quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O recado do Interpoetica
Chegamos ao fim de mais um ano com o sentimento de dever cumprido: divulgando novos nomes, prestigiando quem já é da casa, fazendo novas parcerias. E, principalmente, registrando on-line toda essa efervescência cultural que agitou o Recife em 2010. Nesta última leva presenteamos os internautas com um especial de Natal, trazendo a poesia de Dedé Monteiro e Lucila Nogueira, mas sem esquecer de dois dedinhos de prosa, através dos textos de Homero Fonseca e Marilena de Castro. Aos admiradores da poesia popular, convidamos para interagirem com o novo mote da Corda Virtual, de autoria do confrade Ésio Rafael.
No mais, nos reencontramos ano que vem com muitas novidades. Desde já agradecemos o carinho e o apoio que recebemos, do litoral ao Sertão, e desejamos que 2011 seja um ano de muita paz e grandes realizações para todos nós.
Abraço fraterno.
Os editores.
Para ver de perto acesse http://www.interpoetica.com/
No mais, nos reencontramos ano que vem com muitas novidades. Desde já agradecemos o carinho e o apoio que recebemos, do litoral ao Sertão, e desejamos que 2011 seja um ano de muita paz e grandes realizações para todos nós.
Abraço fraterno.
Os editores.
Para ver de perto acesse http://www.interpoetica.com/
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
O convite de Júnior Guedes
Venha ver o meu sertão
Do sol quente e o chão rachado
Das festas, do milho assado
Das fogueiras de São João
Da cachaça com limão
Dos bebos com valentia
Das noites de cantoria
Ao redor de um terreiro
Participe do terceiro
Pajeú em poesia
Venha entender a beleza
Duma muagem de cana
Da prosa cotidiana
Ao redor de uma mesa
Venha ver a grandeza
Da enchente na sangria
A calma da pescaria
Em cima de um barreiro
Participe do terceiro
Pajeú em poesia
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
A retrospectiva do poeta Ademar Rafael
Resumo do que vi em 2010
Vi o Inter ganhar libertadores,
A Espanha vencer o mundial
Tiririca recordista nacional
Ser testado na aula dos “doutores”
Vera Fischer no rol dos escritores,
Sílvio Santos perder mais de um bilhão
Ficha Limpa limpar da eleição
Os políticos que fizeram falcatruas
E o Exército com tanques pelas ruas
Do Cruzeiro, da Penha e Alemão.
Vi a Dilma ganhar pra presidente,
Apesar do aborto e de Marina,
De Zé Serra e da Luta Campesina.
Vi São Paulo com Alckmin novamente.
Vi Nardoni dizer que é inocente
Quanto à morte da filha Isabella
Vi o Tropa Dois trazer para tela
Nascimento, o Bope e a família
Vi quando Zé Arruda em Brasília
Foi levado de casa para cela.
Vi Eduardo vingar
A surra do avô Arraes
Vi a Juliana Paes
Do esposo engravidar
Vi o Lula viajar
Pelos cinco continentes
Os países emergentes
Em Davos ser respeitados
No Brasil vários Estados
Sofrerem com as enchentes.
Vi um time de Salgueiro
Derrotar o Paissandu
Chegou o quarto baú
Do grande Dedé Monteiro
Bruno, do Mengo goleiro
Se envolveu em assassinato
Não renovaram mandato
Tasso, Artur e Maciel
Vi um saudável Fidel
E um Maradona mais chato.
Ademar Rafael - Marabá-PA
Extraído da página http://www.afogadosdaingazeira.com/
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Recebi tanto este e-mail que resolvi publicar logo aqui pra todo mundo ver... e pensar
A Evolução da Educação:
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Mais Cultura a comemorar
Pessoal, temos mais um ótimo motivo pra comemorar. Nosso projeto Cordel e Repente: na caneta ou na viola, a gente faz escola foi classificado no Edital Mais Cultura Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa do Assaré.
Com este incentivo vamos promover oficinas, exposições, feiras, recitais de cordel e apresentações de cantadores repentistas em municípios pólos do Território da Cidadania Sertão do Pajeú. O público alvo são agentes multiplicadores da formação cidadã e cultural da região: professores, alunos, bibliotecários, agentes de leitura, poetas e representantes de comunidades indígenas, quilombolas e de assentamentos rurais, sem restrição à participação popular.
