terça-feira, 21 de maio de 2019

Fazendo arte

maio 21, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários
Poeta Gislândio Araújo, Brejinho -PE


Crônica de Ademar Rafael
Publicada no Blog do Finfa 
 
   Os poetas Dedé Monteiro, Alexandre Morais, Vinicius Gregório e Ayrton Queiróz e a poetisa Izabela Ferreira não exageraram ao comentar e prefaciar, no caso de Vinicius, o livro “Fazendo Arte”, do jovem poeta Gislândio Araújo.
   Dedé destaca a sensibilidade e a leveza da alma do poeta de Brejinho; Alexandre dar relevo ao surgimento de novos e bons poetas em nossa região; Ayrton e Izabela focam seus comentários na precocidade de Gislândio na produção de poesias e Vinícius com extrema maestria aborda o fenômeno do ídolo virar fã, cita o que ocorreu com Dedé em relação a ele e dele em relação ao autor de “Fazendo Arte”. Isto é, o ídolo do jovem poeta passa a ser fã.
  Quando mergulhamos nas poesias inseridas no livro descobrimos muita coisa boa. Para este cronista o maior destaque fica por conta da rica produção conter o jeito e o cheiro das poesias do nosso Pajeú.
   Para não antecipar o conteúdo do livro irei citar pontos relevantes sob meu olhar de admirador da poesia. Para apreciação, do poema “Cego de Alma”, transcrevo a seguinte quadra: “De dose em dose ele ia,/Por conta
própria tomava./Quando não tinha, pedia/E tendo, continuava…” Amigos e amigas, arranjos como estes, mesmo reconhecendo minhas limitações, só identifico em poesias geradas nas margens do Pajeú.
   O livro fala de amor, roedeira, problemas sociais, natureza e muito mais, os estilos são diversos. O registro de estrofes produzidas em “Mesa de Glosa” merece um comentário especial. Considero o modelo como o maior laboratório para testar a capacidade de improviso de um poeta. Ali sem a viola o poeta apresenta seu potencial, sua munição e despeja sua cachoeira de rimas sobre a platéia e os oponentes. Obrigado Gislândio, por contribuir com a missão de eternizarmos o sertão do Pajeú, nossa rica poesia tem passado, presente e futuro.

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