segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Atire uma flor, em vez de uma bala

setembro 10, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários
_ O que será que será?
_ Quem será que virá?
_ Quem vem lá? _ Espero que seja do bem.
_ Cuidado Dona Maria, Seu Zé, Seu Severino, seu moço, preste atenção, veja bem; quem vê cara não vê coração.
_ Ô de casa!
_ Ô de fora.
_ Quem vem lá?
_ É a fome; uma esmolinha, pelo amor de Deus!
_ Perdoe, passe outra hora; estou alimentando meu cachorro...

Os discursos retóricos da “elite” que se diz socialista, já não me engabelam mais. Eles não dividem nada além do seu redor. A consciência do direito de escolha nasce de uma coisa muito simples: “EDUCAÇÃO”. Mas os da casa-grande batem as portas, molham o giz e ensebam os quadros negros, com medo que a senzala aprenda a ler.
Acorda, acorda, acorda... senão a corda lhe enforca...
Auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio gravata, auxílio combustível, auxílio, auxilio, auxilio... e você? Vai pedir auxílio a quem? Mesmo assim, não deixe de fazer a sua parte.
Não desista
Eu não desisto
Eu existo
Pense nisto
Só você pode mudar.
A hora é essa
Eu quero outra trilha, outro rumo, outro atalho, outra folha, outro flor, outro galho; eu quero ser feliz.
Essa pátria é nossa, essa terra é nossa, essa bandeira é da gente.
_Portanto... não faça da urna sua cova. Atire uma flor em vez de uma bala, não use “colete a prova de fala”, grite, cobre, exija, berre; diga, fale, se agigante, porque aqui é seu lugar.


< Maciel Melo >

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