Pra conferir a publicação dos contemplados no Diário Oficial da União acesse http://www.cultura.gov.br/site/2010/12/14/premio-literatura-de-cordel-2010/.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Vou utilizar a razão
Em vez da emoção
Procurar o amor
E erradicar a paixão.
A quem me fez sofrer,
Vou lhe dar o perdão.
Há quem pense ter coração
E capacidade de amar.
Procura um companheiro,
Não acha ninguém pra casar.
Então, qualquer um serve!
Não tem mais como esperar.
Procure outro pra se amparar
Porque eu já despertei.
Vivo, agora, no presente.
Esqueci o quanto chorei.
Pense num sonho complicado,
Foi um pesadelo, acordei!
Na verdade, me apaixonei
Por essa linda donzela.
Ela fingiu que me amava.
Eu caí nos encantos dela.
Uns gostam de olhos;
Outros, de remela.
Será que tem que ser na marra?
O Projeto de Lei O22/2010 de autoria do vereador Zé Pereira (PT), que obriga o executivo a aplicar pelo menos 50% dos recursos para eventos na contratação de artistas locais já está tramitando na Câmara de Vereadores de Serra Talhada.
De acordo com o vereador, a cota será adotada em eventos como carnaval, aniversário da cidade, Festival da Juventude, São João, Festa de Nossa Senhora da Penha e Festas de Final de Ano. O projeto deve ser votado nas próximas sessões e se aprovado, outros eventos criados ou promovidos pela Prefeitura Municipal também serão obrigados a cumprir a cota. As informações são de Evandro Lira.
Atualmente, Serra Talhada tem tido em seus eventos a maior participação de artistas do cenário nacional, que levam grande parte do bolo financeiro aplicável para estas festas. Artistas da terra reclamam que ficam sempre em último plano quando o assunto é a realização de eventos na terra de Lampião.
Do site: www.nilljunior.com.br
domingo, 12 de dezembro de 2010
Descobrindo poetas
Entre os novos seguidores da página, um poeta: Aristeu, funcionário da Receita Federal, lotado na Alfândega do Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife. Como ele conta, participava recentemente, em Capina Grande-PB, de um seminário com o tema Sustentabilidade e Integração. Enquanto a palestra acontecia, ele fazia estes versos aí de baixo. Desse jeito, é repente, rapaz!
Conhecer a legislação aduaneira
E aplicar no rigor a lei
Sem a arrogância de um rei
Com educação e boa maneira
Faz da nossa Aduana a primeira
No trabalho feito na razão
Sem se deixar levar pela emoção
Todos se empenham com categoria
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação
A consciência tributária é aceita
Pela modernização da gestão fiscal
O contribuinte entende o ato legal
Porque é a forma de gerar receita
Em qualquer economia eleita
Pra o funcionamento sem evasão
Não se pode agir com o coração
O Inspetor conhece essa história
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação
Nós temos segurança de fiscalizar
Devido a estar sempre reciclando
E de estudar nunca relaxando
O bom senso de quem sabe administrar
Dá autoconfiança para trabalhar
Fazendo o serviço com convicção
Se há dúvidas pedimos opinião
De colega com maior sabedoria
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação
Planejar no momento presente
Pra construir o futuro promissor
Foi o tema proposto pelo Inspetor
Numa inspiração competente
Porque ninguém aprende de repente
É preciso estudar com dedicação
Servir ao público é nossa missão
Em um ambiente de harmonia
Ao vistoriar bagagem e mercadoria
Gerando o progresso da nação
sábado, 11 de dezembro de 2010
Óh a carta que eu recebi
Essa minha página tá ficando besta. E num é que apareceu mais um seguidor dos estrangeiro! O cabra é de Petrolina, mas correu do calor. Veja você mesmo a mensagem e ao final acesse o vídeo que ele sugere. Vale a pena.
Prezado Ale:
Gostei do seu blog, sua maneira de apresentar programas e artistas.
