moxotó e Pajeú.
E o Pajeú ainda se divide em Baixo,
Médio e Alto Pajeú, onde ficam os municípios que listamos no começo.
E aí chegamos aonde eu queria: E se
eu lhe disser que boa parte da região do Alto Sertão do Pajeú nem sempre foi de
Pernambuco? E digo logo: também nunca foi da Paraíba. Aí pegou, né?
Pois é: o Alto Sertão do Pajeú já foi
de Itamaracá. Da Ilha não, que a Ilha é de Lia. O Alto Sertão do Pajeú já foi
da Capitania de Itamaracá.
Quer
ver, veja esse outro mapa
Achou?
Pois vamos dar uma aproximadinha e
destacar:
Agora repare de novo o mapa lá do começo.
Pois bem: essa é a “proposta do novo
mapa das capitanias hereditárias” apresentada por Jorge Pimentel Cintra,
Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no artigo Reconstruindo
o mapa das Capitanias Hereditárias, publicado em 2013 nos Anais do
Museu Paulista (https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142015000200011&lng=pt&tlng=pt).
Cabra sabido danado que analisou
latitudes e longitudes, graus e coordenadas, pelejou foi muito e fez uma
revisão dos mapas anteriores, considerando que “refletem o estado de
desenvolvimento da ciência histórica”. E disse mais:
Um mapa, por mais belo e histórico que seja, e por mais louvado que tenha sido, não pode ser considerado simploriamente como um retrato fiel da realidade, uma fotografia da época: como qualquer documento histórico, deve ser lido com cuidado e sentido crítico.
Aí você pergunta: Mas então quando foi que o Alto Sertão do Pajeú passou a ser de Pernambuco?
Aí é que está a história:
Quando o Brasil era uma colônia (de Portugal),
o sistema de administração dessa terrona toda (e doutras mais, como a Ilha da
Madeira – mesmo essa, onde nasceu Cristiano Ronaldo) foram as capitanias
hereditárias.
Funcionava assim: Portugal dava a
alguns particulares (a maioria membros da pequena nobreza chamados de
donatários ou capitães, pois administravam uma... capitania) o direito de
repartir as terras, fundar povoações, cobrar impostos e administrar a justiça.
E tem mais: como eram hereditárias, passavam para os filhos. Ou seja: os gajos
da c’roa garantiam a posse, a ocupação e a exploração das colônias sem gastar
um tostão furado com isso.
Sempre capengando, esse sistema
funcionou formalmente de 1534 a 1759, quando Sebastião José de Carvalho e Melo
foi chamado pra botar ordem no negócio: era o Marquês de Pombal (1699-1782),
que deu fim às capitanias hereditárias com o objetivo de centralizar e
controlar ainda mais a administração. Só pode: todas foram um fracasso, tirando
as de Pernambuco, Porto Seguro, Ilhéus e São Vicente – em que prosperou a
lavoura de cana-de-açúcar e seus donatários-capitães conseguiram manter os
colonos e estabelecer alianças com os indígenas.
Mas o tino de Pombal era esse mesmo: absolutista-iluminista, queria fortalecer o poder do rei e ao mesmo tempo fazer reformas para acompanhar os países mais adiantados – e por isso expulsou os jesuítas do Brasil, não só pra confiscar as propriedades da Igreja, mas também pra coroa controlar ainda mais as regiões administradas pelos religiosos e realizar uma profunda reforma educacional.
Aliás, é mesmo dele que vem o nome do
Município de Pombal, o primeiro núcleo de habitação do sertão paraibano (já era
vila em 1766!), terra de Leandro Gomes de Barros (1865-1918), um dos primeiros
e mais produtivos cordelistas do Brasil, que aprendeu muito na Academia de
Teixeira, andou pelo Pajeú e foi bater em Recife.
Mas aí a gente já está no lá sertão
da Paraíba e você pergunta de novo: E o que o Alto Sertão do Pajeú tem a ver
com isso tudo?
