terça-feira, 28 de março de 2023
Maciel Melo - Crônicas de um Cantador
terça-feira, 21 de março de 2023
As belezas do campo - Alexandre Morais e Johnanthan Malaquias
Trabalho realizado em 2020.
terça-feira, 14 de março de 2023
Acalme a pressa - Música, poesia e gravura juntos
Intérprete: Leninho de Bodocó
Versos: Alexandre Morais
Artes: Marcos Pê
domingo, 12 de março de 2023
'O Auto da Compadecida 2': novo filme é anunciado 23 anos depois
O Auto da Compadecida, filme lançado em 2000, baseado na obra de Ariano Suassuna (1927-2014), vai ganhar uma continuação. O anúncio foi feito pela dupla de protagonistas, Selton Mello e Matheus Nachtergaele, no Instagram (arte acima). A estreia está prevista para 2024, ainda sem dia e mês definidos.
Guel Arraes e Flávia Lacerda serão os diretores. A produção fica por conta da Conspiração e H2O Films."Pedimos licença a Ariano Suassuna para dar continuidade à história desta grande amizade", afirmou Arraes.
Selton Mello também falou sobre o projeto: "É uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto da Compadecida 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna". A dupla de protagonistas celebrou: "João Grilo e Chicó, 25 anos depois, juntos mais uma vez".
Copiado de: https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/filmes/o-auto-da-compadecida-2-novo-filme-e-anunciado-23-anos-depois,5c4a6f7f786a292629664597c0f32dcaoiu3roav.html
sexta-feira, 10 de março de 2023
CPDOc-Pajeú retoma os trabalhos de digitalização dos livros da Paróquia de Flores - PE
Pesquisadores do CPDoc-Pajeú retomam projeto de digitalização dos livros antigos da Paróquia de Flores-PE
Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Documentação do Pajeú
(CPDoc-Pajeú) estiveram mais uma vez na cidade de Flores (PE) dando
continuidade, junto à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, ao projeto
criado por eles para catalogação, higienização e digitalização dos
antigos livros de Batismo, Óbito, Casamento e outros.
O
projeto começou no final de 2020, tendo sido interrompido devido à
pandemia de Covid19. Essa semana ele foi retomado e muita coisa foi
adiantada. Foram digitalizados mais três livros de Casamento, os três
primeiros livros, precisamente.
“O primeiro livro de Casamento
data de 1853 e é um livro cuja importância é enorme para o nosso pajeú,
visto que grande parte da história das nossas famílias estão registradas
lá”, contou o presidente do CPDoc-Pajeú, o Sociólogo e Escritor Hesdras
Sérvulo Souto de Siqueira Campos Farias.
Contando com a enorme
gentileza do Padre Aldo Guedes, Pároco de Flores, e do apoio e
orientação do querido Dom Egídio Bisol, Bispo Diocesano, a equipe de
pesquisadores teve acesso amplo ao material que consta na Igreja Matriz
da cidade.
Preocupado com a preservação da memória eclesiástica e
da história do nosso pajeú, Dom Egídio Bisol sugeriu aos pesquisadores
do CPDoc-Pajeú que esse trabalho realizado em Flores também fosse feito
em algumas paróquias que possuam livros antigos cujo estado físico
requer bastante cuidado. De imediato os pesquisadores aceitaram a ideia.
É
muito importante salientar que todo o trabalho realizado pelo
CPDOc-Pajeú é gratuito, uma vez que eles são uma entidade sem fins
lucrativos.
Estiverem nessa mais recente jornada em Flores, o
historiador afogadense Alexsandro Acioly Silva, o historiador e
professor tuparetamense Felipe Pedro Leite Aragão e o estudante e mais
novo pesquisador do CPDoc, o jovem tabirense Kauã Silva Ferreira.
Os
livros que outrora foram digitalizados já foram entregues na Paróquia
para formação de um banco de dados digitais, que atualmente já conta com
nove livros digitais. Em breve os pesquisadores voltarão a Flores para
conclusão do trabalho.
A Freguesia de Flores de Pajeú, seu antigo
nome, foi criada no século XVIII, precisamente em 11 de setembro de
1783, sendo a primeira freguesia criada no interior de Pernambuco.
Fonte: https://maispajeu.com.br
O frade que foi comido por um tubarão
Tratava-se do Frei Serafim Oliveira de Melo, de 27 anos. O local, coincidentemente, foi a área da Igrejinha de Piedade, em Jaboatão, onde ocorreram os dois casos mais recentes.
