quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Coisas de Jessiê Quirino

setembro 11, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários
GAVETA DE BUGIGANGA


< Trouxe lá do Jornal da Besta Fubana: www.luizberto.com >

A
ABREVIAÇÃO

O cabôco beradeiro desacerta nas palavras, mas acerta nas idéias:

Sou mais Pêdo Balaieiro, com seu balaio de verbos sem nunca ser dado ler, do que o cabra estudado, aprendido e letrejado, diplomado em nunseiquê, com cabeça de minhoca, dos que abrevia pipoca parando na letra “C”.

ASSUNTO DO ANO
O assunto do ano foi o palco gigantesco que o prefeito construiu na praia; tanto que batizou com o sugestivo nome de: Assunto.
O problema: Ninguém queria tocar no Assunto.

B
BOFETE COM CIDADANIA
Hoje, não se pode dá um bofete em ninguém sem autorização judicial.

BOLE BOLE
As coisas que realmente bolem comigo são: gangorra, rede e cadeira de balanço, catabi…

C
CAUBY
Cauby Peixoto é um dos maoires Frank Sinatras do Brasil.

CHIQUÊ DE MACACO
Macaco chique só come morango. Morangotango.

D
DESIGUALDADE SOCIAL
Um morava na Rua do Meio.
O outro no meio da rua.

E
ENERGIA
Decepcionado feito quem brinca com luz de vela e PUFO! Chega energia.

ESPINGARDA
O cabra espingardeou o braço esquerdo, pegando o cano invisível, envergou o dedo num gatilho invisível na frente da venta; elevou o cotovelo direito na altura do ombro e disparou um tiro de boca: PÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Foi pena pra todo lado.

F
FIM DE ANO
Hoje em dia, novembro ta que é Dezembro puro: Marca-se tempo pra tudo… Ninguém tem tempo pra nada. Dezembro é festa acabada.

FADIGA DO FATIGADO
Estava tão fatigado que só rezava pra santo que estivesse sentado.

G
HISTÓRIA CENSURADA
História do padre tatuado na virilha que esqueceu o celular no motel e engoliu a lente de contato misturado com um Engov.

H
hossada de Dinossauro
Se tirar o agá, sai o dinossauro e ficam os ossos.

I
Iê-iê-iê da tartaruga
A tartaruga, bicho
É um bicho que mora nela, morou?
Sua cara não passa da carapaça.
Já Roberto, bicho
É um cara que mora onde a brasa mora

J
JASMIN
Era um branco esverdeado feito Quisuko de jasmin.

JOVENS
Os jovens precisam cumprir a lei de responsabilidade bimbal.

K
Kadeia com K
Só para crimes do canudinho branco

L
LAMPIÃO era calmo, mas tinha um bufete aparecendo por baixo do gibão

M
MOTE SENSURADO
Um pecado embrulhado na calcinha
Acha logo um estojo peniano.

N
NERO
…Aquela história do incêndio foi nera coincidência.
NU ARTÍSTICO é moldura e um pouco de fora. Mostrou muito é sacanegm.

O
OLIMPÍADAS DO VOVÔ
Vovô vencia catorze netos com barreira.

OFTALMOLOGISTA
Quando um cisco entra no of do oftalmologista são ofos do ofício.

P
PIPOCO
O “esse” fazia: Ssssssssssssss!!!! Se preparando pro pipoco. POU!

PORTO SEGURO
O chão é o subsolo do céu; o porão do paraíso. Um grande porto seguro, sem batida de urubu, sem pigarro de avião, sem fino de meteoro, sem foguete voador.

Q
Por que o “Q” não perde o cordão umbilical?

QUEM AMIGA AVISO É
Num vá que você se lasca.
Foi, lascou-se.

R
REFORMA ELEITORAL
Retirar as poltronas giratórias do parlamento e trocar por tamboretes.
Vá lá que o cabra não faça nada, mas ficar encostado e rodando já é demais!

OUTRA: Instituir a Sobrada Parlamentar; que consiste em arrancar uma perna do tamborete toda vez que o cabôco disser besteira na tribuna.

OUTRA: Tornar inelegível o parlamentar que não souber dizer a palavra inelegibilidade, sem ler e sem ser soprado.

OUTRA: Tornar Crime Eleitoral o uso de Photoshop pra maquiar retrato de campanha: Evitar que o cabôco mafioso, empata-foda e enchouriçado apareça Frei Bonzinho, amiguinho e encantador.

S
SAL
Tão prudente e comedido que estava ficando pálido bem dizer da cor de sal; com pouco sal.

T
TIBUNGÃO CULTURAL
Pra tibungar na cultura, pule na piscina de vinte e cinco mil livros da Biblioteca de José Mindlin. Cabôco tibungador.

