O amor nos faz sofrer mais cedo ou mais tarde. O início de uma relação amorosa tudo são flores. Não há espinhos, visíveis.
É um tratamento muito afetuoso um diz:
- Meu bem pra cá, meu bem pra lá.
O outro por sua vez não fica menos sentimental:
- Diga, meu anjinho!
E o tempo vai passando e o que era doce já não tem tanto açúcar porque se esquece de regar a planta do bom relacionamento com a atenção devida.
É complicado o viver bem a dois, enquanto a amizade é bem mais simples. Nela não há cobrança, há doação. Ser amigo não se exige exclusividade, ou seja, você é meu amigo e de mais ninguém! Todo ser humano pode ter o número de amigos que for capaz de conquistar.
Nós podemos desabafar com o nosso amigo(a) e não devemos fazer com outro relacionamento porque poderemos magoar ou ser magoados. Enquanto o amigo não nos incrimina, mostra-nos a nossa imaturidade, nos entende (embora possa não concordar), nos eleva a auto-estima.
Nós ficamos mais velhos e adquirimos conhecimento e sabedoria ou pseudo-sabedoria conforme as experiências que extrairmos ou não dos acontecimentos vividos.
A chama do amor não pode arder ininterruptamente por toda uma vida. Então, a sabedoria manda transformar o amor em amizade. Chegamos, afinal, a uma conclusão: o melhor da vida é amizade.
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