Tem razão. Pois lá vai mais história:
como dissemos, o sistema de capitanias funcionou formalmente até
1759, porque apenas em 28 de fevereiro de 1821 a maioria das capitanias
tornaram-se províncias e, com o advento da República em 1889, as províncias
(governadas por presidentes) passaram à atual denominação de estados
(governados por... governadores).
Quanto ao nosso querido Alto Sertão
do Pajeú, o desfecho foi o seguinte: em 1763, a Capitania de Itamaracá foi
extinta porque Ana Josefa faleceu sem deixar nenhum filho. Mas como assim? Ora,
D. Ana Josefa da Graça Noronha Ataíde e Sousa era a Marquesa de Cascais, filha
de D. Francisco Xavier Rafael de Meneses, Marquês de Louriçal (é assim mesmo,
com c cedilha) e derradeiro donatário da Capitania de Itamaracá.
Aí, como não havia herdeiro que
herdasse a capitania hereditária, a Capitania de Itamaracá foi
resgatada pela Coroa Portuguesa, que por fim permitiu que seu território fosse
anexado à Capitania de Pernambuco (Nova Lusitânia, de luso, o povo português) –
o que incluiu a região que hoje corresponde ao Alto Sertão do Pajeú.
Mas e a Paraíba que não aparece no
mapa de Jorge Cintra? Bem, com a extinção da Capitania de Itamaracá,
praticamente todo o seu território passou a configurar a Capitania da Paraíba,
que (assim as capitanias do Rio Grande e do Ceará) por orientação do Marquês de
Pombal estava anexada à Capitania de Pernambuco desde 1755, situação que durou
formalmente até 1799.
Mas isso é outra história. Por
enquanto, vamos encerrar com o Alto Sertão do Pajeú, pois segundo o pesquisador
Leonardo Dantas Silva, “o território pernambucano ao Norte é hoje resultante
dessa incorporação [da Capitania de Itamaracá], fazendo assim limites com a
Paraíba e o Ceará, com alguns ajustamentos que se seguiram” (Pernambuco:
imagens da vida e da história, p. 77).
Pois é, poeta: de 1534 a 1763 (229
anos, pelas minhas contas), o Pajeú bateu em Itamaracá. Espiritualmente, a
agora sabemos até geográfica e historicamente, o feiticeiro do rio até hoje
ciranda na pedra que canta.
E ô Pajeú véi pra ter história!!!
Vaqueiro apaixonado
Dedé me convocou para a mesa e, claro, tive que ir. O mote foi esse e minha glosa foi essa aí:
Sou poeta e escritor
Declamo, improviso e canto
Só nunca fui, nem sou santo
Porque nasci pecador
Estou sendo professor
Para a arte ir à frente
E quando o tempo consente
Dou amor e sou amado
Sou vaqueiro apaixonado
Correndo atrás do repente
A CIDADE ABANDONADA DE VELHO AIRÃO
Com um único habitante, considerado ‘guardião’ do local, o antigo povoado é apenas ruínas às margens do Rio Negro
Ruínas da cidade de Velho Airão - Imagem/Internet |
Ao longo da história, inúmeras cidades viveram seu auge e depois tiveram períodos de decadência que acabaram por torná-las abandonadas. Conhecidas como ‘cidades-fantasma’, elas surpreendem por suas estruturas permanecerem erguidas mesmo sem uma pessoa à vista.
Grande vencedor do Oscar 2021, o filme Nomadland, dirigido por Chloé Zhao, conta a história de uma mulher que se torna nômade devido a um motivo peculiar: a cidade em que ela morava faliu totalmente e foi abandonada. Ainda que o longa-metragem tenha uma trama ficcional, parte disso de fato aconteceu.
Como relatou o G1, o município de Empire, nos Estados Unidos, ficou vazio por muito tempo, em um abandono insólito.
Situações parecidas, no entanto, podem ser vistas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Uma das cidades-fantasma mais impressionantes do país é Velho Airão, no Amazonas, às margens do Rio Negro.
Na Floresta Amazônica
Em 1694, nascia o berço da colonização portuguesa, que fica atualmente a 180 km de Manaus, a capital do Amazonas, no norte do país. Nomeada de Velho Airão, a cidade foi o primeiro povoado fundado por portugueses na região.
