Ontem vivemos mais um belo momento, em Tabira, no lançamento do livro Nas águas do Pajeú, do amigo-irmão Genildo Santana. Momento simples, poético e emocionante, do jeito que é Genildo. Tudo bom, tudo lindo. Tudo do jeito da gente.
E eu disse isso aí:
E Genildo...
Nesse aí não vejo nada
Nada que lhe desanime
E nem nada que não rime
Com uma alma encantada
De sua vida marcada
Por severos dissabores
Ele fez jardim das dores
Plantou cada agonia
E regou com poesia
Pra viver colhendo flores
Genildo é mandacaru
Que dá sombra e dá encosto
Que dá sombra e dá encosto
Que tem sumo e que tem gosto
Como tem nosso umbu
Nas Águas do Pajeú
Se banhou e banha a gente
Faz isso divinamente
Faz isso divinamente
Que filho da Cachoeira
Se banha por brincadeira
E banha que vê na frente
E banha que vê na frente
Meu compadre, meu irmão
Meu poeta e companheiro
Meu exemplo de guerreiro
Meu sinônimo de sertão
Pouso da inspiração
Grito da humanidade
Professor por excelência
É a própria consciência
E as asas da liberdade
Amigo, muito obrigado
Por de amigo chamar-me
Quero ter pra sempre o charme
De ser vem visto ao teu lado
Fiquei mui lisonjeado
Quando você se dispôs
E, humildemente, pôs
Seu nome ao lado do meu
E me fez sair do breu
No Pajeú de nós dois
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