Imagens copiadas do Jornal da Besta Fubana
Foi André Vasconcelos, lá de Triunfo, que ligou dizendo que uma equipe da TV Brasil estava no Pajeú gravando uma reportagem sobe o cangaço com foco em Antonio Silvino. Eu disse: boa! Aí ele disse que tava vindo pra Afogados e queria apresentar a poesia para a equipe da produção. Eu disse: pois, não! Fiz estes versos aí, mostrei pra eles e acabei gravando todos. O que vai sair na reportagem e quando vai ser a exibição eu ainda tô pra saber. Por enquanto, vamos ver os versos por aqui:
A
história do cangaço
Não
se escreve sem Silvino
Que
marcou o seu destino
Com
um rifle junto ao braço
A
sua arma de aço
Era
a caneta do agouro
Que
escrevia a cada estouro
Um
mais sangrento capítulo
O
que lhe rendeu o título
Silvino,
Rifle de Ouro
Foi
no sobrado da Serra
Da
Colônia que nasceu
E
ali mesmo entendeu
Que
o sertão vivia em guerra
Pela
honra e pela terra
No
cangaço se embrenhou
Procurando
que matou
Seu
pai e maior guerreiro
Morreu
sem ser cangaceiro
E
essa morte não vingou
Também
ganhou a alcunha
“Cangaceiro
social”
Por
defender a moral
Pela
forma que se opunha
A
história é testemunha
Que
só fez oposição
Ao
Estado porque não
Aceitava
os coronéis
E se
fez pra seu fiéis
“Governador
do sertão”
Foi
para Graciliano
Um
homem de qualidades
Despegado
às vaidades
E de
forte senso humano
Lins
do Rego, um quase mano
Também
lhe rendeu memoria
E de
uma vida inglória
Foi
mais tempo prisioneiro
Do
que mesmo cangaceiro
Só
lhe restando a história
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Alexandre Morais, 13/07/13 >
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