É possível perceber como o local é antigo a partir do cemitério que está presente na cidade-abandonada, ainda que degradado. A BBC News explicou que aquele é o único cemitério da cidade onde lápides com gerações completas podem ser observadas.
No começo, padres missionários passaram a viver no povoado, dependendo principalmente da caça e da pesca. Ao longo desses primeiros 200 anos de existência, Velho Airão foi uma cidade pobre, que não tinha nenhuma expressão na região.
Isso mudou quando o Brasil começou a viver o Ciclo da Borracha. Entre os anos de 1879 e 1912, a Floresta Amazônica passou a ser palco de uma grande exploração de látex, que transformou a região em grande desejo de políticos e até mesmo de outros países.
Aquele foi o auge da pequena cidade de Velho Airão: grandes casas começaram a ser construídas, com material importado diretamente de Portugal, a partir da relação das famílias locais com o país. Mas era um ápice que iria acabar em um futuro próximo.
Ainda que o local tivesse se tornado um porto fluvial a partir da construção de uma linha de navegação a vapor na região no século 19, isso não foi o suficiente para reduzir o baque do fim do Ciclo da Borracha. Com a decadência, os habitantes começaram a deixar a cidade, mudando-se para outros povoados nas proximidades.
De Velho para Novo Airão
Abandonada, a cidade tornou-se apenas ruínas, com a vegetação ameaçando encobrir todo o local que, antes, guardava uma cidade próspera. No entanto, uma figura importante surgiu na história de Velho Airão, que viria a se tornar Novo Airão.
O povoado desde o começo tinha uma relação estreita com Portugal, e isso não mudou tanto ao longo dos anos. Até o começo do século 20, a família lusitana Bizerra foi uma das responsáveis pela administração do município.
Um dos últimos membros da família, como informou a BBC, pediu que um homem se tornasse o guardião da cidade. Tratava-se de Shigeru Nakayama, um japonês que chegou ao Brasil na década de 1960 junto com o grande fluxo migratório japonês.
Shigeru Nakayama, o guardião da cidade / Crédito: Divulgação/Fantástico/Rede Globo |
"Meu sonho desde criança era viver na floresta amazônica. Tudo estava completamente abandonado havia mais de 40 anos", disse Nakayama ao veículo, em reportagem de 2015. "Airão é um patrimônio histórico. Plantação, roçar, derrubar floresta, é completamente proibido. Do jeito que está, tem que deixar assim. É área de patrimônio".
Ele chegou à Amazônia no começo dos anos 1970, mas em Velho Airão, especificamente, somente em 2001. Desde então, ele se tornou o único homem a viver na cidade abandonada, recebendo visitantes, plantando o que come e recebendo doações dos turistas que passam por ali.
"Se eu sair, a história daqui morre. Todo mundo sabe disso", afirmou Nakayama.
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/cidade-abandonada-de-velho-airao-perdida-na-floresta-amazonica.phtml - Por: Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins
terça-feira, 27 de abril de 2021
Ademar Rafael - Crônicas de Bem Viver
DIOMEDES LAURINDO DE LIMA
Uma das minhas teorias, sem comprovação cientifica, assegura que o mundo é formado por três grupos de pessoas. O primeiro é formado pelos que dependem totalmente da luz dos outros, o segundo é constituído por indivíduos que sem a luz de outros iluminam pouco e o terceiro é representado pelos que têm luz própria, brilham em todas as situações.
Nosso amigo Diomedes faz parte do terceiro grupo. Poderia ser conhecido como o sobrinho de Aniceto ou como o irmão de Danizete. Seu brilho corroborou com minha teoria. Desde cedo firmou-se como Dió, com o tempo incorporou o Mariano, nome da família da sua mãe. A forma de tratar as pessoas, a capacidade de decidir com acertos e sua honestidade deram-lhe as variáveis necessárias para se firmar.
