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Às vezes, é preciso parar tudo e apertar as arruelas que vedam as brechas da engrenagem da vida. A vida é um moto-contínuo, somos máquinas humanas que precisam reutilizar a energia gerada pelo nosso próprio movimento. O sistema brasileiro está enferrujado e precisamos urgentemente lubrificá-lo.
A PETROBRAS é nossa, o PRÉ-SAL é nosso, a AMAZÔNIA é nossa, e se a gente não cuidar do que é nosso, vamos ter que importar, a muito custo, o combustível para o nosso movimento, o ar para nossa respiração (que, dependendo da cor e da classe econômica, pode vir com ou sem o cilindro). Não temos obrigação de tapar buraco de ninguém, muito menos de trabalhar até perto do fim da vida para somente depois de quase morto sermos recompensados.
Outro dia, li uma frase na lameira de um caminhão dizendo assim: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Aí fiquei pensando: esse é o lema da política brasileira, resguardadas as devidas exceções.
Hora de parar tudo e reaver a nossa Constituição, a nossa dignidade, elevar a nossa bandeira ao topo do mastro e varrer o lixo de dentro de casa.
Não me venham com migalhas de sorrisos
Não debochem nem zombem desses povo
Que só quer que amanheça um sol mais novo
E acordar com a luz de um novo dia.
Quando a flâmula trêmula em rebeldia
Renegados semblantes causam estorvo
Tudo sem, tudo nada, tudo torvo
E a força do bem se principia.
Estilhaços de vida rasgam o pano
Desse circo patético e desumano
De algozes gentis fenomenais.
Não me venham com migalhas de sobejo
Não tirem do povo o seu desejo
Se não for pra ajudar nos deixem em paz.
(Maciel Melo)
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