Chegando no ponto de ônibus na volta pra casa - embora estivesse me sentido nela pelo acolhimento recebido - encontramos Antonio de Catarina. Grande figura, poeta respeitado em toda ribeira e nas ribeiras onde seu nome chegar. Antonio pediu para eu recitar um soneto de João Paraibano, entitulado Pajeú. Me orgulhei por puder exaltar o Pajeú lá no Cariri, por ser amigo 'conterrâneo' de João, por saber do soneto e por atender ao mestre Antonio de Catarina. Disse lá, todo gaboso, o que transcrevo aqui:
Pajeú
Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador
Ao verão que desbota a cor da planta
E a abelha que bebe o mel da flor
Do refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador
E a romântica canção que o rio canta
Na passagem do ano chovedor
Quando a chuva das nuvens inunda as grotas
O volume da água banha Brotas
E onde a curva do rio forma um U
Nasce um pé de esperança no teu povo
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú
Antonio já tava com um copo meado de uísque. Deu um tapa na mesa e virou o restim.
Pajeú
Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador
Ao verão que desbota a cor da planta
E a abelha que bebe o mel da flor
Do refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador
E a romântica canção que o rio canta
Na passagem do ano chovedor
Quando a chuva das nuvens inunda as grotas
O volume da água banha Brotas
E onde a curva do rio forma um U
Nasce um pé de esperança no teu povo
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú
Antonio já tava com um copo meado de uísque. Deu um tapa na mesa e virou o restim.
0 comments:
Postar um comentário