terça-feira, 20 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Conferi e recomendo
Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
É MELHOR FAZER PROPAGANDA DOS BBB’s E DAS NOVELAS, POIS O POVO ASSISTE E FICA BURRO, E ASSIM É MAIS FÁCIL DE SER ENGANADO!VAMOS COLABORAR!
Enviado por Fábio Ferreira (klark_kent9@hotmail.com)
Começou a festa de Zé Dantas em Carnaíba - PE
Dia 15 - Spock Frevo e Ivan Ferraz
Dia 16 - Genailson e Banda, Josildo Sá, paulo Moura e Nando Cordel;
Dia 17 - Antonio da Mutuca e os Oito Baixos, Flávio Leandro, Beto Hortiz e Flávio José.
Do site: www.nilljunior.com.br
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A mulher tem o veneno
Quem com mulher comprou briga
Quem com mulher tem intriga
Precisa tomar cuidado
Se for ele o ex-amado
Ela chega sem aviso
Se vinga com um sorriso
E ataca com um aceno
Que a mulher tem o veneno
Da maçã do paraíso
Nunca quis pegar questão
Que não possa resolver
Evito, pois, ofender
Da mulher o coração
Esse não mede razão
Nem tão pouco prejuízo
E uma dama sem juízo
Nem com razão eu condeno
Que a mulher tem o veneno
Da maçã do paraíso
Enquanto vida se der
Às espécies traiçoeiras
Serão sempre sorrateiras
A cascavel e a mulher
Quando atacar se quer
A cobra balança o guizo
E a mulher mostra é o riso
Preparando seu terreno
Que a mulher tem o veneno
Da maçã do paraíso
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
É preciso gritar!!!
Cansado de derrotas e vitórias,
dos gritos aesmo no meio da rua.
de inventar e contar histórias,
de velar a imagem tua.
Cansado de ouvir lamentos,
de buscar e criar saídas,
de fugir, de ficar, de momentos.
Cansado de tantas vindas e idas.
Cansado de ser espelho
para uma sociedade corrompida,
que pinta em tom vermelho
os límpidos degraus da vida.
-
um grito na garganta é o que resta.
Presente e distante de tudo,
vejo que tudo é bom e nada presta.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Todo dia muda a cor...
-
Até os dez eu queria
Logo quinze completar
Nos vinte fiz despertar
O senso da honraria
Hoje vejo cada dia
Como graça recebida
Valorizo cada ida
Pois a volta é um supor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida
Um novo quadro se pinta
Dizendo ao bom ouvinte
Quarenta não são dois vinte
Sessenta não são dois trinta
Não sei quem compôs a tinta
Da obra da despedida
Mas sinto os pincéis da lida
Negrejando sem clamor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida
O velho
As orelhas tão crescendo
A vista ficando curta
O juízo de quem surta
E o sexo é só querendo
Aí pego percebendo
Tô na reta da descida
Que é mais curta que a subida
E a carga é só de dor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida
Os trabalhadores e Ilusão do suicídio
Ilusão do suicídio
Desta janela de meu quarto triste
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Miguel Arraes, uma vida sem fim
- Como educador, qual o melhor método que o senhor indica para se
memorizar um assunto?
Paulo Freire – que participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) no governo Arraes com seu revolucionário método de alfabetização – respondeu de pronto:
- Em versos rimados, de preferência cantando.
Para retratar a vida de Miguel Arraes – governador de Pernambuco por três vezes – nada melhor do que escrever sua biografia, assim como fez o jornalista e produtor cultural de Afogados da Ingazeira, Alexandre Morais, nos versos da Literatura de Cordel – a literatura popular, fonte de inspiração de tantos poetas e violeiros.
A Editora Coqueiro, ao lançar “Miguel Arraes – uma vida sem fim”, segue a orientação do mestre Paulo Freire e conta a história desse grande brasileiro que deve ficar para sempre na memória do nosso povo.
Em versos rimados, de preferência cantando.
Ivan Maurício
Jornalista e fundador da Editora Coqueiro
Cariri & Pajeú
Na Bienal o cabra fica feito menino em banca de confeito, num sabe o que quer. Mas aí teve um canto que me travou, o estande do Cariri & Pajeú / Armazém Cultural. Acolhedor que só casa do sertão, sortido, bem avizinhado e com visgo: quem chega lá fica. Tudo coordenado por Joselito Nunes. Se apresentaram por lá Chico Pedrosa, Marcos Passos, Júnior do Bode, Felipe Júnior, Ismael Gaião, outro que lembro da cara mas não lembro do nome, Reinivaldo Pinheiro e eu, fora os anônimos, que fogem do microfone mas ficam cochichando versos e causos nos ouvidos uns dos outros. Se puder, visitar é obrigação. Se não puder, lamente e compense fazendo arte onde você estiver.