segunda-feira, 26 de novembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Alma de peixe
Eu devia ter lido mais,
estudado mais, escutado mais, me apaixonado mais pelas coisas banais, ou
talvez amado mais, sem dar ouvidos à razão. Não sei se devia ter sido
mais “malovido”, mas o instante exige que assim eu seja, para não ouvir
mais absurdos.
Quando eu era menino, ouvia o som do surdo da Portela, abria a janela, e via aquele azul, que não era do céu, que não era do mar; era um rio que passava na imaginação de um samba de Paulinho da Viola, e mergulhava de cabeça nas águas de março, e saía lá no mês de junho; embocava no Riacho do Navio, me despejava no Rio Pajeú e nadava até o meio do mar.
Mas o mar não é mais aquele, a maré tá brava e os tubarões vieram para a praia, talvez para impedir que façam mais edifícios de vinte e cinco andares sobre os ninhos das tartarugas.
Eu devia ter ousado mais, arriscado mais, voado mais, além de minhas asas. O céu é o limite quando se sonha sendo passarinho, o oceano é o infinito para quem tem alma de peixe, e as sinfonias são solfejos que trovejam sobre o céu de um cantador.
Quando eu era menino, ouvia o som do surdo da Portela, abria a janela, e via aquele azul, que não era do céu, que não era do mar; era um rio que passava na imaginação de um samba de Paulinho da Viola, e mergulhava de cabeça nas águas de março, e saía lá no mês de junho; embocava no Riacho do Navio, me despejava no Rio Pajeú e nadava até o meio do mar.
Mas o mar não é mais aquele, a maré tá brava e os tubarões vieram para a praia, talvez para impedir que façam mais edifícios de vinte e cinco andares sobre os ninhos das tartarugas.
Eu devia ter ousado mais, arriscado mais, voado mais, além de minhas asas. O céu é o limite quando se sonha sendo passarinho, o oceano é o infinito para quem tem alma de peixe, e as sinfonias são solfejos que trovejam sobre o céu de um cantador.
< Maciel Melo >
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Sérgio Vaz / Cooperifa
Há 18 anos, o primeiro sarau da Cooperifa não juntou mais do que 15 pessoas. Hoje, cada edição semanal reúne ao menos duas centenas de visitantes no bar Zé Batidão, na Chácara Santana, região que só costumava atrair a atenção da mídia pela pobreza e criminalidade. Os saraus despertaram um número incontável de leitores e escritores, se estenderam para outras ações culturais e receberam visitantes ilustres, como o escritor moçambicano Mia Couto. E mais: tornaram-se modelo para movimentos semelhantes pelo País afora. “A ideia virou um rastilho de pólvora”, explica Sérgio Vaz, criador da Cooperifa e autor de sete livros, entre eles, Colecionador de Pedras (Global, 2013). Vez ou outra, explica, os frequentadores são vistos como “poetas exóticos” pelo círculo acadêmico tradicional. “O que há de exótico em um mecânico escrever?”, questiona. “Para quem a gente deve pedir autorização? Para a Academia Brasileira de Letras?.”
A Cooperifa não é um movimento de escritores, é um movimento para criar leitores. Se surgirem escritores, e sempre surgem, ótimo. Mas essa não é a ideia. Na minha infância não havia teatro, museu, cinema, nada. Os únicos espaços públicos eram o bar e a igreja. O fato de a Cooperifa acontecer na simplicidade de um bar fez com que a ideia virasse um rastilho de pólvora. Hoje, sei de mais de 50 saraus de periferia espalhados pelo País. Há saraus inspirados na Cooperifa em Salvador, Porto Alegre, Minas, Arcoverde.
O que o Zé Batidão tem de especial?
Fui praticamente criado lá. O bar foi do meu pai, cresci trabalhando ali. Fora isso, ele está perto da sede da escola de samba, do time de várzea, da associação de amigos do bairro. Esse negócio simples de pegar o microfone e falar a poesia naquele lugar foi o que mais atraiu o pessoal. O que mais tem neste mundo é poeta. Pode não ter livros de poeta, mas todo mundo tem uma poesia dentro da gaveta. As pessoas então começaram a desenterrar suas poesias. O Zé Batidão virou um grande quilombo. As pessoas vinham como se estivessem indo a Palmares, fugindo da mediocridade, do marasmo. O bar, que era a minha senzala na infância, se tornou o que me liberta. Lá refundamos a amizade. É um lugar onde o pessoal conversa. E não é um gueto de intelectuais do gueto. Nós moramos na periferia, estamos longe do centro geográfico, mas não estamos na periferia da informação. Estamos longe do centro de São Paulo, mas não do nosso próprio centro.
