quinta-feira, 12 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DO "NÃO SEI"

julho 12, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

     Por Max Gehringer
Colaboração: Aristeu Bezerra
      
     Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
      Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali... aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
     - Será que vai chover hoje???
     Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas: o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
     Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing: o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
     Se você responder "sim há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia: o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
     Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos: uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
     Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade: o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
     Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas"... então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
     Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.
     De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
     "Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
     Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa, por quê? Eu sinceramente "não sei".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Testamento de Ronaldo Cunha Lima

julho 11, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários
Porque sentimentais, quase abstratos,
os meus bens a dispor em testamento,
às mulheres que amei nalgum momento
deixo os meus versos junto aos seus retratos.

Aos meus irmãos eu deixo os meus sapatos
mas que não andem, nem por pensamento,
os caminhos que andei seguindo o vento
nos rumos de meus gestos insensatos.

A cada amigo meu, uma oração.
Aos inimigos deixo o meu perdão,
perdão com que a mim me perdoei.

Aos meus filhos e netos, minha história,
para que guardem sempre na memória
o quanto pela vida eu os amei.

(*) A Glória, uma gaveta abarrotada de lembranças e saudades…

segunda-feira, 9 de julho de 2012

CANCÃO VIVE!

julho 09, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

        O festival Pernambuco Nação Cultural apresenta:
Homenagem ao Centenário do poeta João Batista de Siqueira - CANCÃO

 Local: São José do Egito/PE
Data: 27 e 28 de julho

  • Exposição de Fotos, objetos pessoais e manuscritos de Cancão; Livros, Cordéis, Cds, Dvds, e Xilogravuras do universo poético do Pajeú & Cariri.
  • Palestras
  • Aula-Espetáculo
  • Recitais
  • Cantoria
  • Mesa de Glosas
  • Mesa Redonda
  • Mesa de Prosa
  • Lançamentos de livro e CD
  • Shows

E QUEM FOI CANCÃO?

julho 09, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

            João Batista de Siqueira nasceu no dia 12 de maio de 1912, no sítio Queimadas, município de São José do Egito/PE. Começou sua vida poética na cantoria de viola, deixando essa prática na década de 1950, para se dedicar com afinco à poesia escrita.
           É considerado pelos seus pares o maior poeta do vale do Pajeú. Pesquisadores de sua obra veem o poeta como sendo uma versão popular dos poetas românticos do século XIX, a exemplo de Cassimiro de Abreu, Fagundes Varela e Castro Alves.
            Apesar de não ter frequentado o ensino formal das escolas, usava um vasto vocabulário, incomum para um poeta de sua formação.
Há quem afirme que Cancão, sentimental ao extremo, fazia versos até sonhando e comumente despertava, às madrugadas, para transportar seus sonhos ao papel da sensibilidade.
         O poeta deixou seus versos imortalizados nos livros: Musa Sertaneja (1967), Flores do Pajeú (1969) e Meu Lugarejo (1979). Escreveu também os folhetos de cordel Fenômenos da noite, Mundo das trevas e Só Deus é que tem poder, hoje, compilados no livro Palavras ao Plenilúnio, organizado pelo poeta e pesquisador egipciense Lindoaldo Vieira Campos Júnior.
         Cancão, o gênio que transcendeu os limites da poesia, a ponto de o poeta Rogaciano Leite alegar-se incapaz de escrever sobre sua obra.

CANCÃO POR ELE E POR OUTROS

julho 09, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

Os poetas são iguais,
São todos de um só rebanho;
O que se julga incapaz
Não sabe do seu tamanho;
Têm o mesmo sentimento,
O mesmo deslumbramento,
Enxerga o mesmo horizonte,
Sente em si a mesma mágoa,
Que bebeu da mesma água,
Se banhou na mesma fonte

>> Cancão <<

Pelas trilhas dos versos divinais,
Percorreu mata rude, serrania;
Através do poder da poesia,
Transcendeu os poetas geniais.
Cachoeiras de rimas imortais
Inundaram baixada e grotilhão;
Pirilampos voando n’amplidão,
Foram lumes da sua realeza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.

>> Marcos Passos <<

“Pra Cancão, esse gênio inigualável,
Era crime agredir a paz de um ninho.
Num jardim ou na orla do caminho,
Uma flor pequenina era intocável.
Do luar a pureza indecifrável.
Salpicava seus versos de beleza,
E o gorjeio infeliz de uma ave presa
Provocava-lhe a dor mais verdadeira.
Foi Cancão, João Batista de Siqueira,
Defensor imortal da natureza”.    

>> Dedé Monteiro <<

“A ave sublime do nosso sertão,
Deixou nosso bosque pra cantar no céu,
A sua doçura supera a do mel,
Nas suas estrofes, falou da amplidão.
O pássaro cativo chamado Cancão,
Foi gênio da serra que soube encantar;
Seus belos poemas parecem um pomar
De dúlcidos frutos da mãe natureza;
Nos seus paisagismos, refletiu grandeza
Da serra, do bosque, das vagas do mar”.     

