As dificuldades continuam enormes - e isso, ninguém discute. Mas, nos últimos anos, Recife vem recuperando seu posto de destaque na produção cênica brasileira. Isso pode ser percebido pelo grande número de companhias teatrais
em funcionamento (Fiandeiros, Poste, Magiluth, Angu, Coletivo Lugar
Comum e Cênicas, entre outras) e a crescente quantidade de festivais.
O mais recente deles, Trema!, conseguiu atrair um público de cerca de quatro mil pessoas durante sua sexta edição anual, esgotando ingressos e lotando salas mesmo tendo acontecido em plena crise de combustíveis, que causou sérias dificuldades de locomoção. "Para nós, é a constatação de que existe uma demanda muito grande e que os gestores públicos precisam estar mais atentos aos apelos da população. Público para o teatro existe, sim, e sedento por espetáculos", afirma Pedro Vilela, curador do festival (que contou com doze apresentações teatrais e três oficinas).
"A luta pelo público é uma das coisas mais bonitas que o teatro proporciona. Lutamos contra esse estado de coisas que vivemos, o medo, a violência. A gente consegue atrair as pessoas pra rua, para fora de suas casas. É uma luta incansável e é assim que tem que ser", reforça Cláudio Ferrário, que em março alcançou a proeza de, sem patrocínio, encenar dois espetáculos ("Martelada" e "A Invenção da Palavra", em temporada no Teatro Arraial Ariano Suassuna), quitar todos os custos, pagar cachê "e ainda ficar com algum dinheiro".
O mais recente deles, Trema!, conseguiu atrair um público de cerca de quatro mil pessoas durante sua sexta edição anual, esgotando ingressos e lotando salas mesmo tendo acontecido em plena crise de combustíveis, que causou sérias dificuldades de locomoção. "Para nós, é a constatação de que existe uma demanda muito grande e que os gestores públicos precisam estar mais atentos aos apelos da população. Público para o teatro existe, sim, e sedento por espetáculos", afirma Pedro Vilela, curador do festival (que contou com doze apresentações teatrais e três oficinas).
"A luta pelo público é uma das coisas mais bonitas que o teatro proporciona. Lutamos contra esse estado de coisas que vivemos, o medo, a violência. A gente consegue atrair as pessoas pra rua, para fora de suas casas. É uma luta incansável e é assim que tem que ser", reforça Cláudio Ferrário, que em março alcançou a proeza de, sem patrocínio, encenar dois espetáculos ("Martelada" e "A Invenção da Palavra", em temporada no Teatro Arraial Ariano Suassuna), quitar todos os custos, pagar cachê "e ainda ficar com algum dinheiro".
Imagem e texto copiados da Folha de Pernambuco.
Créditos e matéria na íntegra em https://www.folhape.com.br/diversao/diversao/diversao/2018/06/10/NWS,71205,71,552,DIVERSAO,2330-ARTISTAS-CRIAM-NOVAS-FORMAS-PARA-ATRAIR-PUBLICO-SOBREVIVER-FALTA-INCENTIVOS-TEATRO.aspx
0 comments:
Postar um comentário