terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Mesa de Glosas em São José do Egito
Sábado passado (27/07/12) tive outra noite das boas,
embora de muito aperto. Integrei um time de 08 poetas numa mesa de glosas, em
São José do Egito, em homenagem ao centenário do pássaro-poeta Cancão. Veja o
tamanho da responsabilidade! E se eu disser que na plateia tinha uns
malassombros feito Dedé Monteiro, Chico Pedrosa, Genildo Santana, Antonio
Marinho, Antonio de Catarina e mais um eito, além de Marcos Passos apresentando
e Jorge Filó, que chegou pra vê o fim.
Quem tava do meu lado? Dudu Morais, Zé Adalberto,
Maciel Correia, Caio Menezes, Clécio Rimas, João Filho e Aldo Neves. Pense num
arrocho! Mas é como se diz, tirando as falhas, acho que prestou. Vê um resumo:
O primeiro mote foi “Quem crê na Virgem Maria / Nunca tem medo de nada”.
Havia duas crianças na primeira fila e eu fiz:
São José eu te
saúdo
Em nome dessas
crianças,
Onde ponho as
esperanças
D’um mundo com
conteúdo.
A poesia é meu
tudo,
A fé é minha
morada
E uma à outra
casada
São meu rumo,
são meu guia,
Quem crê na
Virgem Maria
Nunca tem medo
de nada.
Ninho roubado e Sonho de Sabiá são poemas do poeta
Cancão. Estão entre os maiores, se é que há algum de menor estirpe. Surgiu este
lindo mote evocando o poeta: Eu vi um ninho roubado / No sonho do sabiá, e eu
disse:
Eu já vi muito
Cancão
Num toco
acuando cobra,
No piado dando
dobra
Sem compor uma
canção.
Mas com o
poeta, não,
Muita
diferença há!
Ouvindo Cancão
quem já,
Não viu um
filme encantado?
Eu vi um ninho
roubado
No sonho dum
sabiá.
Saiu esse mote afetivo
e muitos evocaram suas amadas companheiras: Ninguém consegue aquecer / Do jeito
que ela me aquece. Eu mirei minha filha, que, por ter um ano e meio, não quis
parar para ouvir o pai um só minuto:
Mariá, minha
filhinha,
Que ainda não
parou quieta,
É quem me faz
ser poeta...
É toda
inspiração minha.
Ela é
pequenininha,
Mas bem
gigante parece
Porque só ela
conhece
O que faz me
esmorecer
Ninguém
consegue aquecer
Do jeito que
ela me aquece.
Meca Moreno é poeta grande e tava lá engrandecendo a
plateia. O gracejo é uma das correntes poéticas e Meca, sabendo que arrancaria
boas risadas do público, lançou o mote: Vou tomar meu azulzinho / Pra poder
cantar de galo. Estava falando do Viagra, claro, então eu joguei a
responsabilidade toda pra ele, usando do artifício da inversão do sentido,
dizendo:
Meca Moreno,
rapaz,
Eu estou
admirado
Por você está
cansado
E se dizer
incapaz!
Me dizer como
se faz!
Aí mexeu no meu calo...
Aí mexeu no meu calo...
Mas se um dia
eu imitá-lo
Tomo é cana do
moinho,
Não tomo seu
azulzinho
Pra poder
cantar de galo.
Outro mote emotivo
veio como Minha alma é uma represa / Meus olhos são a sangria. Eu sangrei
assim:
O meu peito
rosetado
Da espora da
saudade
Só bate por
caridade
Se não já
tinha parado.
Tive um amor no
passado
Que foi pleno
de magia
Mas se transformou
um dia
Em minha
eterna tristeza
Minha alma é
uma represa
Meus olhos são
a sangria.
O último mote ofertado foi proposto por Welington de
Melo, quem, eu não sabia, é um noveleiro danado. Vê só o mote: Pergunte para
Carminha / Quem botou ponta em Tufão. Eu tive que perguntar a Caio Menezes, que
tava do meu lado, o que era isso. Diante da informação de que se tratava da
novela global, eu glosei às avessas:
Eu sou cavalo
de sela,
Não nasci para
cangalha,
E acho uma
grande falha
Assistir
telenovela.
