Estão abertas até o dia 03 de julho as inscrições do 2º Concurso de Literatura de Cordel, com o título “ZOORDEL: animais em extinção, a fauna ameaçada pede preservação”. O certame é uma realização da Universidade Estadual de Feira de Santana, através da Rede de Museus (Remus/Uefs), por meio dos Museus de Zoologia, Casa do Sertão, o Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e a Pró-Reitoria de Extensão, contando com o apoio institucional da UEFS Editora.
terça-feira, 24 de maio de 2022
Tuiuti, a maior batalha sul-americana
Colaboração Miguel Góes
sexta-feira, 20 de maio de 2022
Ademar Rafael - Crônicas de Bem Viver
Extremos
Desde que iniciei minha atividade como cronista neste espaço tenho como principal propósito trazer temas que possam promover reflexões, sem apresentar versões definitivas. Todas postagens permitem a avaliação isenta de cada leitora e cada leitor. Em nenhuma delas afirmo estar apresentando a expressão da verdade única.
Assim procedo por entender que numa convivência harmoniosa necessário se faz ouvir o outro lado e saber que o mundo real tem extremos e miolo, afinal como sabemos o rio não é formado apenas pelas margens, precisa do leito central para exercer sua missão. Se os extremos se fecham deixa de ser rio, ao se alargarem demais transformam o rio numa lagoa.
Nunca havia lido mensagens tão contundentes contra essa equivocada opção para a vivência nos extremos, com polarização em níveis elevados, que o mundo tem experimentado. Eis que tive acesso ao livro “Ciberpopulismo – Política e democracia no mundo digital”, de autoria do jornalista argentino Andrés Bruzzone doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo-USP.
Concluída a leitura da obra podemos ver os impactos negativos que o crédito excessivo dado para as postagens das ferramentas de comunicação em massa têm promovido em todo mundo, no Brasil temos exemplos cujos resultados deixamos de detalhar por respeito a cada um de vocês. Que tal procurarmos ouvir mais e impor menos?
Publicado originalmente no Blog do Finfa
Mapeamento de editoras e publicações independentes
Como escritores e escritoras independentes de Pernambuco publicam seus livros? Quais são as condições em que editoras alternativas desenvolvem seu trabalho? Que políticas públicas seriam importantes para fortalecer a cadeia produtiva do livro? Essas e outras perguntas norteiam a pesquisa Editoras independentes e alternativas: mapas e itinerários, financiada com apoio do Funcultura.
A proposta é ouvir agentes do setor em cidades do estado e compreender melhor o funcionamento, as demandas e dificuldades dos profissionais do livro que trabalham de forma independente ou à margem do mercado tradicional. Nesta etapa da pesquisa, as cidades de Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada receberão as escutas presenciais, das quais também podem participar trabalhadores do livro das cidades vizinhas.
Wellington de Melo, coordenador da pesquisa, explica que a iniciativa visa a lançar um olhar mais aprofundado em um segmento econômico e cultural importante, mas que muitas vezes não é considerado pelo poder público. “As editoras e autores independentes desempenham para o mercado do livro um papel semelhante ao da agricultura familiar, por seu caráter descentralizado e pela capacidade de fortalecer a economia local”, esclarece.
As escutas acontecem com o apoio do Sesc - Arcoverde, da Prefeitura de Afogados da Ingazeira e da Associação Cabras de Lampião, de Serra Talhada, e serão realizadas pelo editor Fred Caju, da Castanha Mecânica, que também realizou uma pesquisa recentemente sobre editoras independentes. Os locais e horários das escutas podem ser identificados no serviço.
Serviço
Escutas da pesquisa Editoras independentes e alternativas: mapas e itinerários
Arcoverde - 21 de maio (sábado), 16h,
Estação da Cultura - Av. Zeferino Galvão, 119 - Santa Luzia.
Afogados da Ingazeira - 25 de maio (quarta-feira), 16h
Secretaria Municipal de Cultura, Rua Joaquim Nazário, 136, Centro
Serra Talhada - 26 de maio (quinta-feira), 19h
CineClube Lampião - Museu do Cangaço - Vila Ferroviária S/N.
