
quinta-feira, 24 de maio de 2018
O Professor de Ruy Barbosa e Euclides da Cunha
![]() |
Foto: www.wikipedia.org |
Ernesto Carneiro Ribeiro (foto) foi o único estudante negro na sua turma na
Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1864, ainda faltavam décadas para o
fim da escravidão no Brasil. Se, como aluno, desde o magistério o rapaz
não tinha companheiros de sua cor na sala de aula, que dirá quando
assumiu a cadeira de professor. Em 1874, fundou o Colégio da Bahia.
Depois, aos 45 anos, o Colégio Ernesto Carneiro Ribeiro, que dirigiu por
três décadas, até a morte.
Não foram poucas as figuras importantes da Bahia que passaram por lá.
Fazem parte da lista o escritor Euclides da Cunha e o jurista Rui
Barbosa. Ernesto escreveu a primeira gramática que levava em conta a
língua falada pelo povo no Brasil. Com a República, participou da
elaboração de um plano de ação educacional. O jornalista Antônio
Loureiro de Souza registrou que o baiano de Itaparica, “além de ser
mestre da inteligência, foi, ao mesmo tempo, lapidário das almas em
formação, com os seus ensinamentos, seu exemplo e a vida toda dedicada à
luta pelo ensino”.
Texto copiado de www.almanaquebrasil.com.br
quarta-feira, 23 de maio de 2018
terça-feira, 22 de maio de 2018
Apesar dos pesares - 2
Apesar dos pesares, pátria amada
Tu resistes à gana por poder
Dos que a tudo se doam pelo nada
Que é o ser figurado pelo ter
Dos que a troco de status e diárias
Se hospedam em siglas partidárias
Para ter o que à honra não compete
Brasil pobre, és tão forte quanto grácil
E tão fácil sustentas quem tão fácil
Às masmorras a honra submete
< Alexandre Morais >
Lampião e o Sertão do Pajeú
O livro Lampião e o Sertão do Pajeú, do pesquisador e escritor, Anildomá
Willans de Souza, é lançado nesta sexta-feira (25/05/18), às
19h30, no Museu do Cangaço, em Serra Talhada.
A obra aborda a saga do Rei do Cangaço dentro de um limite espaço/tempo: o Sertão do Pajeú entre 1920 e 1928. Este é o período entre a entrada de Lampião no cangaço e a fase em que viveu nos sertões da Bahia e Sergipe.
Além de no lançamento, o livro pode ser adquirido no Museu do Cangaço (Vila Ferroviária – antiga estação de trem – , S/N – São Cristovão, Serra Talhada); na Casa da Cultura de Serra (Praça Sérgio, São Cristovão, s/n, Centro) ou através dos contatos (87) 3831 3860, (87) 99918 5533 e lampiaoeosertaodopajeu@gmail.com.
A obra aborda a saga do Rei do Cangaço dentro de um limite espaço/tempo: o Sertão do Pajeú entre 1920 e 1928. Este é o período entre a entrada de Lampião no cangaço e a fase em que viveu nos sertões da Bahia e Sergipe.
Além de no lançamento, o livro pode ser adquirido no Museu do Cangaço (Vila Ferroviária – antiga estação de trem – , S/N – São Cristovão, Serra Talhada); na Casa da Cultura de Serra (Praça Sérgio, São Cristovão, s/n, Centro) ou através dos contatos (87) 3831 3860, (87) 99918 5533 e lampiaoeosertaodopajeu@gmail.com.
domingo, 20 de maio de 2018
Prêmio Culturas Populares 2018

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Culturas Populares 2018, promovido pelo Ministério da Cultura. A homenageada desta edição é a pernambucana Selma do Coco. Edital e todos os detalhes em www.cultura.gov.br.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Simplesmente Belchior
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Imagem/Internet |
"EU
TENHO MEDO, O MEDO ANDA POR FORA, O MEDO ANDA POR DENTRO DO MEU
CORAÇÃO..."
Foi
ouvindo essa canção, que aos 19 e 20 anos, me dei conta de que o medo é quem
direciona a coragem. É ele quem evita que a coragem se jogue em precipícios.
Medo de avião, creio que todos temos, uns mais, uns menos, outros quase nenhum.
Nem todo mundo tem uma mão sobre o braço da poltrona pra segurar pela primeira
vez.
Já tive medo que a coragem me jogasse nos braços de alguém, que me
deixasse angustiado como um goleiro na hora do gol. Alguém que entrasse em mim
como um sol no quintal e saísse deixando uma tempestade.
Belchior foi um dos
meus mentores intelectuais, um mestre, um filósofo, um sábio cancioneiro
menestrel, que vindo do interior, me dizia que os baianas diziam que tudo era
divino, tudo era maravilhoso. Um cara que se apaixonou pela madame Frigidaire,
transava a noite num danubio azul e me convencia de que nossos ídolos já não
eram mais os mesmos.
Mas ele foi, é, e sempre será o meu eterno ídolo, e sua
aparência nunca me enganou, sempre aparecia nas horas mais férteis de minhas
inspirações. Viverá para sempre em minhas composições. Se você me perguntar
onde andei? Ora direis: ouvindo estrelas sem perder o senso, e lhes direi no
entanto, que enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu
canto. Não quero o que a cabeça pensa, e sim, o que a alma deseja. Quero amar e
mudar as coisas porque o passado é uma roupa que já não me serve mais.
Pra ele
hoje eu tenho um olhar lacrimoso, mas suas canções já me deixaram alegre como
um rio, liberto como um bando pardais, já me fizeram roer lembranças ébrias por
paixões avassaladoras que me adormeciam sobre as garrafas e me acordavam com o
chiado da agulha de uma vitrola sob uma caixa de fósforo em meio a galos,
noites e quintais.
Portanto, hoje, os meus sentimentos são para Antônio Carlos
Gomes Belchior Fontenelle Fernandes. Mais precisamente ou simplesmente "BELCHIOR".
(Maciel Melo)
Cineclube do Verso
Quando tem sessão? Hoje, 17/05/18
Onde? Casa da Cultura de Tabira
Que horas? 19h30
Qual o filme? O homem que viu Zé Limeira
Quanto paga? É grátis. Incentivo Funcultura e apoio Prefeitura de Tabira
Tem mais alguma coisa? Debate e aula-espetáculo com Dedé Monteiro
E mais o quê? Tudo acompanhado por intérpretes de Libras
Onde? Casa da Cultura de Tabira
Que horas? 19h30
Qual o filme? O homem que viu Zé Limeira
Quanto paga? É grátis. Incentivo Funcultura e apoio Prefeitura de Tabira
Tem mais alguma coisa? Debate e aula-espetáculo com Dedé Monteiro
E mais o quê? Tudo acompanhado por intérpretes de Libras
quarta-feira, 16 de maio de 2018
Apesar dos pesares - 1
![]() |
Charge: Nani / Copiado de www.reporternordeste.com.br |
Apesar dos pesares, meu Brasil
Tu resistes à gula dos larápios
Que se fartam à mesa em covil
Consumindo os mais fartos dos cardápios
Degustando o que acham de mais nobre
Tudo tiram do prato do mais pobre
Inda deixam a conta por pagar
Brasil pobre, há séculos que tu vens
Sustentando quem rouba o que tu tens
E exaltando quem vive a te roubar
< Alexandre Morais >
< Alexandre Morais >