O poeta Diniz Vitorino estava voltando de um costumeiro passeio pela cidade. Ia no rumo do almoço. A dor no peito o levou ao chão de imediato. O poeta não se levantou mais. Em cima do fato e do mote de de Diomedes Mariano eu fiz:
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Tava o sol meando sua missão
De provar os poderes divinais
Quando o facho dos versos colossais
Bruscamente sofreu um apagão
Dom Diniz, o poeta da razão
Que não deu um só passo em terra escura
Foi ao chão, ao caixão e à sepultura
Pra deixar toda arte enlutada
A viola no torno, a voz calada
E uma mancha de luto na cultura
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