Também tem cinema no Zé Batidão?
Segunda sim, segunda não, apresentamos filmes e documentários. É o Cinema na Laje. Mas nada de filmes de Hollywood ou blockbusters. Às vezes os diretores ou atores comparecem para falar do trabalho. A ideia não é passar cinema para quem não tem dinheiro. É formação de público. Até porque defendo que todos têm dinheiro para ir ao cinema. Quem não vai é porque não tem o hábito. Há também um paradoxo no Brasil: há cada vez menos cinema e cada vez mais filmes.
Quais são os outros projetos da Cooperifa?
Fazemos várias ações. Poesia no Ar, quando são soltas poesias em bexigas. O Ajoelhaço, quando, no Dia Internacional da Mulher, os homens pedem perdão de joelhos às mulheres. A Mostra Cultural, com diversas apresentações gratuitas de cinema, teatro, dança, música e literatura. O Poesia contra a Violência, com saraus em escolas públicas. Também fornecemos uniformes para times de várzea da quebrada. Em troca, os jogadores e suas famílias têm de frequentar a Cooperifa por um mês. Ou seja, pagamos para o cara ouvir poesia. No ano passado fizemos o Natal de Livros, distribuindo gratuitamente oito mil livros. É para ninguém mais falar que não lê por causa do preço do livro. Nosso trabalho é de porrada na comunidade. Não tem nada de “pedagogia do coitadinho”. Coitadinho nada. Reclamar faz parte, mas é preciso fazer. Antes, eu adorava filosofar sobre os problemas em mesas de bar, mas não fazia nada. Agora, a filosofia é: reclamar como sempre e agir como nunca.
Como foi o processo de atração dos primeiros frequentadores?
O cara via o vizinho fazendo poesia e pensava: “Eu faço também”. A diferença daqui é que a poesia é que se mostrou humilde. A poesia que pediu licença para entrar na vida das pessoas. Não as pessoas pediram licença para ter acesso à poesia. A ordem se inverteu. Quem quer trabalhar com o povo primeiro tem que entender o povo. Para entrar no sarau, Jorge Amado, Neruda, Adélia Prado precisam tirar o sapato. Tudo foi acontecendo pela gentileza e sem arrogância. A literatura foi tratada como uma arte qualquer, no bom sentido. Uma vez uma pessoa falou que eu estava ensinando as pessoas a escrever errado. Eu expliquei que quando alguém diz nóis vai é porque nós vamos. E vamos mesmo. A poesia entrou na vida das pessoas através da simplicidade, e esse é o grande barato.
Os eventos hoje atraem muita gente de classe média. Como vê esse fenômeno?
Eu jamais vou reproduzir preconceito, detesto segregação. Pelo contrário, adoro juntar pessoas. Qualquer um é bem-vindo. Desde que saiba respeitar o espaço. A Cooperifa é o que é há 12 anos. É a pirâmide do Egito: vai ruir, mas vai continuar daquele jeito. Um dia desses, uma mulher de classe média foi à Cooperifa pela primeira vez e me chamou: “É você que cuida disto aqui? Eu gostei muito. Vou te ajudar a melhorar tudo”. Eu não tinha outra coisa a responder: “Quer me ajudar? Então não vem mais, não”. Ela não entendeu o que é a Cooperifa.
Você acredita que existem características comuns entre os escritores que frequentam os saraus das periferias brasileiras?
A literatura periférica tem um estilo. Nasce da dor. A literatura que fazemos não é melhor nem pior do que a do intelectual que, em palestra, começa a citar autores do século 13, 14 em francês. Nossa literatura tem menos crase, ponto e vírgula, mas ainda assim é literatura. Quando você escreve sobre dores de amores, sente o coração bater. Se o personagem toma um tiro, você escuta o barulho, consegue ver o sangue escorrer. É outro tipo de literatura. É o texto dos sofridos. Me perguntam: “Posso escrever literatura periférica morando em Moema?”. Não pode. Ou até pode, mas não vai ficar bom. A literatura grega é feita pelos gregos, a literatura romana é feita pelos romanos. A literatura periférica é feita por gente que mora na periferia. Não é arrogância. É que é coisa nossa.
Já sentiu preconceito por sua origem?
