Apesar dos pesares, minha terra
Tu resistes ao riso dos injustos
Que sorriem enquanto o povo em guerra
Vê a vida vendida
a sujos custos
Quem se cansa à espera da justiça
No descanso padece de preguiça
Sem gritar, se contenta com migalhas
Brasil pobre, que prende a própria voz
Mais que vítima és também teu próprio
algoz
Dando o pulso à navalha dos canalhas
< Alexandre Morais >
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