segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nas águas do Pajeú

maio 20, 2013 Por Alexandre Morais Sem comentários


    Ontem vivemos mais um belo momento, em Tabira, no lançamento do livro Nas águas do Pajeú, do amigo-irmão Genildo Santana. Momento simples, poético e emocionante, do jeito que é Genildo. Tudo bom, tudo lindo. Tudo do jeito da gente.
      E eu disse isso aí:

E Genildo...



Nesse aí não vejo nada
Nada que lhe desanime
E nem nada que não rime
Com uma alma encantada
De sua vida marcada
Por severos dissabores
Ele fez jardim das dores
Plantou cada agonia
E regou com poesia
Pra viver colhendo flores

Genildo é mandacaru
Que dá sombra e dá encosto
Que tem sumo e que tem gosto
Como tem nosso umbu
Nas Águas do Pajeú
Se banhou e banha a gente
Faz isso divinamente
Que filho da Cachoeira
Se banha por brincadeira 
E banha que vê na frente


Meu compadre, meu irmão
Meu poeta e companheiro
Meu exemplo de guerreiro
Meu sinônimo de sertão
Pouso da inspiração
Grito da humanidade
Professor por excelência
É a própria consciência
E as asas da liberdade

Amigo, muito obrigado
Por de amigo chamar-me
Quero ter pra sempre o charme
De ser vem visto ao teu lado
Fiquei mui lisonjeado
Quando você se dispôs
E, humildemente, pôs
Seu nome ao lado do meu
E me fez sair do breu
No Pajeú de nós dois

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