Para mim a
arte bela
É ouvir um bom
baião.
História de
traição
Nunca foi da
conta minha,
Pergunte para
Carminha
Quem botou
ponta em Tufão.
Ao final, como de costume, foi pedido que fizéssemos
a glosa final com o estilo “Adeus, até outro dia”, próprio para as despedidas.
Eu enalteci São José do Egito, dizendo:
Eu vou dizer
amanhã,
Fazendo uma
analogia,
Que no campo
da poesia
Joguei no
Maracanã.
E minha rima
tão vã
Se não foi
como eu queria
Foi de jeito
que podia
Fazer um
sempre aprendiz
Vou embora,
vou feliz,
Adeus, até
outro dia.
Peço perdão à mesa, ao público e a
Antonio de Catarina por não ter glosado bem o bonito mote sugerido por este
poeta: Ninguém é dono de nada / Nem sequer da própria vida. A glosa foi tão ruim
que eu fiz questão de esquecer. O mesmo aconteceu no mote Isso é cagado e
cuspido / Paisagem de interior, que embora pareça fácil, na hora foi difícil que só a mulesta.
É isso aí! Viva Cancão! Viva a poesia!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Vê onde eu me meti!
CENTENÁRIO DE CANCÃO - SÃO JOSÉ DO EGITO - PE
Programação
SEXTA-FEIRA – 27.07.2012
15:00 – 16:00 PALESTRA DE ABERTURA: Cancão e Augusto dos Anjos: Diálogo entre o popular e o Erudito -
Prof. Dr. Josivaldo Custódio Universidade de Pernambuco – UPE
16:15 – 16:45 CANTORIA: Os dois coqueiros: Afonso Pequeno e Lázaro Pessoa. Apresentação: Marcos Passos
17:00 – 18:00 PALESTRA: O cantar do Pajeú: Tradição e oralidade na poética popular - Profª. Drª. Karlla Christine Souza Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)
19:30 – 20:00 LANÇAMENTO DO LIVRO: Cancão, o gênio Inocente. Autor: Paulo Passos
20:15 – 21:15 MESA DE GLOSAS: Ninho Roubado Glosadores: Aldo Neves (Tuparetama) / Alexandre Morais (Afogados da Ingazeira) / Clécio Rimas e Dudu Morais (Tabira) / Caio Meneses, Maciel Correia e João Filho (São José do Egito) / Zé Adalberto (Itapetim). Apresentação: Marcos Passos.
21:30 – 23:00 SHOW: Palavras ao Plenilúnio - Chico Pedrosa - Bia Marinho. Apresentação: Marcos Passos
SÁBADO – 28.07.2012
10:30 – 12:30 MESA DE PROSA: A casa do ébrio (prosa sobre a vida e a obra de Cancão com amigos que conviveram com o poeta) Prosadores: Antônio de Catarina, Zé Silva, Edvaldo da Bodega, Sebastião Siqueira (Beijo), Cícero Formosino, Pedro Tunu, Reginaldo/Donzílio Luiz.
Apresentação: Edinaldo Leite
15:00 – 16:00 PALESTRA: O conto popular e a poesia de Cancão: um estudo comparativo - Prof. Dra. Maria Nazareth Arrais - Universidade Federal da Paraíba – UFPB
16:15 – 17:15 AULA-ESPETÁCULO: A serra do Teixeira e o nascimento do Pássaro Poeta: Edison Roberto, Marcos Passos e Greg Marinho
17:30 – 18:30 PALESTRA DE ENCERRAMENTO: A poesia de Cancão como marco do Pajeú - Prof. Dr. Nélson Barbosa - Universidade Federal da Paraíba – UFPB
19:00- 20:00 Recital poético musical: Diversos declamadores e músicos. Apresentação: Marcos Passos
20:30 – 21:45 MESA REDONDA: Cancão e a tradição poética do Pajeú. Aroldo Ferreira Leão (Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF) - Neném Patriota (Colégio Interativo - São José do Egito) - Meca Moreno (União dos Cordelistas de Pernambuco – UNICORDEL)
22:00 – 24:00 SHOW: Depois da Chuva - Em Canto e Poesia (São José do Egito) - Tonino Arcoverde (Arcoverde).
