segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Uma dose de amor

outubro 08, 2018 Por Alexandre Morais Sem comentários

Neste mote de Francisco Vieira de Lima, pai do amigo Damião Suelvis Sousa Lima, saíram estes versos.

Novamente a saudade me levou
Ao balcão dos insones solitários
Eram todos iguais, mas entre os vários
Tipos fêmeos, alguém me despertou
Uma dose em seu copo me ofertou
E saiu sem ouvir meu obrigado
Voltou ela de novo a ser passado
Fiquei eu novamente sendo eu
Uma dose de amor que ela me deu
Deixou meu coração embriagado

Outro humano não vejo que mereça
Este hábito que eu tenho de beber
Muito embora já beba pra esquecer
A bebida não deixa que eu esqueça
Bebo doses que sobem pra cabeça
Mas a dela desceu foi para o lado
Onde fica no peito um ressacado
Coração que inda sente o que bebeu
Uma dose de amor que ela me deu
Deixou meu coração embriagado

Foi tão rápido o que houve entre nós
Que eu nem sei se houve mesmo ou se não houve
Mas eu sei que meu peito ainda ouve
Após cada batida uma outra após
Como um eco que soa de uma voz
Que já sabe o que vai ser ecoado
O meu peito se escuta reprisado
Inda pensa que o dela é que bateu
Uma dose de amor que ela me deu
Deixou meu coração embriagado

< Alexandre Morais >

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