terça-feira, 4 de maio de 2021

SALA DE CASA... SALA DE AULA

maio 04, 2021 Por Alexsandro Acioly Sem comentários

 

Antes das escolas, as aulas aconteciam em um cômodo da casa

Entenda como os antigos se viravam!

 

Imagem/Internet

    Ensinar é um hábito que nos acompanha desde a Pré-História. Mas, claro, naquela época não existia escola, professor, provas. O homem primitivo costumava passar para seus filhos coisas práticas como técnicas de caça e rituais religiosos.

    Com o desenvolvimento das civilizações, o ensino passou a ser exercido conforme cada
cultura. No Antigo Egito, por exemplo, o importante era saber falar. Faraós e nobres educavam os filhos para dominar a palavra oral – e, assim, comandar a sociedade, intervindo nos conselhos do poder.

    A escrita, instrumento para registrar atos oficiais, era tarefa dos escribas, que aprendiam a arte com os pais. Já quando se tratava do povão, os pais ensinavam noções básicas de suas profissões.

    Escravos tinham o capataz como professor – e o chicote como recurso pedagógico. Na Grécia, o Estado já começava a interferir. Em Esparta, a criança ficava em casa até os 7 anos e, depois, era confiada ao governo, que a formava para a guerra.

    Já os atenienses eram educados para a formação completa. O Estado oferecia educação física, formação musical e alfabetização, mas só para os meninos. Na Roma antiga, o papel do pai era levado tão a sério que a autonomia da educação paterna era lei do Estado.

    Nas classes dominantes, a educação familiar visava ao ensino das letras, o direito e o domínio da retórica e das condições para desempenhar atividades políticas. O pai perdeu posto para o padre durante a Idade Média.

    Nesta época, a Igreja organizava comunidades e os sacerdotes recebiam rapazes em suas próprias casas. O ensino reduzia-se às Escrituras. No século 8, o imperador romano Carlos Magno ordenou que padres estudassem as letras.

    Mais tarde, todo mosteiro foi obrigado a ter uma escola. Em 1088, surgiu a primeira universidade, em Bolonha, na Itália. E no fim do século 15, o acesso à escola ampliou-se, mas a essência da educação continuou religiosa.

    No Brasil, antes da chegada dos portugueses, os pequenos eram instruídos por adultos e, em algumas tribos, o pajé passava adiante valores culturais. Em 1549, os jesuítas chegaram trazendo na bagagem não só a religiosidade europeia, mas também alguns métodos pedagógicos.

    Detiveram o monopólio educacional por 210 anos, até 1759, quando foram expulsos do país. A partir do século 19, a chegada da cultura capitalista fez com que a educação deixasse de refletir apenas valores religiosos para ter a ciência como base.

    E assim nasceu a escola como conhecemos hoje: com normas específicas, agentes próprios e estrutura de ensino – que mantém vários alunos em salas de aula, provas, notas, carteiras em fila e diplomas. Tudo para educar cada vez mais indivíduos.

Fonte:  https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/antes-das-escolas-aulas-aconteciam-em-um-comodo-da-casa.phtml - 

Por: Janaína Abreu

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