A poesia sempre fez parte da sua vida e o potencial neste campo foi descoberto pelos amigos o por poetas com muitos anos de estrada como foi o caso de Ivanildo Vila Nova. Relutou para ingressar no time dos cantores de viola. Não consegui fugir da arte, foram muitas participações em cantorias realizadas na região. A cada participação ganhava confiança e o incentivo de amigos fizeram com que ele desse início a sua vitoriosa carreira. As primeiras premiações e os embates com poetas como João Paraibano, Sebastião Dias, Valdir Teles e tantos outros de fora do Pajeú mostraram que Ivanildo tinha razão. No pé de parede não envergonha ninguém e com a caneta assume a posição de grande poeta de bancada.
Registro aqui duas estrofes do poema “Reconhecimento”, que dedicou a Dona Zezinha sua mãe. É um dos mais belos trabalhos poéticos que conheço: “Aprendi a seguir todo conselho/Atirado por sua boca mansa/O seu jeito materno era o espelho/Me mostrando a feição da segurança/Numa noite invernada de janeiro/Se eu estivesse brincando no terreiro/Você ia correndo pra o oitão/Me pegava nos braços, me acudia/Com um trapo de saco me cobria/Se molhava na chuva, mas eu não.” – “De nós dois qual que mais se prejudica/Quando o tempo disser que nos venceu/Eu partindo primeiro, você fica/Você indo primeiro, fico eu/De uma forma ou de outra o quadro é triste/Eu prefiro partir, porque existe/Quem precisa aliar-se ao seu partido/Todo imposto saudoso é alta taxa/Seu eu perder-me na ida, Deus me acha/Se eu ficar sem você estou perdido.” Assim como o soneto “Eu quisera” – “Eu quisera um país sem escopeta/Sem revolver, sem bala, sem canhão/Sem gatilho quebrando a espoleta/Sem acumulo de gente na prisão – Sem molambos de roupas na maleta/Dos mendigos da triste emigração/Onde os pobres e pretos do planeta/Fossem vistos sem discriminação… – E ao invés do fuzil que mata e pesa/O rosário, o altar, o templo, a reza/E um não para a guerra, um sim pra paz… – Com espaços pra grandes e pequenos/Todo mundo feliz, morrendo menos/E a palavra de Deus valendo mais.”
Na “Budega com prosa”, projeto tocando com sua família, Dió pratica duas das suas muitas habilidades: Atende bem e recita poesias dele e de parceiros. O menino da Barra de Solidão tem muita luz. Viva a poesia.
FILARMÔNICA DE CARNAÍBA REABRE AS PORTAS
A Banda Filarmônica Santo Antônio Reabre As Portas Da Sua Escola de Música
Por: Banda Filarmônica Santo Antônio
Imagem/Internet |
A Banda Filarmônica Santo Antônio, Associação sem fins lucrativos e com sede na Rua Saturnino Bezerra, Centro desta cidade de Carnaíba, nascida aos 19 de março de 1917, se solidariza com as Famílias que perderam seus ente queridos para o Covid-19.
Felizmente a vida continua, e a Banda incentivada por pessoas que é puro amor, bondade, fraternidade, criatividade e espírito de lutador, vem se fortalecendo cada vez mais, e com grande honra, júbilo, emoção e alegria, leva ao conhecimento da população de Carnaíba e região, por sua família formada por diretores, padrinhos, madrinhas, comissão e músicos, que no próximo sábado, dia 1º de maio de 2021, reabrirá as portas de sua Escola de Música há algum tempo desativada por falta de recursos e outros incentivos, ocasião em que anunciará outros novos padrinhos e madrinhas, a exemplo de Marli Pereira e Nadja Madureira, em homenagem solene e abençoada.
A Banda Filarmônica Santo Antônio, contará de início com dois professores altamente qualificados, que apresentarão os seus planos para o bom andamento da Escola.
Lembramos que, em obediência a OMS e Decreto Governamental, só comparecerão às solenidades de abertura e apresentação, os Diretores, professores, três alunos e o Padre Miguel.
UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES.
domingo, 25 de abril de 2021
Solidariedade nas alturas
O voo já ia alto e de repente a descoberta! Havia 103 passageiros e apenas 40 refeições para uma longa viagem.
