Foto: Claudio Gomes |
Vai poeta, senta ao
lado
De quem te fez
cantador
E cante mais mil
baiões
Duplado com o
Senhor
Que agora a
criatura
Juntou-se ao Criador
Soube
da notícia logo cedo, mas estava viajando e só agora paro pra refletir um
pouco. Mas não há o que se diga porque é impossível dizer o que se sente quando
se sente profundamente. João foi um dos grandes ídolos que se tornaram amigos. Que
privilégio!
Digo
amigo porque além dos bons momentos vividos dentro e fora da poesia, vivemos um
momento ímpar. João contou-me muita coisa sobre sua vida. Na metade da conversa
já estávamos chorando, tamanhas foram as dificuldades vividas pelo menino,
rapaz, homem e iniciante na cantoria. Mas ele persistiu e venceu a tudo. E acho
que a todos também.
Dali
eu pensei em escrever um livro pra mostrar o João que só os amigos conhecem. Ele
concordou com uma ressalva: “poeta, faça uma coisinha pequena, do meu tamanho
mesmo... não faça aqueles grande, pesado, não.” Eu disse e digo: mas João, cada
verso teu já é grande e pesado, não importa o tamanho do livro.
Foi
por SER poeta em essência que batizei o trabalho de “João Paraibano, poeta pela
própria natureza.” Tá com o ilustrador e a ideia era lançar no próximo dia 11
de outubro, eu seu tradicional festival aqui em Afogados.
Mas sei lá, o
livro era dele... Vamos ver, vamos ver...
Alexandre Morais,
no triste dia de 02 de setembro de 2014
0 comentários:
Postar um comentário