terça-feira, 30 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
Esta poesia que não para de me conquistar!
Vejam as beleza de versos que acabo de descobrir. São do poeta Zé Saldanha, que, confesso, não conhecia.
Pois assim é a poesia, quanto mais a gente conhece coisa, mas ela mostra que a gente não conhece é nada.
Sou doido por tu, poesia!
Sou poeta sertanejo,
Sei o caminho onde passo
Tem muito poeta grande
Que nunca fez o que faço
Nem sabe tudo que sei
Nem traça o traço que traço.
A poesia me traz
As sintomáticas inclusas
De onde Camões saiu,
Tangido por doces musas
Inspirado nos acordes
Das mais doces liras lusas.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
História das boas
TODO MUNDO TEM UM VÍCIO!
Não era mais um aventureiro que por lá tinha baixado. Zeto já
era quase um filho nato de São José do Egito. Casado com Bia Marinho,
genro de Lourival Batista, fazia parte de uma tradicional família
Egipciense.
Contudo, ainda era alvo da curiosidade dos menos ocupados,
digamos assim, por seu jeito extrovertido, falante, inteligente e por
seu aspecto pouco comum aos da região, cabelos compridos, barba farta,
roupas largas e a vontade. Assim era Zeto, num resumo que nada trata do
seu caráter indiscutível.
Zeto era também, um transgressor de conceitos e normas. Usuário
assumido de maconha, e nem por isso um marginal, bandido, apologista de
crime algum, ou incentivador do uso de drogas, nem tão pouco cúmplice
de traficantes. Era, acima de tudo, um artista fenomenal.
Digo isso pra ilustrar melhor a genialidade de Louro. Um
cidadão de São Zé, sabendo do uso do poeta Zeto, procura Louro para
alertá-lo sobre o ilícito do genro, a quem, sem nenhuma analise de
caráter, já tratava como alguém a ser excluído da sociedade a qual
fazia, ele, o cidadão Egipciense, parte.
E indagou Louro;
- Seu Louro, num me leve a mal não, mas eu tenho uma coisa
horrível pra lhe contar. É que esse seu genro, Zeto, Deus me livre, é
viciado em maconha!
Louro dar-lhe a sentença de improviso;
- Todo homem tem um vício meu amigo, o seu mesmo é fuxicar!
Gênio em todos os aspectos, no improviso, na resposta certeira,
na força da opinião e no caráter inabalado de quem viveu e morreu como
homem a ser respeitado e louvado. A foto é só pra ilustrar um pouco do
que era a relação de Louro e o genro Zeto, e o respeito que tinham de
cidadãos de todas as classes!
<< Copiado do Blog de Marcelo Patriota >> |
sábado, 6 de abril de 2013
Mais alguns da Coletânea de Repentes Humorísticos
Só é preciso uma caixa
De melhoral infantil
Um pacote de bombril
E um saco de bolacha
Uma prateleira baixa
Não precisa ser cumprida
Uma grade de bebida
E um gato que pegue rato
Uma bodega do mato
Com qualquer coisa é surtida
Manoel Francisco
Acho bom a mocidade
Não querer envelhecer
Velho ninguém quer ficar
Moço ninguém quer morrer
Sem ser velho não se vive
Bom é ser velho e viver
Odilon Nunes de França
Uma coisa se eu pudesse
Transformava sem sobrosso
A garganta de Alcione
Botava em Ney Matogrosso
Nem que fosse necessário
Um transplante de pescoço
Oliveira de Panelas
Eu não falo de mulher
Pois toda mulher é boa
Honesta ou denosnesta
Pois mesmo a mulher à toa
Se não prestar pro marido
Presta para outra pessoa
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Coletânea de Repentes Humorísticos
Recebi há pouco, do amigo José Rafael, o livro Coletânea de Repentes Humorísticos, uma produção do saudoso Manoel Rafael Neto, irmão do presentante. Claro que tenho que compartilhar algumas pérolas com vocês. Vejam que maravilhas:
Cantar com quem canta ruim
É viajar numa pista
Num carro velho, sem freio,
O chofer curto da vista
E um doido gritando em cima:
-Atola o pé, motorista!
Domingos Tomaz
Eu nunca casei nem caso
Pois tenho medo, não nego.
Com a minha experiência,
Batata quente eu não pego;
Quem tem vista leva chifre,
Quanto mais eu, que sou cego.
Cego Aderaldo
Seu doutor, me dê dinheiro
Pr'eu compra um boi pra eu.
Eu trabalhava com dois,
Mas um desapareceu
E eu preciso botar outro
No lugar do que morreu.
Generino Batista
Eu admiro a barata
Saber voar e correr.
Entrar na lata de açúcar,
Bater baião pra comer...
O que come é muito pouco,
Mas bota o resto a perder.
João Furiba
Já hoje a minha mulher
Tentou mais de oito brigas.
Porque mexeu numa caixa
Amarrada c'umas ligas,
Deu num ninho de retratos
De trinta e seis raparigas.
Louro Branco
Eu sei que Jesus é bom
E reconheço este fato.
Ele ajuda o camponês,
No roçado dá um trato,
Mas só ajuda de longe;
Não arranca um pé de mato.
Luiz Campos
E aí? Bom né, não? Depois tem mais.
Da Revista do Observatório do Livro e da Leitura
Biblioteca será
obrigatória nas escolas do Brasil em 2020
Planeta Sustentável - 20/03/13
Lei institui que, até 2020, todas as instituições de ensino públicas e privadas do Brasil tenham biblioteca. Para garantir o cumprimento da nova norma, o Instituto Ecofuturo lança a campanha “Eu Quero Minha Biblioteca”, que visa informar as prefeituras a respeito dos recursos federais que existem para viabilizar a criação e manutenção de espaços para leitura nas escolas.
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Bibliotecas de AL recebem acervo da Fundação Biblioteca Nacional
Alagoas 24 horas - 21/03/13
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) recebeu dez mil livros do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNPB).
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