A tripulação não sabia o que fazer.
No entanto, o gerente de cabine teve uma ideia:
- Não sei como aconteceu, mas temos 103 passageiros e apenas 40 jantares.
Então acrescentou:
- Quem tiver a amabilidade e o bom coração de dar a sua comida a outra pessoa, receberá bebidas e licores gratuitos e sem limites durante todo o voo.
Seu próximo anúncio veio duas horas depois:
- Se alguém quiser mudar de ideia, ainda temos 40 refeições disponíveis.
Moral:
"Bêbados têm grandes corações!!"
Colaboração: Alberto Quintans
O dia de Sivuca agora também é do Sanfoneiro
Comemoremos!
Mas vamos saber mais.
O Projeto de Lei com a ideia foi apresentado em 03 de junho de 2009. Fazendo as contas, 2 anos e 4 meses após a morte do homenageado e quase 11 anos e 10 meses antes de tornar-se Lei.
Burocracias e desatenções à parte, justa lembrança ao albino, paraibano de Itabaiana, Severino Dias de Oliveira. O apelido Sivuca foi uma derivação de Severino, ganho por volta dos 9 anos, mesma época em que, numa noite de São João, ganhou do avô uma sanfona.
O menino branquelo não se dava com o sol, junto aos seus, nas tarefas rurais. Daí o despertar e o muito bom incentivo para a música.
Começou no rádio, com passagens pelas rádios Clube e Jornal do Commercio em Recife, e despontou para o Brasil com Tico-tico no fubá´e Adeus, Maria Fulô, sucessos na década de 60. Daí percorreu uma longa e linda história até o dia 14 de dezembro de 2006, quando faleceu, em João Pessoa - PB, vítima de um câncer.
Para saber mais sobre o gênio Sivuca clique aqui: Sivuca - Biografia
Para assistir um de seus maiores sucessos, Feira de Mangaio, com ele e com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, clique aí abaixo:
sábado, 24 de abril de 2021
BLOG DA FOLHA
Inoperância com a Lei Rouanet
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados promove audiência
pública sexta-feira (30) sobre a Lei Rouanet. Os pedidos para realização da
audiência são dos deputados Aúrea Carolina (Psol-MG) e Túlio Gadelha (PDT-PE).
Em outro debate promovido pela comissão no dia 20, representantes do setor
cultural denunciaram a inoperância do Ministério do Turismo, ao qual a Secretaria
Especial da Cultura está vinculada desde 2019. A situação deixou mais de 400
projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet à espera de pagamento.
BLOG DO WALDINEY PASSOS
Sisar
10 municípios do Sertão do Moxotó e do Agreste Meridional serão os
primeiros contemplados com o Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) do
Governo de Pernambuco. O Sisar terá investimento de R$ 40 milhões e além de
tratar do serviço de esgotamento sanitário, também abrangerá a água potável.
Arcoverde, Custódia, Ibimirim, Manari e Sertânia, no Sertão; Buíque, Itaíba,
Pedra, Tupanatinga e Venturosa, no Agreste são as cidades pioneiras na ação.
BLOG PE NOTÍCIAS
Vaquejada
não!
O
Governo de Pernambuco desautorizou a Agência de Defesa e Fiscalização
Agropecuária do Estado (Adagro) a liberar feiras de gado e vaquejadas. A
retomada das atividades havia sido autorizada no último dia 20, por meio de um
parecer técnico, mas bastou uma canetada de Geraldo Júlio, para tudo ser
desfeito. Sem dó nem piedade, passou por cima da Secretaria de Desenvolvimento
Agrário de Pernambuco, comandada por Claudiano Martins Filho. O secretário
estadual de Saúde, André Longo, e o procurador-geral de Pernambuco, Paulo
Augusto Freitas, endossaram a decisão de Geraldo, o nome ungido no PSB para
disputar a eleição ao Governo em 2022 e se manter no poder.