De sua cidade tenho vários amigos e sonho de um dia reencontra-los e apresentar-me aí nessa linda cidade.
Meu nome é Lenio Ferraz, artisticamente Nino Ferraz. Estou a mais de 27 anos fora do Brasil mas vez ou outra retornando.
Sou de Petrolina, estudei Direito em Olinda e depois de percorrer os 4 cantos do planeta assentei-me em Scandinávia (Suécia) onde constituí família e continuo a espalhar música. Näo toco forró, brega, samba-reagge e muito menos o tal do “creo”, coisa q me espanta, aflinge, amedronta e muito...
O vídeo aqui enviado se intitula “Grande é Jesus” com fotos da minha família e da linda cidade de Fyresdal no sul da Noruega. Os instrumentos levam meu nome com excessäo do Baixo, bandolin e syth por Peo Pettersson.
De toda maneira lhe envio um dos meus vídeos e com esperanca q vc, seus leitores e outros mais gostem.
Com estima, Lenio “Nino” Ferraz.
lenio_4@hotmail.com
http://www.youtube.com/watch?v=U7AcErN6SIU
Prezado Ale:
Gostei do seu blog, sua maneira de apresentar programas e artistas.
De sua cidade tenho vários amigos e sonho de um dia reencontra-los e apresentar-me aí nessa linda cidade.
Meu nome é Lenio Ferraz, artisticamente Nino Ferraz. Estou a mais de 27 anos fora do Brasil mas vez ou outra retornando.
Sou de Petrolina, estudei Direito em Olinda e depois de percorrer os 4 cantos do planeta assentei-me em Scandinávia (Suécia) onde constituí família e continuo a espalhar música. Näo toco forró, brega, samba-reagge e muito menos o tal do “creo”, coisa q me espanta, aflinge, amedronta e muito...
O vídeo aqui enviado se intitula “Grande é Jesus” com fotos da minha família e da linda cidade de Fyresdal no sul da Noruega. Os instrumentos levam meu nome com excessäo do Baixo, bandolin e syth por Peo Pettersson.
De toda maneira lhe envio um dos meus vídeos e com esperanca q vc, seus leitores e outros mais gostem.
Com estima, Lenio “Nino” Ferraz.
lenio_4@hotmail.com
http://www.youtube.com/watch?v=U7AcErN6SIU
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Umas coisa bem dizida
Ontem chegamos eu, Dudu Morais e Gonga Monteiro num bar em Tabira, que eu fico devendo o nome, mas que fica ao lado do Mercado Público. Os vaqueiros Lila e Rildo já estavam lá e logo pediram um “verso de gado”. Dudu pediu o mote. Eu demorei uns 5 minutos pra fazer o mote e ele fez o verso em 5 segundos:
Pra fazer verso ligeiro,
Hoje a tarde está completa.
Tem eu, metido a poeta,
E Lila um grande vaqueiro.
Rildo, um forte fazendeiro,
Que tem a pegada exata,
Procura dentro da mata,
Pega o boi, amarra e prende.
Boi valente não se rende,
Vaqueiro bom não maltrata.
Quando foi com mais um pouco, conversávamos sobre a poeticidade pujante de Dudu. Eu e Gonga bebíamos cachaça com limão e Dudu, que não bebe, aturava a gente. Gonga começou a escrever um verso próprio num guardanapo pra me repassar e eu provoquei Dudu, pensando que estava dando um mote difícil, pelas rimas escassas. O danado num piscou os olhos nem três vezes e disse:
No recanto da mesa de um bar
Dois poetas se pegam conversando.
Eu, menor, fico só observando
E prestando atenção nesse lugar.
Um começa ligeiro a rabiscar,
Outro manda uma rima tão medonha...
Um limão, que é da cor duma pamonha,
No final da bebida é só a casca
E Dudu, sem beber, hoje se lasca
Aturando dois “bebo” sem vergonha.
Gonga, mesmo já acostumado com a fera, quase joga a caneta fora, admirado com a capacidade de improviso de Dudu. Aí tomamos outra lapada em nome da arte.
Guardem esses nomes – Dudu Morais e Gonga Monteiro – que eu ainda vou falar muito deles por aqui. E por aí também.
