segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Por um fio

setembro 24, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
A imagem pode conter: Maciel Melo, sorrindo, óculos de sol e close-up 



   Atrofiamos a nossa infância no passado, quando substituímos nossas crianças por cães de raça, achando ser mais fácil ensinar um cachorro a latir educadamente, do que um menino de rua aprender a ser um simples cidadão.
    Agora é tarde, eles estão vomitando o ódio com o qual foram alimentados, e cuspindo as balas que nunca receberam no dia das crianças. Quando vejo um professor sendo esmagado brutalmente entre a ignorância e um quadro negro, sinto o estalo do cipó de aroeira que rasgava o lombo de educadores como Paulo Freire, açoitar o ar. É o prenúncio da volta de um tempo sombrio, quando pensar era crime, sonhar era impossível, e não morrer pela pátria era viver sem razão.
    Cidadania não tem cor, não tem sexo, nem classe social. A cidadania é incolor, é igualdade, é divisão de vida; e esse aí é anti qualquer coisa que seja em prol do desenvolvimento da raça humana. Precisamos de alguém que seja capaz de lutar contra todos os preconceitos, e enfrente a violência com educação, com princípios, verdades e gentilezas. Uma sociedade armada, num país semianalfabeto como o nosso, é uma bomba chiando. Sou contra, e espero um dia, nem que seja a última sensação que eu tenha na vida, ver um Brasil sem sangue nas calçadas e sem meninos na rua. Lugar de menino é na escola.
    Há um ditado que diz, que “o mal é o que sai pela boca”, e ele está se propagando em alto e bom som, só não escuta quem é mouco, só não vê quem é deficiente visual cívico. Outubro vem aí, e não vale chorar depois do sangue derramado.
   Nossa arma está em apenas alguns dígitos, é só engatilhar o dedo no número certo. Pense bem; ainda restam algumas gotas de esperança.

< Maciel Melo >

domingo, 16 de setembro de 2018

Os caipiras e os elefantes voadores

setembro 16, 2018 Por Alexandre Morais 1 comentário
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Por Rolando Boldrin (foto)
   Vocês sabem que os caboclos do interior são conhecidos por terem uma tranquilidade danada. Só pra dar um exemplo, vou contar uma história que ouvi certa vez por uma dessas minhas viagens pelo Brasil. Dois caboclinhos, cumpadres, estavam sentados na porta do rancho de um deles. Um pitando um cigarrinho de palha, sossegado. Outro picando um fuminho pra fazer o seu cigarro. Eram daqueles caboclos que ficam um tempão sem conversar, curtindo a tardinha, naquela malemolência danada.
   Só que de repente escutam um estrondo no céu. Olham pra cima e surge um elefante com asas, voando bem baixinho. Um deles parou de fumar, o outro de picar o fumo. Começaram a observar e o elefante sumiu no horizonte. A única reação dos amigos foi um olhar para o outro, em total silêncio.
   Mas, de repente, houve um barulho ainda maior. Dessa vez eram dois elefantes pareados, voadores, que também sumiram no horizonte. Pouco depois, olharam para cima e apareceram quatro elefantes enormes. Pareciam esquadrilhas de avião, passando pertinho do solo. Um dos caboclos decidiu acabar com o silêncio:
   – Cumpadre, o que você me diz?
   E o outro, na maior calma:
   – Não sei, cumpadre. Acho que o ninho deles é pra lá.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

setembro 14, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação

setembro 14, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação


Aprígio, a rima da memória

setembro 14, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Imagens: TV Brasil
    O Brasil cheio de brasileiros de outros lugares é o tema da série Brasil Migrante, produzido pela TV Brasil. Um dos episódios conta a história do Poeta Aprígio, nascido no Sítio Muçambê, município de Brejinho, Sertão do Pajeú. Jovem, foi ao Rio de Janeiro, dez anos mais tarde foi à Brasília e por lá vive até hoje. Como até hoje estão na terra natal, os versos, a cabeça e o coração do sertanejo que buscou os sonhos longe de casa.
   Esta história rendeu o documentário Aprígio, a rima da memória, dirigido por Neto Borges. E é esta história que o CineClube do Verso vai assistir e debater na próxima quinta-feira, dia 20 de setembro, em Tabira. A sessão acontece na Casa da Cultura Dr. Ivo Mascena Véras, no centro da cidade, e será mediada com aula espetáculo do Poeta Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana, Dedé Monteiro. 
  O projeto é incentivado pelo Funcultura e conta com o apoio da Prefeitura de tabira, através da Secretaria Municipal de Cultura. A sessão tem início às 19h30, com participação de intérpretes de Libras e entrada grátis.