Algumas vezes. Em eventos e debates, de vez em quando surgem participantes que quase destacam: “O Sérgio Vaz é poeta, mas é poeta da periferia. Vamos devagar com ele”. Já perguntaram em debate se eu já vi gente morrer. Dá vontade de responder: “Eu li Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, podem ficar à vontade de falar de literatura”. Muitos querem falar sobre crime ou miséria comigo. É como se eu fosse um estrangeiro. Como se eu tivesse vindo da Palestina, não da mesma cidade deles. Em vez de falar de poesia, me perguntam: “E o MC Daleste, o que você acha que aconteceu?”. Sei lá, cara, eu não trabalho na Rota nem sou bandido. Li 300 mil livros na vida, sou doido para falar sobre eles, mas em muitos lugares não consigo. Parece que falar sobre Neruda, García Márquez é só com os que fizeram faculdade.
Qual é a reação dos círculos literários diante da produção dos frequentadores da Cooperifa?
Há quem se assombre: “Ah, um mecânico escrevendo poesia!”. O que há de exótico em um mecânico escrever poesia? Para quem a gente pede autorização para escrever? Para a Academia Brasileira de Letras? Tem gente que consegue se incomodar com a dona Maria, dona de casa que escreve nas horas vagas. Parece que há pessoas que só ficam bem, só se sentem boas, se houver 1 milhão de analfabetos. Em uma comunidade às vezes tem 70 poetas. Aí o cara critica a qualidade das poesias. Irmão, não é um campeonato. As pessoas estão escrevendo sobre suas dores, destilando seus ódios e rancores em forma de poesia. Depois, a poesia vai mudando a pessoa e a pessoa vai mudando a poesia. Esse tipo de crítica só pode ser falta de generosidade. Se alguém diz pra mim que não gosta da minha poesia, tem todo o direito. Não gostar da minha poesia dá o direito de não me chamar a uma feira de livro ou de não comprar meu livro. Mas ter raiva pelo fato de a gente escrever é outra coisa.
Mas a recepção, em geral, costuma ser boa, não?
A gente se impôs. Eu já fui fazer palestra na Alemanha para falar da minha literatura. Estive em Londres, Paris, México. Não é possível que os gringos vejam coisas boas e, por aqui, ainda nos considerem exóticos. Um cara escreveu que eu era como um ornitorrinco, porque gostava de ler e morava na periferia. Por outro lado, conheci muita gente bacana de verdade, como Heloísa Buarque, Eliane Brum, Cacá Diegues, Luiz Alves Júnior. Gente que poderia estar em qualquer lugar, mas está sempre na Cooperifa, e aonde eles vão falam do nosso trabalho. Isso é generosidade.
De onde vem sua ligação com a literatura?
Meu pai era leitor contumaz. Apesar da simplicidade, na minha casa nunca faltou nem alimento nem livros. Aos 14 anos, abri Eram os Deuses Astronautas?, de Erich von Däniken. Não entendi nada. Meu pai se ligou e começou a me dar livros para a minha idade. Por ser um garoto tímido, fui lendo cada vez mais.
Muitos querem falar sobre crime ou miséria comigo. É como se eu fosse um estrangeiro. Como se eu tivesse vindo da Palestina, não da mesma cidade deles.
A música teve papel importante para a sua formação cultural?
Eu frequentava bailes black, ouvia muito James Brown. Até que comecei a prestar atenção nas metáforas da música popular brasileira. Foi um passo para me interessar pelos poetas: Pablo Neruda, Ferreira Gullar, Eduardo Alves da Costa, Baudelaire, João Cabral de Melo Neto. Havia um grupo de música no meu bairro e os caras falaram: “Por que você não faz as letras?”. Foi aí que comecei a pensar em ser poeta. Mas o que eu queria mesmo era ser jogador de futebol. Queria não: quero. Afinal, os sonhos não envelhecem.
Você define a sua poesia como de protesto?
Sim, ela tem essa característica. Quando comecei, diziam que era demodê escrever poesia de protesto, já que o Brasil vivia uma democracia. Até que li Confesso que Vivi, do Neruda. E também li uma frase do Ferreira Gullar: “Só é justo cantar quando seu canto arrasta consigo pessoas e coisas que não têm voz”. Outro dia, num debate, um cara perguntou: “Quando acabar a fome, a miséria, o racismo, você vai escrever sobre o quê?”. Respondi que escreveria um livro chamado Que Mundo Maravilhoso. Mas, enquanto isso não acontecer, vou ter que falar sobre esses temas. Alguém tem que falar. Não é possível que todos estejam felizes.
