sábado, 28 de abril de 2018
Sou Xaxado
Produção da TV Futura, Sou Xaxado, gravada em Serra Talhada, vai ao ar dia 06 de maio. Mais um registro do excelente trabalho do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Cego Oliveira
Pedro Oliveira, popularmente conhecido por Cego Oliveira, é um dos artistas mais representativos da cultura popular do Nordeste. Esse velho cantador e rabequeiro, nascido no Crato (CE) em 1905, viveu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri, até a sua morte em 1997.
Oliveira ficou conhecido, dentro e fora do Brasil, na década de 1970, por ocasião do filme "Nordeste: Cordel, Canção e repente", da cineasta Tânia Quaresma, lançado em 1975. O álbum homônimo lançado com o filme, contém duas faixas interpretadas pelo rabequeiro: O verdadeiro Romance de João de Calais e Nas portas dos cabarés, esta última de autoria do cordelista Antônio Faustino.
Os nomes de família mais comuns no Brasil
Que o sobrenome Silva é o mais comum do Brasil,
isto todo mundo sabe.
Mas, qual a origem desta linhagem
familiar tão extensa?
E quais os outros nomes mais comuns
depois do Silva?
Vamos às respostas!
Pois bem, o sobrenome Silva tem origem
portuguesa e, claro, também é bem comum por lá. Foi o sobrenome dado a milhares
de escravos trazidos para o Brasil e aponta-se que o primeiro registrado no
país foi um alfaiate de nome Pedro da Silva. Sabe quando? Em 1612. Hoje,
estima-se que só em São Paulo existem cerca de trezentas mil pessoas com este
sobrenome. Outra fonte indica que cerca de 10% dos brasileiros tem o sobrenome Silva.
E quanto aos outros?
Vamos à lista:
Em segundo lugar vem Cavalcanti, que tem
origem italiana e é muito comum aqui em Pernambuco. Do terceiro até o décimo
lugar, todos, igual ao Silva, tem origem em Portugal. Pela ordem, são eles: Oliveira,
Santos, Souza, Lima, Costa, Pereira, Carvalho e Rodrigues.
E aí talvez vocês estejam perguntando: e
todos os Silva são parentes?
Segundo o pesquisador Carlos Barata,
autor do Dicionário das Famílias Brasileiras, não. Ele garante que os Silvas
são oriundos de famílias diferentes, enquanto que os Cavalcanti, seja com “i”
ou com “e”, descendem todos de um mesmo ancestral. Este patriarca seria o
italiano Filipo Cavalcanti, que viera pra Pernambuco para cultivar cana de
açúcar, em 1560. Dele até os dias de hoje, os Cavalcantis multiplicaram-se em
uma mesma linhagem familiar.
Daí fechar-se a questão. O Silva é o sobrenome
mais comum do Brasil, mas nem todos são parentes. Enquanto que os Cavancalti
são de um mesmo tronco e formam assim a maior família brasileira.Vital
Foto: Claudio Gomes |
Vital não é homem de meios termos. Entre café e uísque, ele prefere um de cada
vez. Entre ler e ouvir rádio, ele prefere os dois ao mesmo tempo. Entre o ontem
e o hoje, ele prefere o amanhã. Diz que o amanhã tem mistério. E entre o ócio e
o trabalho, claro, ele fica com o primeiro porque aprendeu com Ferreira que
ninguém é de ferro. E de ferro Ferreira entende.
Pois sim. Vital é assim. Enquanto os homens da cidade se fecham em golas e
punhos, Vital abre a camisa no peito. Para e observa quando ninguém para nem
observa nada. Todo mundo vai veloz. Todo mundo vai levado por alguma coisa que
chamam de falta de tempo.
Cadê o bom dia? O como vai a família? Que livro você tá lendo? E poesia? E
música? Política, futebol... pelo menos política e futebol, gente! Fica Vital
se perguntando por que as pessoas não se perguntam. E porque as pessoas não se
respostam.
Em vão. Os carros passam velozes. As motos passam atropelantes. E as pessoas?
Pelo menos as pessoas podiam passar devagar. Mas não. Também não. Todos vão e
vão e vão... sempre vão, nunca vem ao encontro delas mesmas.
Vital, sim. Vital se encontra o tempo todo. Na cadeira de balanço. Na rede. Na
calçada. Na praça. No café. Numa roda de conversa (é, ainda existem algumas).
No bar. Ah, no bar é onde Vital se encontra mais. Porque ali algumas pessoas
acabam parando. E parando se encontram. Porque deixam de ir e ir e ir. Ali elas
ficam. Elas são elas mesmas por um pouco. Nem que seja por um pouco, afinal
precisam correr porque o dia seguinte é dia de... correr.
Como essa tal de falta de tempo tem deixado o tempo desumano. Todo mundo vai e
só Vital é que vem. Quem será que tá na contramão?
Sei, não. Acho que para este nosso tempo é vital ser Vital.
< Alexandre
Morais >
Rolando Boldrin & Amanda Acosta
Poema: Gravador (Patativa do Assaré)
Música: Sete Cantigas Para Voar (Vital Farias)
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Teatro em Serra Talhada
Com homenagem a Romualdo Freitas, tributo a Antonio Vital, 18 peças e oficinas de Contação de Histórias, Técnicas Corporais, Dramaturgia e Direção Teatral, Serra Talhada vive até domingo sua XI Mostra de Teatro. A realização é da Fundação Cultural Cabras de Lampião.
Programação completa em http://cabrasdelampiao.com.br
Autores premiados, livros lançados
Imagens retiradas do perfil de Amâncio Siqueira no facebook |
Nem tudo cabe na paisagem, do Afogadense radicado em Garanhuns, Amâncio Siqueira (foto), é um dos cinco livros vencedores do 5º Prêmio Pernambuco de Literatura. O anúncio, na verdade, foi feito em outubro de 2017, mas os livros só serão conhecidos pelo público a partir desta quinta-feira (26/04/18), em lançamento no Museu do Estado, Recife.
Além de Amâncio, foram premiados (e também terão os livros lançados) Enoo Miranda, com Chã; Ezter Liu, com Das tripas coração; Fred
Caju, com Nada consta, e Walter Cavalcanti Costa, com O velocista. O prêmio é promovido pelo Governo de Pernambuco, através da Fundarpe e Cepe.
Olha o time!
Edinho Oliveira (flauta transversal)
Ailton Marques (cavaquinho)
Renan Melo (violão 7 cordas)
All Souza (pandeiro)
Olha os convidados!
Cacá Malaquias (sax, flauta
e pífano)
Gilson Malaquias (sax tenor),
Edierck
José (violão)
Jorge (clarinete)
Milsinho Medeiros (trompete)
Joseildo Galindo (trombone)
Maestro Jesus (trombone)
Chagas (sax alto)
Emmanuel (vocal)