segunda-feira, 27 de maio de 2013

De como foi o FIP. É, foi!

maio 27, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários
 
Deixa eu dizer como foi o FIP! Foi bom. É, bom. Porque tem coisa que não precisa a gente arrodear ou inventar palavra, não. Porque ser bom já é muito. Uma pessoa boa, por exemplo, precisa de mais algum adjetivo? É que a gente é acostumado a criar na busca do belo e as vezes abre mão da beleza que há no simples. Já pensasse nisso? Eu fico pensando...

Sim! Mas vamos falar do FIP. Que FIP? O Festival Internacional de Poesia do Recife que aconteceu esse fim de semana - advinha onde? No Recife. Foi a segunda edição, mas eu não fui na primeira. Mas essa segunda foi de primeira.

Eu tive lá no sábado. Aí cheguei cedo, aí fui amparado completamente pela equipe da Fundarpe. Pense num povo organizado. Aí eu fui lá pro Mercado da Madalena, vê que arretado. Num acha, não? E se eu disser que teve uma mesa de glosas, diga aí! Lá eles batizaram de Arrumadinho da Poesia e a coisa ficou foi arrumada mesmo. Henrique Brandão, Aldo Neves, Thiago Martins, Maciel Correia e João Luiz... eita mói de doido pra ter juízo. Aí o cabra diz o quê? Que foi bom, né?

E de noite, então. De noite fui eu. Lá na Torre Malakoff, num ambientezinho favorável. Disse uns versinhos e ouvi uns versões. E umas versões também. Revi e reouvi Helder Herik e descobri Bruno Gaudêncio. Trocamos. Idéias.

Num esforço danado pra entender um portunhol bem sotaqueado, captei umas mensagens de Mario Bojórquez, um mexicano que bateu um papo legal com Wellington de Melo. Aliás, bom que se diga: Wellington deu uma cara nova à literatura oficial. (Peraí que “literatura oficial” ficou estranho. Eu quis dizer como o Estado cuida da literatura. O cara é o quê? Bom. Tá cumprindo uma missão na Fundarpe que vale um abraço.)

Mas como eu ia dizendo... a noite teve um encerramento porque tudo precisa ter um encerramento. E lá foi com Micheliny Verunschk e Helton Moura. Ele tocou um violão de um jeito diferente, sintonizado com uma performática interpretação dela. Aí eu descobri o que é uma Jam Poética. (Tás vendo Edierck? A gente num sabe nem o que faz?) E assim foi assim, desse jeito assim. Fui dormir pra acordar pra voltar pra casa. Mas fiquei por lá. E trouxe lá pra cá. E tamo aí!

Entoa ta. Tá bom. Vou terminar. Só não sei como.

Sei! Já sei! Quando me perguntarem de novo como foi o FIP eu vou dizer simples, sofisticada e maiusculamente: FOI BOM!

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