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Olhos
Foto Alessandro Di Cicco /alphacoders.com
Pela luz dos olhos teus
Vinicius de Moraes
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p’ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar
Adolfo Meia Noite: o cangaceiro que aterrorizou o alto Pajeú
terça-feira, 17 de maio de 2022
Abertas inscrições para o Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fudarpe), lança nesta segunda-feira (16) o edital do VIII Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura que, em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), tem como objetivo reconhecer, valorizar, incentivar e difundir a literatura de Pernambuco, através da premiação de até quatro obras literárias dos gêneros “Poesia”, “Contos” ou “Romance”, preferencialmente uma de cada macrorregião do Estado (Agreste, Região Metropolitana, Sertão e Zona da Mata). Ao todo, serão premiados quatro trabalhos no valor de R$ 18 mil cada, além do prêmio especial entre os vencedores, que acumula mais de R$ 18 mil, totalizando R$ 90 mil.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela plataforma do Mapa Cultural de Pernambuco (www.mapacultural.pe.gov.br/oportunidade/919), entre os dias 16 de maio e 20 de junho de 2022 (até às 17h). A premiação é voltada exclusivamente para pessoas físicas, pernambucanos natos ou cidadãos de outras unidades da federação, desde que comprovem residência em Pernambuco há pelo menos um ano.
“O Prêmio Hermilo Borba Filho é uma ferramenta importantíssima no fomento e na circulação da literatura produzida por autores pernambucanos. É uma plataforma que revela novos talentos, que nunca publicaram livros antes, e também para escritores consagrados fazerem circular obras que não encontram tanto espaço no mercado editorial”, ressalta o secretário de Cultura de Pernambuco, Oscar Barreto.
“A premiação é uma política que está em consonância com o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PELLLB), aprovado em 2020 pelo Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco (CEPC PE), que prevê no quarto eixo a valorização da literatura, por meio do fortalecimento dos prêmios literários já existentes no Estado, como a implementação de ações de fomento voltadas a novos autores e autoras, em todas as RDs, inclusive os membros da comunidade educativa da rede de ensino”, diz o coordenador de Literatura da Secult-PE/Fundarpe, Roberto Azoubel.
DOCUMENTOS - No ato da inscrição, os interessados em participar do prêmio deverão entregar o arquivo com obra inscrita; ficha de inscrição e declaração de autoria; comprovante de residência, com no máximo 60 dias de emissão; declaração de residência; termo de Concordância de Exclusividade de Edição; e cópia do RG. A obra inscrita deverá ser salva em formato PDF em tamanho A4, com perfeita condição de legibilidade. Na primeira página do arquivo com a obra inscrita, deve aparecer apenas o título da obra e pseudônimo do autor, de modo a garantir o anonimato durante o julgamento.
Para dúvidas e mais informações a respeito do prêmio, contacte a Coordenadoria de Literatura da Secult-PE/Fundarpe, por meio do e-mail: premiohermilo@gmail.com | WhatsApp (81) 3184-3018.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Alexandre Morais - Belezas do campo
Xico Sá - Aí apareceu uma onça e mudou toda história
Foto: Onçafari/Edu Fragos/Agência Brasil
Vou deixar um pouco a sátira política de lado e falar de onça. História com esse felino no meio não tem erro. Sempre dá Ibope. O escritor de novelas Benedito Ruy Barbosa sabia disso ao fazer “Pantanal” para a TV Manchete, em 1990. Bruno Luperi, neto de Benedito, manteve as pintadas na versão atual da Globo, com todas as vantagens dos novos recursos tecnológicos — Juma Marruá pode até mamar na onça, se for o caso, agora a ficção deixa a fantasia mais bonita do que nunca.
Uma onça melhora qualquer roteiro, teledrama, filme ou peça de teatro. Estória de trancoso, então, nem se fala. Os grandes contadores de causos do interior devem suas vidas às onças, mesmo quando se trata daquelas oncinhas menos cinematográficas, mofinas e comedoras de bodes. De Guimarães Rosa ao Seu Aristides, todos os narradores geniais sabem que só há uma lição estética infalível: a hora da onça beber água.
Rosa fez até um caçador se apaixonar perdidamente por uma onça, que ele chamava de Maria Maria. Está tudo lá no conto “Meu Tio, O Iauaretê”, do livro "Estas Estórias". Seu Aristides nunca escreveu uma linha na vida. Ninguém, no entanto, conta melhor uma aventura com bichos e homens do que ele. Escutei esse mestre pela primeira vez aos cinco anos de idade, lá no Sítio das Cobras, Santana do Cariri. Hoje, ele mora no bairro de Pirituba, São Paulo, capital, tem 94 anos e suas sussuaranas seguem preservadas na memória.
Bibiu, por sua vez, era capaz de botar uma onça até mesmo se a ação se passasse nos estúdios cinematográficos em Los Angeles (EUA). O rapaz ganhava a vida contando filmes pelos sertões. “Casablanca”, “...E o Vento Levou”, “O Ébrio”, “No Tempo das Diligências”, “King Kong” etc. Se a plateia estava meio desatenta, desanimada, epa, soltava uma onça até dentro do cenário de “A Paixão de Cristo”. Estava feito o milagre da atenção total dos ouvintes. Bibiu, para quem não se lembra, é o protagonista do romance “Roliúde” (editora Record), do escritor pernambucano Homero Fonseca.
