Não me lembro de ter
flertado, alguma vez, com o avesso da sorte. Sempre fui acariciado pelas
emoções, mesmo quando estou distante delas.
Às vezes, entro em off, para sair ileso de algum momento. Às vezes, me posto à mesa, apenas para pedir a Deus que me dê saúde pra correr atrás do pão de cada dia. Às vezes, esqueço que nada é para sempre, me jogo nos labirintos das emoções, e depois dá um trabalho da moléstia pra achar o buraco da saída.
Não me lembro de ter sido invisível em momento algum; sempre fui o reflexo de algum espelho.
Nesse exato momento, é o espelho do céu que reflete na rede de minha varanda. Estou esparramado, servindo de isca para o anzol da solidão, que eu mesmo amarrei na linha. Destravei a carretilha do molinete e aqui estou, só esperando a hora de fisgar um pouco de alegria.
O tempo está nublado, melancólico e frio. Tá bom pra tomar umas e jogar conversa fora.
Quer saber de uma coisa? É isso que vou fazer.
Bora?
Às vezes, entro em off, para sair ileso de algum momento. Às vezes, me posto à mesa, apenas para pedir a Deus que me dê saúde pra correr atrás do pão de cada dia. Às vezes, esqueço que nada é para sempre, me jogo nos labirintos das emoções, e depois dá um trabalho da moléstia pra achar o buraco da saída.
Não me lembro de ter sido invisível em momento algum; sempre fui o reflexo de algum espelho.
Nesse exato momento, é o espelho do céu que reflete na rede de minha varanda. Estou esparramado, servindo de isca para o anzol da solidão, que eu mesmo amarrei na linha. Destravei a carretilha do molinete e aqui estou, só esperando a hora de fisgar um pouco de alegria.
O tempo está nublado, melancólico e frio. Tá bom pra tomar umas e jogar conversa fora.
Quer saber de uma coisa? É isso que vou fazer.
Bora?
< Maciel Melo >
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