Serviço:
Sessão do CineClube do Verso
Filme: Aprígio, a rima da memória
Data: quinta-feira, 20/09/18
Hora: 19h30
Local: Casa da Cultura de Tabira

setembro 14, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação

setembro 14, 2018 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

TABIRA REALIZA 31ª EDIÇÃO DA MISSA DO POETA

setembro 12, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
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Por Rayane Brito

   Começou, na terça-feira (11), mais uma edição da Missa do Poeta, evento que acontece na cidade de Tabira-PE, no Sertão do Pajeú e homenageia a memória do poeta Zé Marcolino, natural de Sumé-PB (imagem). O evento que vai até o sábado (15), é realizado há 28 anos pela Associação de Poetas e Prosadores de Tabira (APPTA).
   A APPTA, que sempre esteve atrelada à defesa do patrimônio cultural imaterial da arte, realiza desde 1994 a Missa em homenagem ao poeta paraibano, que valorizava as tradições nordestinas tendo uma forte sintonia com O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que gravou muitas das suas composições. A atual presidente da associação, Neide Nascimento, afirma a necessidade de resistir com um evento que mobiliza tantos artistas e apreciadores da poesia nordestina: “Diante de tantas dificuldades, não medimos esforços para reliazar mais uma edição do evento. Apesar da falta de incentivo cultural no país, conseguimos com parceiros e defensores da cultura arrecardar fundos para realizar a 31ª edição da Missa”, disse.
   O evento este ano contará com várias novidades. Além do Festival de Sanfoneiros, da tão esperada Mesa de Glosas e da tradicional Celebração Eucarística, o evento trará palestras, chá poético e apresentações de danças. Confira todos os detalhes na programação a seguir:

PROGRAMAÇÃO

11/09 (Terça-feira) às 19h: 5º Chá Poético – Escola Carlota Breckenfeld

12/09 (Quarta-feira) às 19h: Apresentações de danças – Praça Gonçalo Gomes

13/09 (Quinta-feira) às 19h: 10º Encontro de Sanfoneiros – Praça Gonçalo Gomes

14/09 (Sexta-feira) às 15h: Palestra Com Dr. Ney Araujo e Almir Reis sobre “A previdência do Poeta Repentista” – Câmara Municipal dos Vereadores de Tabira

14/09 (Sexta-feira) às 19h: 7º Recital Feminino – Auditório da Escola Arnaldo Alves Cavalcante

14/09 (Sexta-feira) às 20h: 22ª Mesa de Glosas – Auditório da Escola Arnaldo Alves Cavalcante

15/09 (Sábado) às 19h: Celebração da Missa – Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios

15/09 (Sábado) às 21h: Shows com Flávio Leandro e Jackson Monteiro (Apresentação de Vinícius Gregório).

Contatos para maiores informações e entrevistas:

Rayane Brito (Assessoria): (87) 99941-8581 WhatsApp / (83) 99606-2205 Ligações


Neide Nascimento (presidente da APPTA): (87) 99936-0982

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

setembro 10, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Atire uma flor, em vez de uma bala

setembro 10, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
_ O que será que será?
_ Quem será que virá?
_ Quem vem lá? _ Espero que seja do bem.
_ Cuidado Dona Maria, Seu Zé, Seu Severino, seu moço, preste atenção, veja bem; quem vê cara não vê coração.
_ Ô de casa!
_ Ô de fora.
_ Quem vem lá?
_ É a fome; uma esmolinha, pelo amor de Deus!
_ Perdoe, passe outra hora; estou alimentando meu cachorro...

Os discursos retóricos da “elite” que se diz socialista, já não me engabelam mais. Eles não dividem nada além do seu redor. A consciência do direito de escolha nasce de uma coisa muito simples: “EDUCAÇÃO”. Mas os da casa-grande batem as portas, molham o giz e ensebam os quadros negros, com medo que a senzala aprenda a ler.
Acorda, acorda, acorda... senão a corda lhe enforca...
Auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio gravata, auxílio combustível, auxílio, auxilio, auxilio... e você? Vai pedir auxílio a quem? Mesmo assim, não deixe de fazer a sua parte.
Não desista
Eu não desisto
Eu existo
Pense nisto
Só você pode mudar.
A hora é essa
Eu quero outra trilha, outro rumo, outro atalho, outra folha, outro flor, outro galho; eu quero ser feliz.
Essa pátria é nossa, essa terra é nossa, essa bandeira é da gente.
_Portanto... não faça da urna sua cova. Atire uma flor em vez de uma bala, não use “colete a prova de fala”, grite, cobre, exija, berre; diga, fale, se agigante, porque aqui é seu lugar.


