sábado, 9 de março de 2019

A História de um Vigário

março 09, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Foto: Divulgação

   No Recife Antigo, centro econômico brasileiro em parte do século 19, existe uma rua chamada Vigário Tenório. Lamentavelmente, poucos sabem quem ele foi. Para começar, defina-se que a palavra vigário define o religioso que, investido dos poderes de outro, exerce em seu nome suas funções. No uso informal, porém, de forma nada airosa, vigário é quem trapaceia, faz velhacaria, é vigarista, enfim. Tanto que na música Tamo aí na atividade (sic), a banda Charlie Brown Júnior canta Eu nasci pobre mas não nasci otário. Eu é que não caio no conto do vigário.
   Quer saber o porquê da expressão conto do vigário? Conta-se que no século 18 havia uma disputa entre os vigários de duas paróquia de Minas Gerais por uma imagem sacra. Um deles, então, para pôr fim à disputa, propôs amarrar a santa a um burro que estava solto na rua, exatamente entre as duas igrejas. A paróquia para a qual o burro fosse ficaria com a imagem. Assim foi feito. Logo depois, porém, descobriu-se que o burro pertencia ao vigário da igreja vencedora. Foi aí que a expressão conto do vigário, passou a ser sinônimo de embuste, mas o que você vai ler a seguir não é ficção, não é conto. É pura história. História do Brasil, do heroico vigário Tenório.
   Em 1817 eclodiu a Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres. Um ano antes houvera uma grande seca no Estado, causando queda na produção do açúcar e do algodão que sustentavam a economia, o que redundou em miséria para grande parte da população. Faltavam farinha e feijão. E tendo a fome como conselheira, a revolta se tornou inevitável.
   É ai que entra em cena um dos mais valorosos e destemidos homens da nossa história: O padre Pedro de Souza Tenório ou mais notadamente o vigário Tenório. Educado na Universidade de Coimbra, Portugal, designado para a paróquia da vila de Nossa Senhora da Conceição, hoje Vila Velha, em Itamaracá, ali ele revolucionou não só a prática pastoral, mas a agricultura, com as mais modernas técnicas agrícolas, e implantando novas culturas de cana-de-açúcar e máquinas revolucionárias para a época.
   Acontece que a revolta foi descoberta, e toda a guarnição do forte se preparou para a guerra. O padre Tenório, por sua vez, cercou o forte com os paroquianos e uma pequena tropa vinda em seu auxílio. Só que enquanto fazia o cerco, relata o romance A Noiva da Revolução, o vigário Tenório mandou perguntar se o comandante do Forte Orange estava contra ou a favor do novo governo, e a resposta foi que “quem quisesse saber fosse lá indagar, pessoalmente…”
   Ele foi. Sozinho. Arrostando todos os riscos. Rendeu toda a guarnição portuguesa e deu voz de prisão ao juiz de Goiana, ali refugiado, obrigando-o a bradar “viva a revolução, viva a pátria e viva a liberdade!”
   Motivados pelo exemplo, os revoltosos dominaram os demais distritos, todavia, meses depois, o movimento foi sufocado, resultando em severa punição dos seus líderes. Pedro de Sousa Tenório, vigário de Itamaracá, sofreu o mais abjeto vilipêndio. Foi enforcado, teve a cabeça decepada, as mãos cortadas, o corpo amarrado a dois cavalos e arrastado pelas ruas do Recife, transformando-se em um mártir da liberdade do Brasil. Sua cabeça e as mãos foram pregadas em um poste da Vila de Goiana, até caírem, e em seguida depositados na Igreja da Misericórdia naquela Vila. O que restou do corpo atrelado aos cavalos foi sepultado no cemitério da igreja de Santo Antônio, no Centro do Recife.
   Nascido em 29 de junho de 1779, Pedro de Sousa Tenório, o Vigário Tenório, foi morto em 10 de junho de 1817, aos 38 anos de idade. Por tudo o que ele foi, por sua luta, por sua bravura, por seu martírio, ele é muito mais do que uma rua estreita do Recife Antigo. Ele é um exemplo que não pode desaparecer da memória dos pernambucanos.

Fonte: revista.algomais.com - Memória Pernambucana Por: Marcelo Alcoforado



sexta-feira, 8 de março de 2019

março 08, 2019 Por Alexsandro Acioly 1 comentário


Imagem: Divulgação


Imagem: Divulgação





quinta-feira, 7 de março de 2019

Olha o livro!

