terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Marcos Passos - Homenagem a Cancão, o gênio inocente

janeiro 25, 2022 Por Alexandre Morais Sem comentários


    João Batista de Siqueira, mais conhecido como Cancão (São José do Egito/PE, 12 de maio de 1912 — 5 de julho de 1982) foi um poeta brasileiro.

Em 1950, deixou de participar de cantorias de viola e dedicou-se apenas à poesia escrita. Sua obra já foi classificada pelos críticos como uma versão popular à poesia de poetas românticos como Castro Alves, Fagundes Varela ou Casimiro de Abreu.

Frequentou a escola por pouco tempo e foi, também, oficial de Justiça em sua cidade, onde morreu. Livros publicados "Meu Lugarejo” "Musa Sertaneja" "Flores do Pajeú" Folhetos de Cordel "Fenômeno da Noite" "Mundo das Trevas" "Só Deus é Quem Tem Poder" Homenagem
Ao “Deus da Poesia”, João Batista de Siqueira, no instigante mote do poeta Paulo Passos: Foi dos vates o mais iluminado Que pisou nossa plaga sertaneja Que vibrou com a chuva benfazeja Que deixou nosso bosque mais cerrado Que mostrou, com seu tom mais inspirado A corneta afinada do carão Sabiá, rouxinol e azulão Solfejando a canção da gentileza Cada rima em favor da natureza Refletiu a grandeza de Cancão. Pelas trilhas dos versos divinais Percorreu mata rude, serrania Através do poder da poesia Transcendeu os poetas geniais Cachoeiras de rimas imortais Inundaram baixada e grotilhão Pirilampos voando n’amplidão Foram lumes da sua realeza Cada rima em favor da natureza Refletiu a grandeza de Cancão. O azul do serrote mais distante Cada flor, cada rama, cada galho Cada brisa fagueira, cada orvalho Cada estrela reinando, cintilante Cada foco de luz mais radiante Espalhando, na terra, o seu clarão Inspirou nosso gênio do sertão Que versou para nós tanta beleza Cada rima em favor da natureza Refletiu a grandeza de Cancão.
Marcos Passos

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