TEM CADA UMA QUE DÁ DEZ
Alzira ficou alzirada com seu nome de casada:
Chamava-se Alzira Mandaí Almeida Braga. Casou-se com um peruano de sobrenome Garrafa. Tirou o “Braga” do nome e acrescentou Garrafa.
Botaram na identidade: Alzira Mandaí A. Garrafa. Aí ela pegou ar…

U
URGENTE
Vende-se um Lava-Jato a jato.

V
VENDA SUPERFATURADA
Vende-se, uma fábrica de empilhadeira de empilhar corrupção. 

VISGO DE JACA
Maria Visgo-de-jaca formou-se em esparadrapo na melhor escola de enfermagem da Califórnia. Era uma das maiores esparadrapistas dos Estados Zunidos.
Foi limpar a janela do apartamento ficou grudada na fachada… Morreu!

W
WAQUEJADA DO WAVÁ
Fatuuuuuura pião! $$$$

X
Xexenta por xento dos pernambucanos chia. Só não chia em banana. Mas, nas caxcas!!! 

Y
IPSILONE
Sem um ipsilone a mais ou a menos: prefeito andando na periferia é feito uma cadela no cio: andando e puxando a cachorrada.

Z
ZANGA
Primeira palavra de Seu Lunga:  bu-bu-danado!

setembro 11, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários
foto

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vai João, vai fazer dupla com Deus

setembro 02, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários



Foto: Claudio Gomes
                Vai poeta, senta ao lado
                De quem te fez cantador
                E cante mais mil baiões
                Duplado com o Senhor
                Que agora a criatura
                Juntou-se ao Criador


                Soube da notícia logo cedo, mas estava viajando e só agora paro pra refletir um pouco. Mas não há o que se diga porque é impossível dizer o que se sente quando se sente profundamente. João foi um dos grandes ídolos que se tornaram amigos. Que privilégio!
                Digo amigo porque além dos bons momentos vividos dentro e fora da poesia, vivemos um momento ímpar. João contou-me muita coisa sobre sua vida. Na metade da conversa já estávamos chorando, tamanhas foram as dificuldades vividas pelo menino, rapaz, homem e iniciante na cantoria. Mas ele persistiu e venceu a tudo. E acho que a todos também.
                Dali eu pensei em escrever um livro pra mostrar o João que só os amigos conhecem. Ele concordou com uma ressalva: “poeta, faça uma coisinha pequena, do meu tamanho mesmo... não faça aqueles grande, pesado, não.” Eu disse e digo: mas João, cada verso teu já é grande e pesado, não importa o tamanho do livro.
                Foi por SER poeta em essência que batizei o trabalho de “João Paraibano, poeta pela própria natureza.” Tá com o ilustrador e a ideia era lançar no próximo dia 11 de outubro, eu seu tradicional festival aqui em Afogados.
                Mas sei lá, o livro era dele... Vamos ver, vamos ver...
 
                Alexandre Morais, no triste dia de 02 de setembro de 2014
               

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Uma Sala para João Paraibano

setembro 01, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários
 
 Repentista, só come quando canta
Quando não canta, fica sem salário
Por ser da arte, um bravo operário
Sem seu trabalho, a dor lhe suplanta.

Nosso amigo/irmão, o poeta repentista João Paraibano, precisa da nossa força. O poeta está internado no Recife, para tratamento de saúde, em virtude de acidente sofrido há quase um mês, em Afogados da Ingazeira, onde reside.

“O Herdeiro dos Astros”, como bem disse Ésio Rafael, em sua tese de mestrado, na qual João foi o tema, vive e sobrevive do seu trabalho, da sua arte, unicamente, e pra ter seu sustento, precisa cantar. Por tanto, nesse período em que se encontra internado, precisa da ajuda solidária dos inúmeros amigos e admiradores, para custear seu tratamento.

Para mostrar a força do poeta, de mobilizar as pessoas em prol da sua figura, a casa de forró Sala de Reboco, do cultivador das tradições culturais sertanejas, Rinaldo Ferraz, sede a casa para um encontro de amigos e admiradores, na qual a renda será revertida para o poeta.

Sabemos da disponibilidade e solidariedade de muitos outros grandes nomes da nossa música e, certamente, em outro momento, precisaremos dos amigos. É imperiosa a participação de todos, para que o evento solidário tenha êxito. Com a nossa força, o poeta em breve volta a cantar e encantar com seus irretocáveis improvisos.