Nada como uma onça para tornar a realidade menos pesada. Foi assim com a “Pantanal” no tempo de Fernando Collor. O mesmo acontece agora sob este governo inominável.
Transcrito de https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/xico-sa/ai-apareceu-uma-onca-e-mudou-toda-historia-1.3220516
terça-feira, 10 de maio de 2022
Noite das Ideias
Vem aí a Noite das Ideias: um evento internacional anual dedicado à livre circulação das ideias e dos saberes.
Essa é a 7ª edição mundial e 3ª brasileira, que acontecerá no dia 12 de maio e terá o Centro Cultural Cais do Sertão, no Recife, como base, com atividades GRATUITAS.
É organizado pela Embaixada da França no Brasil em parceria com o Instituto Francês e o Consulado Geral da França no Recife.
A Proa Cultural assina a produção e a iniciativa conta com o apoio do Governo de Pernambuco, Empetur, Cais do Sertão, Aliança Francesa, Consulado D’Italia Dante Alighieri Recife, Instituto Cervantes, C.E.S.A.R e Cesar School.
segunda-feira, 9 de maio de 2022
A influência (ou troca) do rock na música sertaneja
Por Chris Fuscaldo / IMMuB
No Dia do Sertanejo, comemorado em 03 de maio, vamos falar de rock. Ou melhor, de como o rock chegou na música caipira e ajudou a transformá-la em música sertaneja, essa que lidera o mercado de vendas e arrecadações no Brasil há alguns anos. Há algum tempo, escrevi um artigo, para um congresso que aconteceu na USP, sobre a relação que se criou entre nossa música caipira e outros gêneros oriundos de países vizinhos. Resolvi resgatá-lo e adaptá-lo, deixando, através do texto, a leitura mais fluida. Convido você, leitor, a viajar comigo para esse universo do chapéu e das botas!
A música sertaneja é tão brasileira quanto o samba, a bossa nova, o forró e o rock. Para alcançar a fórmula desse sucesso, foi preciso, na década de 1950, que a canção caipira incorporasse o bolero mexicano, a guarânia paraguaia, o chamamé argentino e até o country estadunidense. Mais tarde, foi o rock que mudou de vez o estilo do gênero, com a chegada da guitarra nos palcos e estúdios. O sucesso que ecoou no país depois da explosão de duplas como Chitãozinho & Xororó, nos anos 1980, é a consequência de um processo que vinha se desenrolando há décadas, de relação do Brasil com seus países vizinhos.
No livro “Cowboys do Asfalto: Música Sertaneja e Modernização Brasileira”, resultado da tese de doutorado do historiador Gustavo Alonso, o autor traça o panorama histórico da música sertaneja desde sua origem, passando pelo momento em que se desvinculou de suas raízes para se firmar como um estilo próprio, e mostrando os momentos em que ela se mostrou apta a absorver novos elementos musicais. Alonso mostra que dos anos 1950 até os anos 1990 passou a haver uma oposição radical entre caipiras e sertanejos. Enquanto alguns artistas rejeitavam qualquer mudança na estética da música rural, renegando outro (novo) instrumento que não fosse a viola caipira e criticando a adesão da poética melodramática, cantores, músicos, produtores, empresários e radialistas ávidos pela modernização da produção musical típica das cidades do interior do Brasil importavam ritmos e gêneros estrangeiros que descobriam através dos rádios e dos discos.
“Embora fosse um fenômeno que já ocorria antes, a partir da década de 1950 esse processo se acelerou muito, com a popularização do compacto simples (Cps), do compacto duplo (Cpd) e, mais tarde, dos LPs, bem como do rádio. Com a popularização do rádio, houve também o aumento da ‘importação’ de gêneros musicais como o jazz americano e gêneros caribenhos como o mambo, a conga e o bolero. Também a guarânia paraguaia, o rasqueado mexicano e o chamamé argentino atravessaram as fronteiras”, escreve Alonso, no livro.
A década de 1960 sofreu uma verdadeira revolução com a explosão do rock'n'roll. No Brasil, o governo de Juscelino Kubitschek estimulou o desenvolvimento e a adoção de aparelhos tecnológicos, entre eles a televisão. Com Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones e muitos outros invadindo as casas, nos anos 1960, através do rádio e da TV, surgiram novos nomes na cena musical e, a reboque de tais acontecimentos, um movimento nacional chamado Jovem Guarda. No circuito sertanejo, em 1969, a dupla Leo Canhoto & Robertinho foi pioneira ao incorporar guitarra, baixo, teclado e bateria à música.