Lançamento do CD Depois da Chuva (Cancão / Tonino Arcoverde). Apresentação: Marcos Passos
15:00 – 16:00 PALESTRA DE ABERTURA: Cancão e Augusto dos Anjos: Diálogo entre o popular e o Erudito -
Prof. Dr. Josivaldo Custódio Universidade de Pernambuco – UPE
16:15 – 16:45 CANTORIA: Os dois coqueiros: Afonso Pequeno e Lázaro Pessoa. Apresentação: Marcos Passos
17:00 – 18:00 PALESTRA: O cantar do Pajeú: Tradição e oralidade na poética popular - Profª. Drª. Karlla Christine Souza Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)
19:30 – 20:00 LANÇAMENTO DO LIVRO: Cancão, o gênio Inocente. Autor: Paulo Passos
20:15 – 21:15 MESA DE GLOSAS: Ninho Roubado Glosadores: Aldo Neves (Tuparetama) / Alexandre Morais (Afogados da Ingazeira) / Clécio Rimas e Dudu Morais (Tabira) / Caio Meneses, Maciel Correia e João Filho (São José do Egito) / Zé Adalberto (Itapetim). Apresentação: Marcos Passos.
21:30 – 23:00 SHOW: Palavras ao Plenilúnio - Chico Pedrosa - Bia Marinho. Apresentação: Marcos Passos
SÁBADO – 28.07.2012
10:30 – 12:30 MESA DE PROSA: A casa do ébrio (prosa sobre a vida e a obra de Cancão com amigos que conviveram com o poeta) Prosadores: Antônio de Catarina, Zé Silva, Edvaldo da Bodega, Sebastião Siqueira (Beijo), Cícero Formosino, Pedro Tunu, Reginaldo/Donzílio Luiz.
Apresentação: Edinaldo Leite
15:00 – 16:00 PALESTRA: O conto popular e a poesia de Cancão: um estudo comparativo - Prof. Dra. Maria Nazareth Arrais - Universidade Federal da Paraíba – UFPB
16:15 – 17:15 AULA-ESPETÁCULO: A serra do Teixeira e o nascimento do Pássaro Poeta: Edison Roberto, Marcos Passos e Greg Marinho
17:30 – 18:30 PALESTRA DE ENCERRAMENTO: A poesia de Cancão como marco do Pajeú - Prof. Dr. Nélson Barbosa - Universidade Federal da Paraíba – UFPB
19:00- 20:00 Recital poético musical: Diversos declamadores e músicos. Apresentação: Marcos Passos
20:30 – 21:45 MESA REDONDA: Cancão e a tradição poética do Pajeú. Aroldo Ferreira Leão (Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF) - Neném Patriota (Colégio Interativo - São José do Egito) - Meca Moreno (União dos Cordelistas de Pernambuco – UNICORDEL)
22:00 – 24:00 SHOW: Depois da Chuva - Em Canto e Poesia (São José do Egito) - Tonino Arcoverde (Arcoverde).
Lançamento do CD Depois da Chuva (Cancão / Tonino Arcoverde). Apresentação: Marcos Passos
domingo, 22 de julho de 2012
TRÊS SONETOS DE RONALDO CUNHA LIMA
Não maldigo os versos que lhe fiz
Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino quis como juiz.
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino quis como juiz.
Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
* * *
É bem melhor a gente nao se ver…
É bem melhor a gente não se ver!
A distância elimina cicatrizes
Do amor que morre mas que tem raízes
Que com o tempo também irão morrer.
A distância elimina cicatrizes
Do amor que morre mas que tem raízes
Que com o tempo também irão morrer.