Serafim tomava banho de mar com outros três freis, de nomes Bartolomeu, André e Terésio. Já levados a sair do mar por conta da maré alta, os três religiosos foram surpreendidos pelos gritos de socorro e brusco desaparecimento de Serafim.
Após mergulhos e ajudas de pescadores com lances de redes, viram um grande animal aparecer e rapidamente sumir nas águas. Foi o bastante para desistirem do socorro.
Era por volta de meio dia e meia. Às 19h a parte restante do corpo do frade emergiu.
À época não houve precisão, mas todas as características levaram o caso a ser classificado como ataque de tubarão. Há 76 anos.
Histórico
Oficialmente as ocorrências com tubarões em Pernambuco só são identificadas a partir de 1992. De lá pra cá são 77 ocorrências com 26 mortes.
Do total, 15 incidentes ocorreram na área da Igrejinha de Piedade. Foi lá o primeiro registro oficial, o do banhista Ubiratan Martins Gomes, que foi à óbito.
quarta-feira, 8 de março de 2023
Alexandre Morais - 100 linhas de Sertão
Versos: Alexandre Morais
Cancão acuando cobra
E a bicha engolindo um sapo
E o bicho inflamando o papo
Pra ver se o tamanho dobra
Urubu comendo a sobra
De um cassaco esgoelado
Que o guará deixou de lado
Quando se viu satisfeito
Eis o retrato perfeito
Do sertão que eu fui criado
Um boi ruminando deita
Por cima do pasto frio
Chega a baba faz pavio
Quando o bicho se deleita
Um anu no lombo aceita
Nem liga pro beliscão
Que longe da precisão
Quem bem passa, mal não trata
Quando o verde veste a mata
Meu sertão é mais sertão
É difícil quem retrate
Uma noite assim tranquila
Um grilo longe sibila
E um cachorro longe late
Isso é ouro em quilate
Que Deus nos deu de presente
Fez o ouro reluzente
E o sertão que não reluz
Mas é o que mais seduz
E o que mais enrica a gente
Aprendi c’um certo João
Paraibano e poeta
Que o relampo é o profeta
Que anuncia o trovão
Que a semente racha o chão
Para a planta germinar
E sabiá ao cantar
Avisa que o ano presta
O trovão prepara a festa
Pra Asa Branca voltar
Quando chega a invernada
O nevoeiro aparece
E o relampo risca um “S”
Na tela da madrugada
Mas nessa seca danada
O “S” é o do sofrimento
Com mais o “T” do tormento
Judiando os animais
Se a seca demorar mais
Eu vendo até meu jumento
Um boi que saiu da canga
Inda com marca no lombo
Entre tropicão e tombo
Busca refúgio na manga
Com a mutuca se zanga
Lembra a vara que o furou
Depois lambe onde ficou
A ferida do ferrão
E o caçote lambe o chão
Da cacimba que secou
Nessa paisagem da gente
O suor é companheiro
Do trabalhador roceiro
Quando o sol grita: presente
Mas o sertanejo é crente
Ora para Deus agir
Só basta a reza subir
Pra água se derramar
Só Deus faz o céu chorar
Pro sertanejo sorrir
O ano tem dozes meses
Uns de chuva outros de estio
Quando chove canta o rio
Mas isto são poucas vezes
Sofrem os homens, as reses
Mas chuva que molha o chão
Espanta logo o carão
E acorda os sabiás
O sertão só dorme em paz
Quando ouve a voz do trovão
Minha casa é bem modesta
Mas cabe minha família
Faço da mata a mobília
E de jardim a floresta
Terreiro é salão de festa
A cancela é o portão
E existir uma mansão
Melhor que esta eu duvido
Além do lar que eu resido
Minha casa é o sertão
Quem pensa que é só tristeza
Falta de chuva e quentura
Nunca provou da fartura
Que é feita a nossa mesa
Pela própria natureza
Quem é daqui sabe dar
Um jeito de transformar
A boa vontade em pão
Quem fala mal do sertão
Não conhece o meu lugar
Eu enxergo a poesia
No sol que se deita rubro
Num fim de tarde de outubro
Ao som da Ave Maria
Miro ele todo dia
Chega o olho lacrimeja
Como quem sonha ou deseja
Fazer o que Deus tem feito
Deus tatuou no meu peito
A paisagem sertaneja
Deus fala à minha pessoa
No ranger d’uma braúna
No cantar d’uma craúna
No gralhar da cracatoa
No sapo, que na lagoa
Depois da noite parida
Corteja a lua nascida
Refletida na represa
Quem protege a natureza
Defende a base da vida
sexta-feira, 3 de março de 2023
Podcast A Voz da Poesia chega com à segunda temporada
O Podcast “A Voz da Poesia” veio cheio de arte e cultura em sua segunda temporada que trouxe convidados e convidadas pra lá de especiais espalhados em seis episódios.