< Maciel Melo >

setembro 10, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Estadão Conteúdo - Copiada de www.noiticias.r7.com


PÁTRIA EM PECADO

Assassina, Brasil, tua memória.
Faz de conta que tudo está perfeito.
Incendeia os anais da nossa história;
Não se gasta com coisa sem proveito.

Pra que verba em museu - coisa ilusória -,
Se o que é velho é indigno de respeito?
Que a ciência se esbalde e chegue à glória
De dar vida ao que em cinzas foi desfeito.


Se seguires assim sem fazer nada
Pelo bem da cultura, pátria amada,
Conquistar a vitória - acho custoso.


Pois nem todo pecado é perdoado,
E um presente sem base no passado,
Anuncia um futuro duvidoso.


Dedé Monteiro
Tabira, 07 de setembro de 2018

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O ébrio

setembro 05, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
   Cena do filme O ébrio, de 1946, dirigido por Gilda Abreu e escrito por ela em parceria com o esposo, cantor e também protagonista da obra, Vicente Celestino. O título é o mesmo de uma música de autoria dele, que antes havia sido transformada em teatro. Como filme, bateu os maiores recordes de público da época.
  No enredo, a vida de Gilberto Silva, um jovem rico estudante de Medicina, que caiu na miséria e abandonou os estudos. Perambulando conheceu o padre Simão, que o auxiliou. O talento musical lhe abriu portas. Foi premiado em um programa de calouros no rádio e conseguiu terminar os estudos. Em um hospital, conheceu a enfermeira Marieta, futura esposa. Depois, voltou a perder tudo e até a esposa. Decidiu viver como um fantasma, entregue à bebida.

Cine Guarany com programação dupla

setembro 05, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários


   O Cinema Guarany, em Triunfo - PE (foto), sedia nos dias 6, 13, 20 e 27 de setembro de 2018, a Mostra de Cinema O Lobo à Espreita – Uma Homenagem ao Centenário de Ingmar Bergman e o Cine Sesc. Mas nada de confusão. As sessões acontecem em horários diferentes. Confira:

Cine Sesc, dias 6, 13, 20 e 27, sempre às 15h 
Filme: Abril e o Mundo Extraordinário. Animação que se passa na França de 1941, governada por Napoleão V. Cientistas franceses desaparecem misteriosamente sem que ninguém saiba por qual motivo. As coisas mudam quando os pais de Avril, dois cientistas, somem e a filha decide ir à procura dos dois.
Mostra
Dia 06, 19h
Filme: Morangos Silvestres. Considerado um dos melhores filmes de Bergman, o enredo mostra um velho professor de medicina que reavalia a vida enquanto viaja até a cidade da universidade onde se formou para receber um título de doutor honoris causa.

Dia 13, 19h
Filme: O sétimo selo. Aborda a história do cavaleiro sueco Antonius Block, que volta ao seu país depois de dez anos e o encontra assolado pela peste negra.

Dia 20, 16h
Filme: Sonata de Outono. Charlotte, após ter sido uma mãe ausente por anos, vai até a casa de sua filha Eva para lhe fazer uma visita e se surpreende ao encontrar sua outra filha, Helena, que tem problemas mentais. 

Dia 27, 19h
Filme: Na presença de um palhaço. O engenheiro Carl Âkerblon é internado em um hospital psiquiátrico em Uppsala. Lá alimenta o projeto de inventar o cinema falado e com ajuda de um professor improvisa uma história de amor.

Cine Sesi em Tabira

setembro 05, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
Sessão do Cine Sesi no município de Murici - Alagoas.

   O Cine Sesi aporta em Tabira (PE) nestes dias 8 a 10 de setembro de 2018. O projeto promove sessões de cinema em praças públicas há 17 anos. A coordenação aponta o alcance de 5,2 milhões de espectadores, com sessões em 700 cidades de 12 estados.
   Em Tabira, as sessões acontecem às 18h30, ao lado da Igreja Nossa Senhora dos Remédios, no centro. Os filmes selecionados são Plantae, uma animação de Guilherme Gehr, Próxima, de Luiza Campos, e Médico de Monstros, de Gustavo Teixeira, estes em curta metragem. Os longas metragens são: Pequeno Segredo, de David Schumann, O Filho Eterno, de Paulo Machline, e a animação O Touro Ferdinando, de Carlos Saldanha.
   Vale muito a pena conferir.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

setembro 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Curso de Estamparia Digital está com inscrições abertas

