segunda-feira, 29 de maio de 2023
Ademar Rafael - Crônicas de Bem Viver
Ademar Rafael |
Para este diálogo recorro ao início do versículo 14 e ao
versículo 16 do capítulo 5 de Matheus que ensinam: “Vós sois a luz do mundo…” e “Assim brilhe vossa luz diante dos homens, para que vendo as nossas boas obras, glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Os ensinamentos acima sugerem que somos luz e que ao assumirmos esse papel damos glória do nosso Pai celeste. A questões que queremos debater são: O que nos motiva para não seguir nessa estrada? O que motiva nossa omissão? O que ganhamos sendo luz?
Para duas primeiras indagações entendo que o individualismo, o egoísmo e o modelo de competição exagerado que nos são impostos na vida pessoal e profissional são os grandes inibidores das ações necessárias para seguirmos sendo luz. Julgo que a negação dessas e/outras variáveis tirará de circulação qualquer hipótese de omissão.
Neste ponto cito um caso que ocorreu na época que eu era executivo no Banco do Brasil. Uma colega recém nomeada para um cargo de chefia ligou perguntando qual o conselho que eu lhe daria. Respondi: “Faça no cotidiano o papel do dínamo. Ele gera energia para outros componentes, isto legitimará sua atuação como líder de equipe.” Esta prática é, sob meu ponto de vista, a melhor trilha para sermos luz e serve para o ambiente de trabalho, a família e as relações com a comunidade.
Quanto a resposta de terceira pergunta acima julgo que o ganho será proporcional a luz que gerarmos, será a ampliação dos benefícios que doamos e superará os esforços desprendidos. Produzir luz é um gesto indolor e que exige pouco. Teste, avalie e veja que esta percepção é real. Ser luz é sem empático, ser luz é dar a mão ao necessitado, ser luz é não teimar que seus problemas são maiores do que os problemas dos outros. Façamos com que nossa luz sirva para aliviar a escuridão existente em nossa sociedade. O mundo precisa da luz que teimamos em esconder.