A poetisa Isabelly Moreira, apresentadora e diretora do Podcast, conversou com o escritor Bráulio Tavares, a escritora Cida Pedrosa, a artista Luna Vitrolira, o músico e compositor Rodrigo Sestrem, o poeta pajeuzeiro Pe. Luisinho e o pesquisador Anildomá Willams.
“Assim como foi na primeira temporada, a segunda temporada também chega com conversas descontraídas sobre a poética, os processos criativos e várias outras pautas que pude desenvolver com esses amigos e amigas que tanto admiro. Gosto de dizer que quem chegar por aqui, vai poder ouvir uma prosa de calçada, como temos no interior. O intuito aqui é papear e, claro, espalhar poesia!” Afirma Isabelly que já está empenhada no seu próximo projeto de oficinas.
Cada Episódio do Podcast é lançado toda quarta-feira, a partir das 19h, no canal do YouTube:
https://www.youtube.com/c/VamosEspalharPoesia
O Podcast também chegará em breve às plataformas de streaming e a algumas programações de Rádios. Para acompanhar esses e outros detalhes das ações da poetisa, vocês podem acessar as redes sociais:
quinta-feira, 2 de março de 2023
Antonio Marinho é o Diretor de Cultura Popular do Brasil
Agora é oficial. Ele anunciou em janeiro, na Festa de Louro, que havia sido convidado para assumir a diretoria de Cultura Popular do Ministério da Cultura. Arrumados os tempos e os papéis, a nomeação saiu. O pajeuzeiro de São José do Egito, Antonio Marinho, é o novo Diretor Nacional de Cultura Popular.
O papel do cargo é bem conhecido dele: dar força e visibilidade às manifestações culturais tradicionais e populares do Brasil. Como poeta, cantor, pesquisador, produtor, divulgador e outros tantas aRtividades, Marinho é, como se diz, feito para a missão que recebe.
"Isso não é um troféu, medalha ou premiação. É um serviço, que me alegra muito e que vale para todo o Pajeú e para todas as culturas de raiz. Estou muito feliz com as confianças da ministra Margareth Menezes e do Presidente Lula", disse.
2ª Mostra Mulher de Cinema divulga programação completa
Durante a mostra serão exibidas produções dirigidas e/ou codirigidas por mulheres e pessoas não binárias, visando fortalecer a visibilidade e o debate sobre a participação das mulheres no cinema nacional. A programação gratuita da 2ª Mostra Mulher de Cinema conta também com atividades formativas para todas as idades.
Entre os 35 filmes que integram a programação, está o curta-metragem ‘Lilith’, da realizadora afogadense Nayane Nayse. Produzido e realizado em 2021, a obra narra relações familiares utilizando-se de imagens de arquivo e cenários de Afogados da Ingazeira e será exibido pela primeira vez no Cine São José.
“Nesta edição também vamos experimentar um programa de gênero suspense/terror que esperamos agradar especialmente os jovens da cidade. Além disso, teremos uma programação de filmes para crianças, pessoas com deficiência e exibições na rua pensadas para fortalecer os alertas de violência e de valorização das mulheres”, explica a curadora Bruna Tavares.
A ideia é que os filmes produzidos na oficina sejam apresentados ao público no último dia de exibições no Cine São José. Também compõe a programação os encontros “Narrativas Originárias”, com Narriman Kauane, integrante do coletivo Thul’sê Audiovisual Fulni-ô, e “Representação das Mulheres no Audiovisual”, com Anna Andrade, produtora e distribuidora da Tarrafa Produtora e Distribuidora de Impacto Social. Os encontros acontecerão em escolas da cidade visando a oportunidade dos jovens discutirem e conhecerem mais sobre a realização audiovisual.