O melhor que se faz é entender
Que separados seremos mais felizes.
Eu nunca saberei o que tu dizes
E o que eu digo jamais irás saber!
Que separados seremos mais felizes.
Eu nunca saberei o que tu dizes
E o que eu digo jamais irás saber!
E quem sabe um dia, eu já velhinho,
A gente se encontre no caminho…
De todas as lembranças que guardei!
A gente se encontre no caminho…
De todas as lembranças que guardei!
E você possa sem mágoas, sem desgosto,
Presentear-me com um beijo no rosto,
Me dizendo baixinho: já te amei…”
Presentear-me com um beijo no rosto,
Me dizendo baixinho: já te amei…”
* * *
Haverei de te amar a vida inteira
Haverei de te amar a vida inteira.
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
Colaboração: Lídia Lira
sábado, 21 de julho de 2012
Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Assim como os livros transformam o mundo, a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai transformar a cidade de São Paulo em agosto.
A
Bienal reunirá em um mesmo local as principais editoras, livrarias e
distribuidoras do país, que apresentarão para cerca de 800 mil
visitantes os mais importantes lançamentos editoriais e oferecerão uma
diversidade única de títulos em um espaço total de 60 mil m².
Além
de ser um local para realizar bons negócios, o evento reunirá
representantes da cadeia produtiva e criativa do livro como:
empresários, jornalistas e escritores do mundo inteiro, a Bienal do
Livro de São Paulo atrai um público plural, entre crianças, jovens e
adultos devido a sua diversificada programação cultural, que vai agitar
os 11 dias do evento, incentivando o gosto pelos livros e pela leitura.
Programação
De 9 a 19 de Agosto de 2012
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - CEP 02012-021 São Paulo - SP
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - CEP 02012-021 São Paulo - SP
Horário de Visitação:de 09 a 18 de agosto, das 10h às 22h
dia 19 de agosto, das 10h ás 20h, com entrada até às 18h
Veja mais em http://www.bienaldolivrosp.com.br
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Meu perdão
Tava meu cumpade, professor e poeta Genildo Santana sem fazer nada e me chamou pra ajudá-lo. Claro que eu aceitei. Ficamos fazendo nada e tomando cerveja. Lá pras tantas chega Dió e além de nada e cerveja a gente fez verso. Aí fui deixar Genildo em Tabira e ele chamou Dudu Morais pra terminar de fazer nada com a gente, aí a gente foi nada fazer na casa de Dudu, já depois das 10 da noite. Genildo se explica nesse verso, feito na ressaca do nada do dia seguinte:
DUDU MORAIS, MEU PERDÃO,
POIS SÓ AGORA PERCEBO,
RECEBER UM PAR DE "BEBO",
NÃO É COISA BOA, NÃO!
TER QUE PRESTAR ATENÇÃO
EM QUEM TÁ DE LÍNGUA TORTA,
MAS SE ISSO LHE CONFORTA
É QUE DEPOIS DUMA GRADE,
A GENTE SENTIU SAUDADE
E BATEU NA SUA PORTA.
POIS SÓ AGORA PERCEBO,
RECEBER UM PAR DE "BEBO",
NÃO É COISA BOA, NÃO!
TER QUE PRESTAR ATENÇÃO
EM QUEM TÁ DE LÍNGUA TORTA,
MAS SE ISSO LHE CONFORTA
É QUE DEPOIS DUMA GRADE,
A GENTE SENTIU SAUDADE
E BATEU NA SUA PORTA.
Eu acho que Dudu perdoou.
terça-feira, 17 de julho de 2012
De gigante pra gigante
A POESIA
SOLUÇA DE SAUDADE
SEM A VOZ
DE RONALDO CUNHA LIMA
(ao poeta e professor Saulo Gomes)
Paraíba foi sempre o chão do brilho!
Mas
perdeu, foi perdendo e ainda chora
Por
“Augusto”, por “Pinto”, por “Asfora”,
“Dois
Canhotos”, “Xudu” e “Jansen Filho”.
