Os poetas
são iguais,
São todos
de um só rebanho;
O que se
julga incapaz
Não sabe
do seu tamanho;
Têm o
mesmo sentimento,
O mesmo
deslumbramento,
Enxerga o
mesmo horizonte,
Sente em
si a mesma mágoa,
Que bebeu
da mesma água,
Se banhou
na mesma fonte
>>
Cancão <<
Pelas trilhas dos versos divinais,
Percorreu mata rude, serrania;
Através do poder da poesia,
Transcendeu os poetas geniais.
Cachoeiras de rimas imortais
Inundaram baixada e grotilhão;
Pirilampos voando n’amplidão,
Foram lumes da sua realeza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.
>> Marcos Passos <<
“Pra Cancão, esse gênio inigualável,
Era crime agredir a paz de um ninho.
Num jardim ou na orla do caminho,
Uma flor pequenina era intocável.
Do luar a pureza indecifrável.
Salpicava seus versos de beleza,
E o gorjeio infeliz de uma ave presa
Provocava-lhe a dor mais verdadeira.
Foi Cancão, João Batista de Siqueira,
Defensor imortal da
natureza”.
>> Dedé Monteiro <<
“A ave sublime do nosso sertão,
Deixou nosso bosque pra cantar no céu,
A sua doçura supera a do mel,
Nas suas estrofes, falou da amplidão.
O pássaro cativo chamado Cancão,
Foi gênio da serra que soube encantar;
Seus belos poemas parecem um pomar
De dúlcidos frutos da mãe natureza;
Nos seus paisagismos, refletiu grandeza
Da serra, do bosque, das vagas do
mar”.
>> Paulo Passos <<
Colaboração: Marcos Passos
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