Em 2023 estamos mais ousadas, experimentando um novo formato para as nossas exibições e nos aproximando do público da cidade, teremos atividades em duas comunidades rurais, abrindo espaços para discussões importantes sobre as mulheres em nossa sociedade”. Estamos muito felizes em retomar a 2ª MMC em Afogados da Ingazeira, com novas parcerias, formatos de exibição e especialmente pelo reencontro com o Cine São José.” Explica Rafaela de Albuquerque, produtora da Mostra.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA 2ª MOSTRA MULHER DE CINEMA:
06/03 (Segunda-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Comunidade da Varzinha
19h – Exibição do Programa 1 Esperança (55’) – Comunidade da Queimada Grande
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
De todos os lugares, o mundo (PE, 2020, 5’), de Lia Leticia
Nem todas as manhãs são iguais (PB, 2022, 18’), de Fabi Melo
Miragem (PB, 2022, 15’), de Bruna Guido
Grão (RJ, 2020, 15’), de Adriana Miranda
07/03 (Terça-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Comunidade da Varzinha
10h – Bate-papo: ‘O papel do cinema no interior’ – com Bruna Tavares – Escola Mª Giselda Simões
19h – Exibição do Programa 2 Sobre Viver (53’) -Comunidade da Varzinha
Eternidade (PE, 2021, 3’), de Lara Salsa
Volume (SP, 2022, 11’), de Adriana Paulini Leão
Céu (PB, 2022, 15’), de Valtyennya Pires
Barreiras Invisíveis (SP, 2021, 9’), de Pryka Almeida
Mãe Solo (BA, 2022, 15’), de Camila de Mo
08/03 (Quarta-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Auditório da Secretaria de Assistência Social
8h – Exibição do Programa Acessível – Aprender e Construir (47’) – Cine São José
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro (Libras)
Quero ser Helena (CE, 2020, 11’), de Sunslly Marques (LSE)
Ave Maria (RJ, 2022, 15’), de Pê Moreira (LSE/ Libras/AD)
Viver Distrai (PE, 2021, 6’), de Ayla de Oliveira (LSE)
10h – Bate-papo: ‘A representação da mulher no cinema’ – com Anna Andrade – Escola Cônego João Leite
15h – Exibição do Programa 3 – Minha História (67’) – Cine São José
TonTon dente de leão (SP, 2021, 2’), de Ariédhine Carvalho
Sobre elas (SP, 2022, 14’), de Bruna Arcangelo, SP
Quero ser Helena (CE, 2020, 11’), de Sunslly Marques
Bonita (SP, 2021, 25’), de Mariana França
Lilith (PE, 2022, 15’), de Nayane Nayse
09/03 (Quinta-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Auditório da Secretaria de Assistência Social
8h – Exibição do Programa Infantil – Sonhos de Criança (42’) – Cine São José
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Aninha em: a magia do sonho (PE, 2021, 7’), de Maria Luciana Rodrigues de Oliveira
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro
O Templo do Rei (SP, 2021, 5’), de Verônica Cabral
Rua Dinorá (CE, 2022, 15’), de Natália Maia e Samuel Brasileiro
10h – Bate-papo: Narrativas originárias – com Narriman Kauane – EREM Monsenhor Antônio de Pádua Santos
15h – Exibição do Programa 4 – Dia a Dia (62’) – Cine São José
Ela vem buscar os meus dentes (SP, 2022, 2’), de Patricia Felix Wagner
Crimes holandeses (PE, 2022, 22’), de Maria Clara Almeida
O último aviso (PE, 2021, 14’), de Éryka Vasconcelos
Cabiluda (PE, 2022, 20’), de aColleto, Dera Santos
A lenda do seca mão (CE, 2022, 4’), de Laura Cavaignac
10/03 (Sexta-feira)
8h – Exibição do Programa Infantil – Sonhos de Criança (42’) – Cine São José
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Aninha em: a magia do sonho (PE, 2021, 7’), de Maria Luciana Rodrigues de Oliveira
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro
O Templo do Rei (SP, 2021, 5’), de Verônica Cabral
Rua Dinorá (CE, 2022, 15’), de Natália Maia e Samuel Brasileiro
15h – Exibição do Programa 5 – Sobre Amar (58’) – Cine São José
Amor não vai embora (SP, 2022, 3’), de Beatriz Iwata
Último domingo (RJ, 2022, 17’), de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão
Ave Maria (RJ, 2022, 15’), de Pê Moreira
Avisa se voltar (SP, 2022, 17’), de Jota Carmo
Viver Distrai (PE, 2021, 6’), de Ayla de Oliveira
Exibição dos filmes- resultados da Oficina Rápida de Cinema Ligeiro – Cine São José