Sua poesia tem raiva?
Tem, claro. Eu nunca odiei ninguém, não gosto do ódio. Mas tem raiva, sim. Amor é da hora, mas raiva é fundamental. E não precisa ser pobre pra ter raiva da situação social de tanta gente. Não precisa passar fome para ter raiva da fome. Basta ser uma pessoa mais ou menos normal, ainda que tenha tudo, para se preocupar com os que não têm nada.
Qual o principal papel da poesia na sua vida?
A minha poesia é uma luta. Ela serve para eu não enlouquecer. Escrevo para me vingar do passado. Hemingway já disse: “Pra ser um bom escritor tem que ter tido uma péssima infância”. Eu não queria ser poeta. Mas as palavras ficam me incomodando, me atordoando, me pressionando. Eu escrevo sobre as ruas que os anjos não frequentam. Qualquer tipo de arte tem o poder de ser uma válvula de escape. A educação lhe dá uma coisa cerebral. A arte o torna cidadão.
A poesia é capaz de ganhar a molecada da periferia?
Claro. Em 2010, por exemplo, dei oficinas de poesia na Fundação Casa, ex-Febem. Quando cheguei, os jovens ficaram ali, sentados, com cara de mau. Perguntei se alguém gostava de poesia. E os meninos: “Não, senhor”. Uma coisa bem fria. Aí pedi licença para dizer uma poesia e recitei Negro Drama, dos Racionais: Negro drama / Entre o sucesso e a lama / Dinheiro, problemas / Inveja, luxo, fama / Negro drama / Cabelo crespo / E a pele escura / A ferida, a chaga / A procura da cura… No meio eu percebi que já tinha moleque cantando comigo, ainda meio baixinho. Lá pro fim todos começaram a cantar junto. Um perguntou: “Ei, senhor, Racionais é poesia?”. Eu disse que sim, e ele emendou: “Então nóis gosta”.
Qual é a sua identificação com o rap?
É total. Eu ouvia música popular brasileira, mas estava à toa na vida quando o fim de semana do parque Santo Antônio me pegou. Eu ouvia artistas falar de Ipanema, de Leblon, de Itapuã, e de repente havia uns caras que falavam da minha quebrada. O sentimento que tenho pelo pessoal do rap é de gratidão. Eles foram os caras que acordaram a periferia para a valorização, para a autoestima. Foi escutando Racionais e outros grupos de rap que muita gente descobriu quem era Zumbi, Steven Biko, Nelson Mandela. O pessoal da bossa nova abriu a janela e viu um dia de luz, uma festa do sol, e fez uma música. Tudo certo, é sincero. Mas a gente abre a janela e vê outra coisa, então temos que falar sobre o que vemos. As pessoas hoje marcham na rua para falar de coisas que a gente já dizia havia muito tempo. Quando acabou a ditadura, o Brasil exaltou a liberdade de expressão. Mas a fome continuou, o racismo continuou, a pobreza continuou, e ninguém quis mais falar sobre isso. Aí foi a vez de o sofredor falar. Nosso trabalho é romper com essa invisibilidade.
Entrevista copiada de: www.almanaquebrasil.com.br
Foto copiada de: www.arthurdantas.wordpress.com
Veja mais em: www.cooperifa.com.br/
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Oportunidade!!!
O pajeuzeiro de Iguaracy, Marcone Melo, poeta, cantor, músico e produtor cultural, vem visitar a terrinha neste final de ano. E vai trazer toda sua experiência para demonstrar como transformar em realidade aquelas ótimas ideias do mundo da cultura.
Onde está a grana? Como faço pra acessá-la? Como elaborar um projeto? E depois?
Estas e outras dúvidas serão esmiuçadas em encontros nas sextas-feiras à noite e sábados, manhã e tarde, na Escola Diomedes, centro de Iguaracy. O início é no dia 23 de novembro e o final, 20 de dezembro.
Veja todos os detalhes na arte aí acima e garanta sua vaga. Mais que isso: faça o que você sonha.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Festival Canavial 2018
Imagem: Divulgação |
Música, cultura popular, teatro, seminários e lançamento de livro estão entre as atividades que serão ofertadas ao público dos municípios de Buenos Aires e Aliança, localizados na região da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Entre os dias 10 e 25 de novembro, as cidades irão receber a a 12ª edição do Festival Canavial 2018. A programação vai reunir mais de 60 atrações, com destaque para o encontro de maracatus rurais, apresentações de coco de roda, forró, pé de serra e frevo.