Um verso do Meu Quarto Baú de Rimas, de Dedé Monteiro
O livro será lançado neste sábado, dia 11, às 11 horas, no Mercado da Madalena, em Recife. Mas Dedé deixa eu mostrar pra vocês em primeira mão um de versos contidos no livro. Vê aí o que é coisa boa prestando:
Se o povo continuar
Refém dessa “bandidagem”,
A nossa futura imagem
Ninguém mais vai respeitar.
E só iremos mudar,
De maneira inteligente,
Grandiosa e consciente,
Se for pela educação,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
Não maltrate uma criança,
Dê-lhe a mão, mostre o caminho,
Que um inocente, sozinho,
Não segue com segurança.
Mas com lições de esperança
Tudo fica diferente!
E o menor fica contente
Sentindo a confirmação
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
Um dia desses, meu neto
Me falou: “Vô, venha cá,
Por que é que o senhor tá
Tão triste e tão inquieto?”
Respondi-lhe: “É que o projeto
De Deus, Pai onipotente,
Diz que ‘quem pune inocente
Também terá punição,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.’”
E eu queria, pelo menos,
Ter a certeza de quando
Alguém estará pagando
Por desrespeito aos pequenos.
Quem não tem direitos plenos
Sabe como é que se sente?
Nem é feliz totalmente
Nem acredita um tostão
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
Se o povo continuar
Refém dessa “bandidagem”,
A nossa futura imagem
Ninguém mais vai respeitar.
E só iremos mudar,
De maneira inteligente,
Grandiosa e consciente,
Se for pela educação,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
Não maltrate uma criança,
Dê-lhe a mão, mostre o caminho,
Que um inocente, sozinho,
Não segue com segurança.
Mas com lições de esperança
Tudo fica diferente!
E o menor fica contente
Sentindo a confirmação
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
Um dia desses, meu neto
Me falou: “Vô, venha cá,
Por que é que o senhor tá
Tão triste e tão inquieto?”
Respondi-lhe: “É que o projeto
De Deus, Pai onipotente,
Diz que ‘quem pune inocente
Também terá punição,
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.’”
E eu queria, pelo menos,
Ter a certeza de quando
Alguém estará pagando
Por desrespeito aos pequenos.
Quem não tem direitos plenos
Sabe como é que se sente?
Nem é feliz totalmente
Nem acredita um tostão
Que o futuro está na mão
De quem tá na mão da gente.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Vamos dar títulos?
Acabei de receber de minha Tia Lídia, a leitora nº 1 desta página, um e-mail com as melhores fotos do ano publicadas na Revista National Geographic. Lanço três aí abaixo e lanço a interação: vamos dar títulos às fotos?
É só clicar em comentários e deixar a sugestão. A gente publica e depois escolhe a melhor indicação. Tá valendo!
Ah, e pra não dizer que não participou porque não conseguiu acessar o link "comentários", pode mandar a sugestão para meu email: ajlmorais@gmail.com
sábado, 4 de dezembro de 2010
Garanto que presta
Tá saindo do forno o livro Vida & Versos, do poeta tabirense Gonga Monteiro. E sai feito pão que alimenta a alma. Logo, logo vai ter lançamento e nós vamos lá. Abaixo, um pouco do que será.
Feliz, de cabeça erguida,
No final desta edição,
Eu senti a sensação
Que a tarefa foi cumprida.
Aliviado da vida,
Estou baixando a cortina
Qual “pobre que a vista inclina”,
“Cego que ensaca a sanfona”,
“Vendedor que dobra a lona”
“Depois que a feira termina.”
Gonga Monteiro
Luiz Gonzaga Pires da Costa (Gonga Monteiro) é filho de Antonio Rufino da Costa e Olívia Pires da Costa. Irmão do Poeta Dedé Monteiro, nasceu no dia 21/12/1958, em Tabira, onde reside com a esposa Roseane e seus três filhos: Thiago, Thamires e Thúlio. É sócio fundador da APPTA (Associação dos Poetas e Prosadores de Tabira) e da PAVAM (Patrulha de Violeiros Amadores de Tabira).