BLOG
CASSIO ZIRPOLI
Torcidas de Pernambuco
Após um bom tempo, “saiu” uma pesquisa de torcida focada em
Pernambuco. A última conhecida era a do Ibope, de 2014. O novo levantamento foi
feito em 2018, sendo encontrado por Clayton Silvestre, historiador do tema. Trata-se
do estudo produzido pelo Instituto Múltipla durante as eleições gerais de 2018,
com 600 pessoas enrtrevistadas. O resultado é o seguinte: 1º) Sport –
14,16%, 2º) Santa Cruz – 10,66%, 3º) Corinthians –
8,50%, 4º) Náutico – 5,16%, 5º) Flamengo – 4,83%,
6º) Palmeiras – 2,33%, 7º) São Paulo – 2,33%, Outros times
– 3,15% e Sem clube – 46,50%.
BLOG
DO NILL JÚNIOR
Artistas tirados para Cristo
“Tem
artistas com situação dificílima, sem ter direito o que comer”. A informação é
de Cristiano Leite, baterista e produtor da Vizzu, uma espécie de líder do
movimento de artistas de Serra Talhada. Ele diz que a categoria foi tirada para
Cristo, falta apoio e os programas sociais não atendem a todos os
músicos. Cristiano admite que teve que partir para atividades como transporte
de passageiros e até vendeu parte dos equipamentos da banda. Ele ainda diz que
sofre com o preconceito com o Santo de Casa. “Faço há onze anos o
carnaval de Afogados, há seis o de Brejo Santo e não somos chamados para
praticamente nada em Serra Talhada”.
BLOG
DE MARCELLO PATRIOTA
O Papa Francisco, como bispo de Roma, irá ordenar 9 sacerdotes para sua diocese. A celebração será neste domingo (25), às 9 horas, horário de Roma, (4 da manhã no Brasil) com transmissão em português da Rádio Vaticano/Vatican News. Um dos ordenado será Mateus Henrique Ataíde da Cruz (foto, junto ao Papa Francisco), natural de Afogados da Ingazeira – PE. Mateus mudou-se para Roma há 7 anos, onde formou-se no Seminário de Nossa Senhora do Divino Amor.
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BLOG
FALA PE
O povo quer saber: João Paulo voltará mesmo ao PT para tentar ser
candidato a senador pelo partido?
JORNAL DO BRASIL
Jovens ensurdecendo
A perda de audição está começando cada vez mais cedo. É o que
advertem especialistas neste Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído,
24 de abril. Paulo Lazarini, que é ex-presidente da Sociedade Brasileira de
Otologia e professor titular do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa
Casa de São Paulo, diz que esse é um processo que vem acontecendo com a mudança
dos hábitos da população, em que há exposição a ruídos ambientais em situações
de trabalho, nas ruas das cidades, e também no ambiente domiciliar
individualmente, com uso de fones de ouvido, principalmente entre os mais
jovens.
UOL NOTÍCIAS
Fake do tratamento precoce
É falso que 52 municípios zeraram o número de mortes por covid-19
ao adotarem o chamado "tratamento precoce" com hidroxicloroquina e
ivermectina contra a covid-19, como sugerem mensagens nas redes sociais. Um
levantamento do Comprova com dados do site SUSanalítico mostra que quase todas as
cidades citadas registraram notificações de óbitos no mês de março. Os
benefícios das duas drogas não foram comprovados por pesquisas científicas
confiáveis. A Organização Mundial da Saúde e outras entidades desaconselham o
uso dos medicamentos para o tratamento da covid-19, em qualquer estágio da
infecção.
MAMAM oferece minicurso gratuito virtual de arte contemporânea
Foto: Andrea Rego Barros |
O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) promove, a partir a próxima quarta-feira (28), um minicurso com quatro encontros virtuais para discutir a arte contemporânea a partir de conceitos como filosofia, gênero e política dos corpos. A iniciativa integra a programação do projeto "Das coisas políticas e das políticas das coisas", aprovado pelo Funcultura PE 2018-2019. Facilitado por Ana Luísa Lima, crítica de arte, editora, escritora e integrante do conselho curatorial do MAMAM, o curso tem carga horária de 16 horas, distribuídas em 4 encontros, nos dias 28 de abril e 5, 12 e 19 de maio.