O evento reúne, ainda, shows dos artistas, João Donato (RJ), Targino Gondim (BA), Bongar (PE), Sexteto Tabajara (PB), Sá Grama (PE), Silvério Pessoa (PE), Quinteto Violado (PE), Rubacão Jazz (PB), Charles Theone (RJ/PE), Adiel Luna (PE), Nádia Maia (PE), Ticuqueiros (PE), Chico Simões (DF), Maracatu Estrela de Ouro de Aliança (PE), Afonjah (PE), Forró na Caixa(PE), Fábio Carvalho (ES) entre outros.
A temática deste ano é Salve a agricultura familiar, reconhecendo as famílias responsáveis por fomentar a economia local, estimulando a produção saudável de alimentos plantados e colhidos nos roçados instalados em áreas de assentamentos e antigos engenhos de cana-de-açúcar. O homenageado da edição é o grupo Quinteto Violado, que está prestes a completar 50 anos de tradição com suas músicas que levam o Nordeste aos quatro cantos do mundo.
A realização do Festival Canavial 2018 é das prefeituras de Buenos Aires e Aliança. O Ministério da Cultura, Sesc, Sebrae e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), são os apoiadores da iniciativa.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
BUENOS AIRES/PE
SÁBADO - 10/11/2018
Mostra Canavial de Música Instrumental
Local: Em frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
21h Zé Freire e a Função (Camaragibe/PE)
22h Banda 15 de Novembro (Aliança/PE)
23h Sexteto Tabajara (João Pessoa/PE)
DOMINGO – 11/11/2018
Mostra Canavial de Música Instrumental
Local: Em frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
18h – Grupo de Flauta Rubens Amorim (Condado/PE)
19h – Tercina (Tracunhaém/PE)
20h – Rubacão Jazz – (João Pessoa/PB)
21h00 – Quinteto Nazabras (Nazaré da Mata/PE)
QUARTA 14/11/2018
Feira de Agricultura Familiar
Local: Em frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
Hora: 8h às 14h
QUINTA - 15/11/2018
Palco SESC
Local: Em Frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
20h Maracatu Estrela Dourada (Buenos Aires/PE)
21h MaracatuÁguia Formosa (Tracunhaém/PE)
22h Coco Panela de Barro (Tracunhaém/PE)
SEXTA-FEIRA – 16/11/2018
Palco SESC
Local: Em Frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
20h30 Grupo de TEATRO Galpão das Artes
Espetáculo: O Perú do Cão Coxo (Limoeiro/PE)
22h30 As Severinas (São José do Egito/PE)
Palco Mestre ZÉ TICO
Local: Em frente ao Clube Municipal
21h30 AdielLunae Banda(Recife/PE)
23h30 Nádia Maia e Banda (Recife/PE)
00h30 Banda Aquarius (Recife/PE)
SÁBADO – 17/11/2018
Seminário Memória e Cultura Popular
Hora: 9h às 11h30
Local: Clube Municipal
LaureGarrabé– UFPE (Paris/Brasil)
Isa Trigo – UNEB (Salvador/BA)
Chico Simões –Mamulengueiro (Brasilia/DF)
Frank Sóstenes – Músico e Pesquisador (Recife/PE)
Coordenação: Wanessa Santos – Produtora Cultural (Nazaré da Mata/PE)
11h30 Lançamento do Catalogo Homens do Barro de Goiana– Alexandre Veloso (Goiana/PE)
Seminário Agricultura Familiar
Local: Clube Municipal de Buenos Aires
Hora: 14h às 17h
Gecinaldo Silva – IPA (Buenos Aires/PE)
Zé Tico – Agricultor Familiar e Caboclo de Lança (Buenos Aires/PE)
José Benvindo – Presidente do ConselhoDesenvolvimento Rural Sustentável(Buenos Aires/PE)
Fabinho Queiroz – Prefeito (Buenos Aires/PE)
ZitaBarbosa – Presidente do CEMUR (Lagoa do Carro/PE)
Coordenação: Fábio André – Coordenador do Galpão das Artes (Limoeiro/PE)
Palco SESC
Local: Em Frente a sede do Maracatu Estrela Dourada
20h30 BoiCharuto (Buenos Aires/PE)
