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Meu Rei, que saudade...
Saudade da sua sanfona, fazendo companhia pra sua voz.
Saudade do seu Aboio, do seu falar, da sua presença que nos permitia ter mais inspiração.
Saudade Luiz, saudade da Asa Branca, da Acauã , da Sabiá e da Carimbamba, lá na lagoa.
O Assum Preto, esse nem se fala, calado, triste porque não lhe ver mais.
O São João, esse faz tempo que não tem mais a luz que tu deixou.
Faz 32 anos Luiz, que vossa majestade deixou o trono, e pode vir mais 32, 32 mais 32... que ninguém vai te substituir.
Tu és o sol, porque o Sol é único, tu és o céu, porque só existe um, e tu és a lua, Luiz, pra clarear o teu Nordeste, que vive na escuridão sem a tua presença.
Viva sempre Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Alexandre Pé de Serra
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