setembro 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

   Designers, artistas plásticos e ilustradores com interesse em design de superfície têm mais uma oportunidade de formação nesta área. Ainda há vagas para o workshop de Estamparia Digital, que será ministrado pela publicitária e artista visual Priscila Lins, nos dias 15 e 16 de setembro, no Recife.
  “O curso é um bom ponto de partida pra quem quer empreender neste setor. Além da técnica que será abordada, vamos nos dedicar ao exercício da criação, porque é a criação que nos mantêm vivos, nos mantêm sãos, permite que a gente desenvolva nossos próprios projetos e, assim, nos tornemos mais independentes em relação ao mercado de trabalho”, comenta Priscila.
   O workshop está inserido em um contexto de crescimento do mercado da economia criativa que marca os últimos anos. Durante a atividade, serão repassadas técnicas que podem ser aplicadas na produção de produtos como roupas, acessórios, papelaria, estofados, entre outros. Segundo Priscila, “no primeiro dia, vamos imergir na ilustração, no recorte e na colagem. Escolheremos o tema a se trabalhar, o estilo da estampa: geométrica, desenhada, vetorizada ou pintada a mão. Após esse exercício, partiremos para a digitalização”.
   Já para o segundo dia de atividades, os participantes deverão levar notebook pessoais com os programas Illustrator e Photoshop instalados, pois será o dia da escolha da paleta de cores do projeto e fechamento de arquivo para impressão.

SERVIÇO
Workshop de Estamparia Digital
Data: 15 e 16 de setembro (sábado e domingo)
Horários: 9h às 12h e 13h às 17h
Endereço: Casa Flô (Rua Joaquim Xavier de Andrade, 151 – Poço da Panela)
Investimento: R$ 350,00
Inscrição: E-mail com nome e contato p/ parapriscilalins@gmail.com, com o título “Inscrição”.

Mais informações: (81) 99811.4870


Texto e foto copiados de www.cultura.pe.gov.br

setembro 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

setembro 04, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

sábado, 1 de setembro de 2018

Quem foi?

setembro 01, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

 João Guimarães Rosa foi escritor brasileiro. O romance "Grande Sertão: Veredas" é sua obra prima. Fez parte do terceiro tempo do Modernismo, caracterizado pelo rompimento com as técnicas tradicionais do romance.
  Guimarães Rosa nasceu dia 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, interior de Minas Gerais. Era filho de comerciante da região e realizou seus estudos primários na própria cidade. Em 1918 mudou-se para a casa de seus avós em Belo Horizonte para continuar os estudos. Assim formou-se médico na Universidade de Minas Gerais, em 1930.
  São dessa época os seus primeiros contos, que foram publicados na revista “O Cruzeiro”. Depois de formado, mudou-se para Itaguara, município de Itaúna, onde permaneceu por dois anos.
  Em 1932 voltou para Belo Horizonte para servir como médico voluntário da Força Pública, durante a Revolução Constitucionalista.
  Em 1934, Guimarães Rosa vai para o Rio de Janeiro e presta concurso para o Itamarati. Culto, sabia falar mais de nove idiomas e conseguiu aprovação em segundo lugar.
Em 1936 participou de um concurso ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, com a coletânea de contos "Magma". Conquistou o primeiro lugar, mas não publicou a obra. Em 1937 iniciou a produção de "Sagarana", volume de contos que retrata a vida das fazendas mineiras.
   Entre os anos de 1938 e 1944, foi nomeado cônsul-adjunto na cidade de Hamburgo, Alemanha. Nesse período, especificamente no ano de 1942, Guimarães foi preso quando o Brasil rompeu a aliança com a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
  No ano seguinte foi para Bogotá, como Secretário da Embaixada Brasileira.
  Em 1946, publica "Sagarana" que se transforma em sucesso de crítica e público. As duas edições esgotam-se no mesmo ano e a obra é vencedora do Prêmio da Sociedade Felipe d'Oliveira.
 De 1946 a 1951, Guimarães Rosa reside em Paris. Em 1952, realiza excursão ao Estado de Mato Grosso e escreve uma reportagem poética, "Com o Vaqueiro Mariano", que foi publicada no Correio da Manhã.
  Após dez anos de sua estreia literária, o escritor publica “Corpo de Baile” e "Grandes Sertões: Veredas" em 1956.
Em 1958 Guimarães é promovido a embaixador, mas opta por não sair do Brasil e permanece no Rio de Janeiro.
  Em 1963 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, sendo empossado somente em 1967. Três dias depois do ato, Guimarães Rosa tem um infarto e falece no Rio de Janeiro, dia 19 de novembro de 1967.
  Com uma trajetória de vida dedicada à medicina, diplomacia e literatura, Guimarães Rosa renovou o romance brasileiro e conquistou leitores em diversos países.
Algumas obras:
  • Sagarana, 1946
  • Corpo de Baile, 1956
  • Grande Sertão: Veredas, 1956
  • Primeiras Estórias, 1962
  • Tataméia, 1967
  • Estas Estórias, 1969
  • Ave, Palavra, 1970
  • Magma, 1997