21h Chico Simões (Brasília/DF)
22h50 Coco Popular (Aliança/PE)
Palco Mestre ZÉ TICO
Local: Em frente ao Clube Municipal
22h Forró na Caixa (Olinda/PE)
23h50 Assisão (Serra Talhada/PE)
00h40 Cezzinha (Recife/PE)
DOMINGO – 18/11/2018
Palco ZÉ TICO
Local: Em frente ao Clube Municipal
18h Afonjah e Banda (Recife/PE)
19h40 João Donato e Banda (Rio de Janeiro/RJ)
21h Silvério Pessoa e Banda (Recife/PE)
22h Charles Theone e Banda (Rio de Janeiro/Olinda)
23h Ticuqueiros (Nazaré da Mata/PE)
DISTRITO DE UPATININGA E ALIANÇA/PE
QUINTA-FEIRA – 15/11/2018
COMEMORAÇÃO DOS 130 ANOS DA BANDA 15 DE NOVEMBRO
Distrito de Upatininga
5h Alvorada com Banda 15 de Novembro
10h Missa em ação de graças, na Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho
14h Workshop Frevo para aprender e ensinar com Valeria Vicente (Professora da UFPB), na Escola de Frevo Zezé Corrêa
19h Solenidade em comemoração aos 130 anos, na sede da Banda 15 de Novembro
Mostra Canavial de Música Instrumental
Local: Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho
20h Banda 15 de Novembro (Aliança/PE)
21h Ell Gênio Duo (Recife/PE)
22h Orquestra de Frevo Zezé Corrêa (Aliança/PE)
SEXTA-FEIRA – 16/11/2018
Seminário: Desafios do Mercado Musical
14h às 17h
Afonjah – Músico (Recife/PE)
CharlesTheone – Músico (Olinda/PE)
Anderson Miguel – Mestre da Cultura Popular (Nazaré da Mata/PE)
Coordenação: Afonso Oliveira – Produtor Cultural (Recife/PE)
Mostra Canavial de Música Instrumental
Local: Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho
20h Orquestra Popular Frutos da Várzea (Recife/PE)
21h QuartetoAurora (Recife/PE)
22h Wassab(Olinda/PE)
SÁBADO – 17/11/2018
Mostra Canavial de Música Instrumental
Local: Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho
20h SaGrama (Recife/PE)
21h Nino Alves (Garanhuns/PE)
22h Banda Capa Bode (Nazaré da Mata/PE)
QUINTA-FEIRA – 22/11/2018
Palco SESC
20h30 Grupo de Teatro Galpão das Artes - Espetáculo: Peru do Cão Coxo (Limoeiro/PE)
22h Coco da Yá (Goiana/PE)
23h Toadas de Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho/PE)
SEXTA-FEIRA – 23/11/2018
Palco Sesc
21h Cocode Pareia (Goiana)
23h Boi Cara Branca (Limoeiro)
Palco Mestre Batista
22h Maracatu Nação Pernambuco (Olinda/PE)
0h Orquestra Zezé Correia (Aliança/PE)
SÁBADO – 24/11/2018
8h às 12h - Canavial na Feira de Aliança
Emboladores Caju e Caetano (Aliança/PE)
Reisado de Maria Jacinta (Santa Maria da Boa Vista/PE)
19h às 21h – Encontro dos Maracatus
Palco Sesc
Estrela de Ouro (Aliança/PE)
Leão Misterioso (Nazaré da Mata/PE)
Águia Dourada (Nazaré da Mata/PE)
Pavão Misterioso (Aliança/PE)
Beija Flôr (Aliança/PE)
Reisado de Maria Jacinta (Santa Maria da Boa Vista/PE)
21h - 0h - Cavalo Marinho Mestre Batista (Aliança/PE)
Palco Mestre Batista
21h Ticuqueirose Fabio Carvalho (Nazaré da Mata/PE e Vitória/ES) (Projeto Conexão Canavial)
22h30 Bongar (Olinda/PE)
0h Targino Gondim(Feira de Santana/BA)
DOMINGO – 25/11/2018
Palco Mestre Batista
17h00 Afoxé Ylê de Egbá (Recife/PE)
18h30 Afonjah (Recife/PE)
20h00 Luiz Paixão (Condado/PE)
21h00 Suprema Corte (Olinda/PE)
22h30Quinteto Violado (Recife/PE)
Serviço
Festival Canavial 2018 – Salve a agricultura familiar
Onde: Aliança e Buenos Aires, na Zona da Mata Norte de Pernambuco
Quando: 10 a 25 de novembro.
Classificação: Livre
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br