Poeta Gislândio Araújo, Brejinho -PE |
Crônica de Ademar Rafael
Publicada no Blog do Finfa
Os poetas Dedé Monteiro, Alexandre Morais, Vinicius Gregório e
Ayrton Queiróz e a poetisa Izabela Ferreira não exageraram ao comentar
e prefaciar, no caso de Vinicius, o livro “Fazendo Arte”, do jovem
poeta Gislândio Araújo.
Dedé destaca a sensibilidade e a leveza da alma do poeta de
Brejinho; Alexandre dar relevo ao surgimento de novos e bons poetas em
nossa região; Ayrton e Izabela focam seus comentários na precocidade
de Gislândio na produção de poesias e Vinícius com extrema
maestria aborda o fenômeno do ídolo virar fã, cita o que ocorreu com
Dedé em relação a ele e dele em relação ao autor de “Fazendo Arte”. Isto
é, o ídolo do jovem poeta passa a ser fã.
Quando mergulhamos nas poesias inseridas no livro descobrimos
muita coisa boa. Para este cronista o maior destaque fica por conta da
rica produção conter o jeito e o cheiro das poesias do nosso Pajeú.
Para não antecipar o conteúdo do livro irei citar pontos relevantes
sob meu olhar de admirador da poesia. Para apreciação, do poema “Cego
de Alma”, transcrevo a seguinte quadra: “De dose em dose ele ia,/Por
conta
própria tomava./Quando não tinha, pedia/E tendo, continuava…” Amigos e amigas, arranjos como estes, mesmo reconhecendo minhas limitações, só identifico em poesias geradas nas margens do Pajeú.
própria tomava./Quando não tinha, pedia/E tendo, continuava…” Amigos e amigas, arranjos como estes, mesmo reconhecendo minhas limitações, só identifico em poesias geradas nas margens do Pajeú.
O livro fala de amor, roedeira, problemas sociais, natureza e muito
mais, os estilos são diversos. O registro de estrofes produzidas em
“Mesa de Glosa” merece um comentário especial. Considero o modelo como
o maior laboratório para testar a capacidade de improviso de um poeta.
Ali sem a viola o poeta apresenta seu potencial, sua munição e despeja
sua cachoeira de rimas sobre a platéia e os oponentes. Obrigado
Gislândio, por contribuir com a missão de eternizarmos o sertão do
Pajeú, nossa rica poesia tem passado, presente e futuro.
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