“Marcolino”
a deixou fora do trilho:
Menos
som, menos verso, menos rima...
Mas agora
outra dor piora o clima,
Lança a
gente nos braços da orfandade
E a
poesia soluça de saudade
Sem a voz
de Ronaldo Cunha Lima.
Ele foi
tão completo e tão sem par
Que a
tristeza da perda só se expande...
Chora
Patos, Pombal, Campina Grande,
João
Pessoa não para de chorar.
O retrato
da dor que está no ar
Fere a
alma do povo e o desanima...
Quem, no
chão, sempre esteve lá em cima,
Hoje está
lá em cima de verdade!
E a
poesia soluça de saudade
Sem a voz
de Ronaldo Cunha Lima.
Sua voz
inda ecoa nos coretos,
Nas
tribunas, nos palcos, no senado...
Defendendo
o pequeno desprezado
Que
estraçalha o viver na dor dos guetos...
Seus
poemas, seus livros, seus sonetos,
Cuja
força do amor nos aproxima,
São
emblemas reais de uma obra-prima
Que ele
deixa pra toda eternidade!
E a
poesia soluça de saudade
Sem a voz
de Ronaldo Cunha Lima.
Dedé
Monteiro - Tabira,
16/07/2012
domingo, 15 de julho de 2012
Missa do Vaqueiro em Serrita
Dia 18 de julho- Quarta Feira (Serrita)
- Dupla de Repentista Gonzaga Neto e Zé Francisco
- Forró da Curtição
- Os Molekes da Levada
Dia 19 de julho – Quinta Feira (Ipueira)
- Maurício Jorge
Dia 20 de julho- Sexta Feira (Sítio Lajes)
- Forrozeiros de Luiz (Seguidores do Rei, Dijesus e Donizete Batista)
- Mano Walter
- Joquinha Gonzaga
- Danilo Pernambucano
- Flávio Leandro
- Banda Thempus
Início da Vaquejada
21 de julho- Sábado (Sítio Lajes)
- Vaquejada e Pega de Boi
- Coral Aboios
- Raimundo Fagner
- Raniery
- Targino Gondim
- Fábio e Nando
Dia 22 de julho – Domingo (Sítio Lajes)
Tradicional Missa do Vaqueiro em homenagem a Raimundo Jacó
- Josildo Sá
- Flávio Leandro
- Targino Gondim
- Aboiadores: Chico Justino e Cícero Mendes, Fernando e Ronaldo Aboiador, Marcolino e Cicero Cordeiro.
Dia 22 de julho – Domingo a tarde- Serrita
- Caninana do Forró
O Massacre de Angicos
Serra Talhada está pronta para vivenciar o maior espetáculo de teatro ao ar livre do sertão O MASSACRE DE ANGICO - A MORTE DE LAMPIÃO, que acontecerá juntamente com o IX ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO e o TRIBUTO A VIRGOLINO – A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO,
de 25 a 29 de julho, na ESTAÇÃO DO FORRÓ, a partir das 20 horas, com
entrada GRATUITA. Confira a PROGRAMAÇÃO completa em nosso blog:
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(87) 3831 - 1625
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· Pousada Nossa Senhora da PenhaRua Enoque Ignácio de Oliveira
(87) 3831 – 2609
(87) 3831 – 2609
Realização:
Fundação Cultural Cabras de Lampião
Centro Dramático Pajeu
Fundação Cultural Cabras de Lampião
Centro Dramático Pajeu
Patrocinadores:
Procultura
Ministério da Cultura
Chesf
Governo Federal
Funcultura
Fundarpe
Governo de Pernambuco
Prefeitura Municipal de Serra Talhada
Procultura
Ministério da Cultura
Chesf
Governo Federal
Funcultura
Fundarpe
Governo de Pernambuco
Prefeitura Municipal de Serra Talhada
Apoio:
ARTEPE
CDL de Serra Talhada
SESC/PE
Casa da Cultura de Serra Talhada
Tupan Construção
Grupo Pajeu
Kaiser
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Casa da Cultura de Serra Talhada
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