Para os que não puderem comparecer e quiserem participar desta corrente, segue abaixo dados da conta do poeta. A família do poeta agradece.
Banco Caixa
Agência 1433
Conta 9845-0
Operação 013
João Pereira da Luz

Por: Jorge Filó

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Sapo Rei mandou dizer...

agosto 28, 2014 Por Alexandre Morais 1 comentário
     Pessoal, acabo de receber minha nova cria: o conto infantil "O Sapo Rei". É uma obra simples e curtinha (como o autor, rrrssss), mas que acredito nela como um boa contribuição para a formação e conscientização dos pequenos leitores. A proposta é ambiental e quem já viu, aprovou.
     Agora, é espalhar por aí.
    Quer conhecer? Quer apresentar para seu filho ou filha? E para seus alunos? Bom, se sim, é só nos contatar.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Funarte concede 45 bolsas de até R$ 150 mil para artistas e produtores negros

agosto 25, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários
   Até 10 de outubro, produtores e artistas negros terão a oportunidade de receber até R$ 150 mil para seu projeto artístico. A iniciativa é da Fundação Nacional das Artes (Funarte) que concederá 45 bolsas que promovam a reflexão, a pesquisa de linguagem e a criação nas áreas de artes visuais, circo, dança, música, teatro, preservação da memória e artes integradas.
 
    Com investimento de R$ 4 milhões, o edital Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros, divulgado nesta segunda-feira (25/8), visa, por meio dessas bolsas, proporcionar aos produtores e artistas negros oportunidade de acesso a condições e meios de produção artística.
 
    Desse montante, originário do Fundo Nacional de Cultura, R$ 3,750 milhões serão destinados às bolsas. Os demais R$ 250 mil serão utilizados com despesas administrativas do edital. Os prêmios serão divididos em três módulos: para o Módulo A vão ser destinados 15 prêmios de R$ 150 mil; para o Módulo B, 12 prêmios de R$ 80 mil; e para o Módulo C, 18 prêmios de R$ 30 mil.
 
     O edital vai contemplar exposições e mostras (pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia, novas mídias e demais linguagens), oficinas, intervenções urbanas, seminários e eventos similares nas áreas de artes visuais; projetos de produção e circulação de espetáculos, bem como oficinas e seminários, entre outros eventos, nas áreas de circo, dança e música. São incluídos, ainda, produção de material de difusão artística (CDs, DVDs e websites) e produção de livros paradidáticos.

Participe

     Podem participar pessoas físicas - artistas e produtores - que se autodeclararem negros no momento da inscrição. Os coletivos – conjunto de artistas sem personalidade jurídica formalizada - também poderão concorrer por meio de pessoas físicas. Os interessados também devem comprovar em seu currículo experiência no desenvolvimento de atividades artísticas que conservam elementos das culturas de matriz africana ou realização de trabalhos com temas ligados à experiência social e política da população negra dentro ou fora do Brasil. Só poderá ser inscrito um projeto por proponente. 
 
    Os projetos serão avaliados em três etapas. A primeira é a habilitação, com triagem dos projetos de acordo com as exigências do edital. A segunda é uma avaliação segundo critérios do edital e a última, uma análise documental eliminatória. O resultado será divulgado no portal da Funarte
 
     A avaliação será realizada por uma comissão de seleção composta por 20 membros, dos quais sete são representantes regionais do Ministério da Cultura e os demais são membros da sociedade civil indicados pela Funarte dentro das linguagens artísticas.
 
     Após a divulgação do resultado, os inabilitados terão dois dias úteis para recorrer. O recurso só poderá ser enviado por meio eletrônico, através do formulário de recursos disponível na página eletrônica da Funarte, para o endereço artistaseprodutoresnegros@funarte.gov.br, com a seguinte identificação no assunto da mensagem: "Recurso Etapa 2".
 
Cecília Pinto Coelho
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

Outras coisas pra João

agosto 25, 2014 Por Alexandre Morais Sem comentários


Eu tenho medo de moto
Muito embora tenha uma
Mas não sou dela devoto
Nem sinto falta nenhuma
Foi uma danada dessas
Que vinha passando às pressas
E na arte fez um mal
Danou-se em cima de João
Mandou meu poeta ao chão
E do chão ao hospital

Em pensar, prefiro eu,
Que foi coisa do destino
Mas isso só ocorreu
Porque João é franzino
O corpo do meu poeta
Perde até pra bicicleta
Pelo jeito que eu noto
Pois seu corpo é indefeso
Mas se verso fosse peso
Quem se lascava era a moto

O que mais me desgoverna
É que João tem espinhaço
Mocotó, joelho, perna
Ombro, cotovelo e braço
Dedos nas mãos tem os dez
Com outro tanto nos pés
E tudo ficou em dia
Não que o corpo não mereça
Mas que livrasse a cabeça
A fábrica de poesia

Mas cada um se mantenha
Em sua fé a orar
Esperando que João venha
De novo nos encantar
O nosso Deus é enorme
E enquanto o poeta dorme
Em seu trono ninguém trisque
Que João deve tá doente
Mas é pra rasgar repente
E emborcar uma de uísque

> Ao cantador João Paraibano, que há 20 dias foi atropelado por uma moto e ainda encontra-se internado <

domingo, 24 de agosto de 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014