Neste mote de Francisco Vieira de Lima, pai do amigo Damião Suelvis Sousa Lima, saíram estes versos.
Novamente
a saudade me levou
Ao balcão
dos insones solitários
Eram
todos iguais, mas entre os vários
Tipos
fêmeos, alguém me despertou
Uma dose
em seu copo me ofertou
E saiu
sem ouvir meu obrigado
Voltou
ela de novo a ser passado
Fiquei eu
novamente sendo eu
Uma dose
de amor que ela me deu
Deixou
meu coração embriagado
Outro
humano não vejo que mereça
Este
hábito que eu tenho de beber
Muito
embora já beba pra esquecer
A bebida
não deixa que eu esqueça
Bebo
doses que sobem pra cabeça
Mas a
dela desceu foi para o lado
Onde fica
no peito um ressacado
Coração
que inda sente o que bebeu
Uma dose
de amor que ela me deu
Deixou
meu coração embriagado
Foi
tão rápido o que houve entre nós
Que eu
nem sei se houve mesmo ou se não houve
Mas eu
sei que meu peito ainda ouve
Após cada
batida uma outra após
Como um
eco que soa de uma voz
Que já
sabe o que vai ser ecoado
O meu
peito se escuta reprisado
Inda
pensa que o dela é que bateu
Uma dose
de amor que ela me deu
Deixou
meu coração embriagado
< Alexandre Morais >
< Alexandre Morais >
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