sexta-feira, 12 de abril de 2013

História das boas

abril 12, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
                                    TODO MUNDO TEM UM VÍCIO!
 
          Não era mais um aventureiro que por lá tinha baixado. Zeto já era quase um filho nato de São José do Egito. Casado com Bia Marinho, genro de Lourival Batista, fazia parte de uma tradicional família Egipciense.
     Contudo, ainda era alvo da curiosidade dos menos ocupados, digamos assim, por seu jeito extrovertido, falante, inteligente e por seu aspecto pouco comum aos da região, cabelos compridos, barba farta, roupas largas e a vontade. Assim era Zeto, num resumo que nada trata do seu caráter indiscutível.
          Zeto era também, um transgressor de conceitos e normas. Usuário assumido de maconha, e nem por isso um marginal, bandido, apologista de crime algum, ou incentivador do uso de drogas, nem tão pouco cúmplice de traficantes. Era, acima de tudo, um artista fenomenal.
      Digo isso pra ilustrar melhor a genialidade de Louro. Um cidadão de São Zé, sabendo do uso do poeta Zeto, procura Louro para alertá-lo sobre o ilícito do genro, a quem, sem nenhuma analise de caráter, já tratava como alguém a ser excluído da sociedade a qual fazia, ele, o cidadão Egipciense, parte.
        E indagou Louro;
     - Seu Louro, num me leve a mal não, mas eu tenho uma coisa horrível pra lhe contar. É que esse seu genro, Zeto, Deus me livre, é viciado em maconha!
        Louro dar-lhe a sentença de improviso;
      - Todo homem tem um vício meu amigo, o seu mesmo é fuxicar!
    Gênio em todos os aspectos, no improviso, na resposta certeira, na força da opinião e no caráter inabalado de quem viveu e morreu como homem a ser respeitado e louvado. A foto é só pra ilustrar um pouco do que era a relação de Louro e o genro Zeto, e o respeito que tinham de cidadãos de todas as classes! 

zetoarrazelouro
<< Copiado do Blog de Marcelo Patriota >>

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