>> Paulo Passos <<

Colaboração: Marcos Passos

sexta-feira, 22 de junho de 2012

junho 22, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

                                            
                      



quinta-feira, 21 de junho de 2012

junho 21, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários
Não importa de quem parta
Se escrita ou se falada
Se em versos ou cantada
Se por email ou por carta
Se resumida ou se farta
Sem ou com sinal da cruz
De qualquer jeito ela é luz
Para os inadvertidos
É preciso dar ouvidos
À palavra de Jesus

< Alexandre Morais >

junho 21, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

junho 21, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

sábado, 16 de junho de 2012

Os Cem Melhores...

junho 16, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários
     Começo a folhear o presente enviado pelo amigo e colaborador deste blog, Aristeu Bezerra, Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século. Igualzinho a este aí da imagem.
    Divido com vocês "Cântico", de Carlos Nejar, página 214 da obra:

Limarás tua esperança
até que a mó se desgaste;
mesmo sem mó, limarás
contra a sorte e o desespero.


Até que tudo te seja
mais doloroso e profundo.
Limarás sem mãos ou braços,
com o coração resoluto.


Conhecerás a esperança,
após a morte de tudo.

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM

junho 16, 2012 Por Alexandre Morais 1 comentário
Arnaldo Jabour
                                               (Enviado por Aristeu Bezerra)

Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara:  "...eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc...
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. "Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO...
Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro."

Programa de intercâmbio está com edital aberto

junho 16, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários

MinC - 05/06/2012

Coordenado pela Sefic e com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC), o programa consiste na concessão de auxílio financeiro para o custeio de despesas relativas à participação de artistas, técnicos, agentes culturais e estudiosos em atividades culturais promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras.
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Projeto incentiva leitura com distribuição de livros grátis

junho 16, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários
Agência Fapesp - 05/06/2012
O projeto “De mão em mão”, parceria entre a Editora Unesp, a Prefeitura de São Paulo e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, entrou em sua segunda etapa com a distribuição gratuita de dois títulos: Contos paulistanos, de Antônio de Alcântara Machado, e A nova Califórnia e outros contos, de Lima Barreto.
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Curso de Gestão Cultural

junho 16, 2012 Por Alexandre Morais Sem comentários
Imagem copiada de: http://www.gazetasetelagoana.com.br/?p=471

O Senac-DF abriu uma turma de Especialização em Gestão Cultural com início previsto para 18.08.2012.

O horário de atendimento é de 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30 (horário da Tesouraria), de segunda a sexta.

O referido curso tem por custo os valores: R$ 80, 00, referente à matrícula e mais 16 parcelas de R$ 220, 00, totalizando R$ 3.600,00.

Para efetivar a sua matrícula, você deve enviar para a Secretaria da Unidade-polo de EAD Senac Distrito Federal, por Sedex ou correspondência registrada, para Edifício SIA Centro Empresarial SIA - Trecho 3, Lotes 625/695 Bloco C - Cobertura , Brasília, CEP:71.200-030, Distrito Federal, aos cuidados de Inês Soares (informando o nome do curso no envelope), os seguintes documentos:

ü     Cópia autenticada (frente e verso) do diploma de curso superior assinadas;
ü     Cópia autenticada (frente e verso) do histórico escolar da Graduação;
ü     Carta de intenção (no máximo 1 página) justificando a escolha pelo curso e apontando a área de interesse, endereçada ao gerente da Unidade de Educação a Distância do Senac Distrito Federal ;
ü     Duas fotos 3x4;
ü     Cópia do comprovante de residência;
ü     Cópia autenticada da carteira de identidade (frente e verso);
ü     Cópia autenticada do CPF;
ü     Currículo resumido;
ü     Cópia autenticada de certidão de nascimento ou casamento;
ü     Cópia autenticada da declaração de conclusão do superior, válida por 30 dias (somente para os que não tiverem como apresentar, de imediato, o diploma de curso superior);
ü     Cópia autenticada do Título de Eleitor e o devido comprovante de votação nas últimas eleições;
ü     Cópia autenticada do comprovante de quitação com as obrigações militares
A Lei nº 4375/64 dispõe em seu art. 74 alínea B, que: "Nenhum brasileiro, entre 1º de janeiro do ano em que completar 19 (dezenove), e 31 de dezembro do ano em que completar 45 (quarenta e cinco) anos de idade, poderá, sem fazer prova de que está em dia com as suas obrigações militares: d) prestar exame ou matricular-se em qualquer estabelecimento de ensino”. O mesmo ocorre com o Título de Eleitor e o comprovante de votação nas últimas eleições.
Se você preferir ir pessoalmente à Unidade-polo do Senac, não será preciso cópia autenticada. Basta levar cópia e original dos documentos.

Um lembrete importante: a documentação deve ser entregue ou enviada em até 15 dias úteis (a contar da data da inscrição). Lembre-se de que a ordem de chegada da documentação é um dos critérios para garantia da vaga na formação da turma. Portanto, quanto mais rápido você mandar, melhor!

E outra informação: a abertura de turmas está condicionada à matrícula de um número mínimo de alunos.

*Assim que recebermos a sua documentação, ela será analisada, e, em seguida, enviaremos um e-mail com orientações sobre a forma de pagamento da taxa de matrícula, no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), para que você possa efetivar a sua matrícula.


Uma dica: para que não haja problemas com a nossa comunicação, procure sempre manter espaço disponível em sua caixa postal.

Caso tenha qualquer dúvida, entre em contato com a Secretaria da Unidade-polo da Rede Pós-EAD Senac pelo telefone (61) 3313-8731 ou pelo e-mail: secretaria-ead@senacdf.com.br
É um prazer tê-lo conosco na Rede Pós-EAD Senac.



Atenciosamente
Denize Gonçalves Machado Santos.
Auxiliar de Secretaria
CEP-EAD – Senac-DF
http://ead.senacdf.com.br