Nessa época, empolgados com tantas mudanças e possibilidades de experimentações na cena artística, os que faziam rock começaram a dialogar com os sertanejos: o conjunto Os Mutantes tocaram com Tonico & Tinoco sob a batuta do maestro tropicalista Rogério Duprat, em 1970, no desfile-show promovido pela Rhodia “Nhô Look”, protagonizado por Rita Lee; Geraldo Vandré incorporou a viola caipira em sua obra; Sá, Rodrix & Guarabira criaram o que ficou conhecido como rock rural nos anos 1970; e artistas da MPB flertaram com a música sertaneja na década de 1980, tendo Jair Rodrigues e Fafá de Belém gravado com Chitãozinho & Xororó, Roberta Miranda e Zezé Di Camargo.
“Marcianita” tem mais de 130 registros pelo mundo. No Brasil, ela chegou pela versão argentina do roqueiro Billy Cafaro , influenciando seu primeiro intérprete, o também roqueiro Sérgio Murilo, que a gravou em 1970. Depois, a canção chilena ganhou asas e voou para outros campos musicais, dialogando com muitos outros gêneros: os tropicalistas Caetano Veloso e Os Mutantes a registraram em um raro EP de 1968 intitulado “Caetano Veloso e Os Mutantes”; Raul Seixas a gravou como um rock, em 1973; ícone da MPB, Gal Costa fez da canção um bolero baiano, em 2002. Isso para falar das versões mais famosas…
Na década de 80, Milionário & José Rico vendiam mais discos do que Roberto Carlos e ganhavam mais dinheiro do que muito artista endossado pelas camadas rica e intelectual brasileiras justamente incorporando o legado paraguaio e mexicano. Adeptos da guitarra roqueira, Chitãozinho & Xororó fizeram tanto sucesso quando apareceram defendendo o subgênero conhecido como “sertanejo romântico” que chegaram até a cantar com o Rei em um de seus tradicionais programas especiais de fim de ano apresentados na TV Globo.
Foi essa renovação de linguagem que incomodou os defensores da música caipira. Bastou esses novos nomes que misturavam música caipira a ritmos estrangeiros alcançarem a fama e dominarem o mercado para que artistas de outros segmentos passassem a se opor ao sertanejo. Esse preconceito perdurou entre as elites que foram se formando ao longo das décadas que se seguiram. Mas não adianta lutar contra: o ponto de escuta híbrido que demanda uma música popular de vanguarda nos dá um sentido de modernidade que pode ser mais completo que a oferecida por uma arte contemporânea isolada ou por uma música popular desinformada.
Transcrito de https://immub.org/noticias/a-influencia-ou-troca-do-rock-na-musica-sertaneja
Ademar Rafael - Crônicas de Bem viver
Fortuna e riqueza
Na primeira década deste século, para atender uma demanda interna do grupo que eu trabalhava, elaborei um curso de curta duração sobre Educação Financeira. Era uma abordagem com conteúdo básico que sugeria como deve os gastar bem as nossas disponibilidades financeiras.
No curso eram apresentados conceitos sobre consumo responsável, endividamento dentro da capacidade orçamentária. Várias atividades práticas eram realizadas e cada participante saia com uma planilha para organizar suas finanças via planejamento financeiro.
Dos colegas de trabalho e demais alunos que recebiam as informações como atividade extra curricular, no caso de faculdades que atuava como professor, sempre ouvia depoimentos sobre situações que criaram dificuldades para honrar os compromissos assumidos, na esmagadora maioria para quitar aquisições fora da capacidade de pagamento.
Recentemente, Zé Carlos, meu amigo e colega aposentado do Banco do Brasil me presenteou com o livro “A psicologia financeira – Lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade”, de autoria de Morgan Housel. A aparente complexidade do título é desmistificada pelo autor em um texto leve e de fácil compreensão.
Como um olhar mais aprofundado sobre tema, ligando ao comportamento, o escritor emite avisos importantes, define conceitos e dá dicas importantes. Destaco duas ponderações inseridas no livro e que definem as palavras que formam o título desta crônica. “Fortuna é algo escondido. É receita não gasta. A única forma de acumular fortuna é não gastar o dinheiro que você tem.” – “Riqueza tem a ver com rendimento atual. Não é difícil identificar pessoas ricas. Elas com frequência se esforçam para serem notadas”. Percebam, quem tem fortuna é discreto, os ricos gostam de ostentação. Escolha o grupo que você quer fazer parte, mesmo com o pouco que tem.
Publicado originalmente no Blog do Finfa