Crença
Quanta doçura,
quanta, no teu riso,
E quanto amor no
teu olhar bendito!
Um, que promete
dar-me o paraíso,
Outro, que ensina
a estrada do infinito.
E nem eu creio
mais em ser maldito
E nem descreio
que haja céu. Diviso
No teu amor
celeste todo o rito
Divino e creio,
pois de crer preciso...
Creio que tu,
imácula criatura,
És meiga e santa
e inviolada e casta,
Virgem serena de
alma branca e pura.
E que me adoras,
creio. E nisto crendo,
Penso que vens do
céu, e tanto basta
Para pensar em
Deus, se estou te vendo.
< Theotonio Freire >
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