março 07, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários

   Em julho de 2017 a Companhia Editora de Pernambuco e a Secretaria de Cultura de São José do Egito pensaram em um ato na cidade que marcasse o centenário do escritor pernambucano Hermilo Borba Filho. A decisão foi por uma mesa de glosas. Participaram Zé Adalberto, Genildo Santana, Lenelson Piancó, Adiel Luna, Alexandre Morais, Gislandio Araújo, Lima Júnior, Adelmo Aguiar e Denilson Nunes. O resultado foi a publicação do livro Primeira Coletânea de Mesas de Glosas - Uma homenagem aos 100 anos de Hermilo Borba Filho.
   O diferencial foi a transformação da obra: mudou de prêmio para o melhor glosador da noite para uma coletânea com os glosadores contemporâneos. Eis que o livro chegou e será lançado nesta sexta-feira (08/03/19), às 19h30, em São José do Egito,  em frente ao Centro de Cultura, com espaço livre ao público.
   A noite contará com uma nova mesa de glosas com Zé Adalberto, Edenilda Amaral, Francisca Araújo, Lucas Rafael, Genildo Santana e Gislandio Araújo, recital Ana Luiza Passos e Isabelly Moreira e show com Bia Marinho. O livro custa R$ 15,00 e a renda será revertida para o Lar dos Idosos de São José do Egito.

março 07, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Um poeta chamado Lamartine

fevereiro 27, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários

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    Lá pelos idos de mil novecentos e oitenta, o Brasil ainda esfregava os olhos para desembaçar a visão e enxergar a distância entre o rico e o pobre, dentro de uma sociedade machista, racista, homofóbica e violenta. Essa seria a mesma sociedade que, mais tarde, iria se perder nos labirintos da história.
    Tem muitos pescoços para pouca gravata, e muitos rostos magros sem dentes para sorrir.
   Tanta morte, tanta grana, tanto ódio, tanta besteira, e o brilho do sapato espelha o auto-retrato da cara da tirania.
    Eu só quero uma razão para viver, um sossego pra dormir, uma rede para deitar o meu cansaço, e por fim, um cafuné.
    Eu procuro a beleza num fiapo de linha; na ponta de uma agulha, no silêncio da cozinha, no ranger das enxadas, no desprezo da vizinha.
   Às vezes, sou fumaça, às vezes, retidão.
   Às vezes, sinto vontade de regressar nos anos e ver os poetas bebendo e cuspindo os verbos que engasgavam, nos copos sujos de um botequim qualquer. A malandragem, mesmo sangrenta, não era tão impiedosa quanto a cúpula dos poderes que encaliçou nas cumeeiras das casas grandes, sacudindo o entulho, a lama e a poeira sobre o pano da nossa consciência.
   Foi lá naqueles anos que tive a satisfação de conviver e cantar com o poeta Lamartine Passos, que disse uma vez assim:
   “Gritai quando o silêncio ameaçar falar por voz.”
   Isso vale um abraço.

< Maciel Melo >

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

fevereiro 19, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Lameira de caminhão

fevereiro 13, 2019 Por Alexandre Morais 1 comentário


 70 me passar, passe 100 atrapalhar

* * *

Não buzine, levante mais cedo

* * *

Cão que ladra também morde. Cachorro não conhece ditado

* * *

Eu sou U 1000 D

* * *

Macho que é macho não chupa mel, masca abelha

* * *

O português inventou o termômetro a cores para ver a febre amarela

* * *

Sou do tempo que fazer sexo era seguro e viajar de avião era perigoso

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O buraco da saída

fevereiro 11, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários

    Não me lembro de ter flertado, alguma vez, com o avesso da sorte. Sempre fui acariciado pelas emoções, mesmo quando estou distante delas.
   Às vezes, entro em off, para sair ileso de algum momento.  Às vezes, me posto à mesa, apenas para pedir a Deus que me dê saúde pra correr atrás do pão de cada dia. Às vezes, esqueço que nada é para sempre, me jogo nos labirintos das emoções, e depois dá um trabalho da moléstia pra achar o buraco da saída.
   Não me lembro de ter sido invisível em momento algum; sempre fui o reflexo de algum espelho.
   Nesse exato momento, é o espelho do céu que reflete na rede de minha varanda. Estou esparramado, servindo de isca para o anzol da solidão, que eu mesmo amarrei na linha. Destravei a carretilha do molinete e aqui estou, só esperando a hora de fisgar um pouco de alegria.
   O tempo está nublado, melancólico e frio. Tá bom pra tomar umas e jogar conversa fora.
    Quer saber de uma coisa? É isso que vou fazer.
    Bora?


                                                      < Maciel Melo >

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O Homem da Meia-Noite

janeiro 29, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação


Aos 87 anos, Homem da Meia-Noite sobe o Morro da Conceição


   Pela primeira vez, o Homem da Meia-Noite vai comemorar o seu aniversário no Recife. No dia 2 de fevereiro, o bloco, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, vai subir o Morro da Conceição para cantar parabéns pelos seus 87 anos e provar que tem muito fôlego. A concentração começará às 16h, no Largo Dom Luiz, em Casa Amarela, onde ficará até às 17h, quando o cortejo será puxado pela orquestra de Lucas dos Prazeres.
   O músico é um dos homenageados do bloco neste ano ao lado de Lia de Itamaracá e o grupo Patusco, que também estarão presentes na comemoração. O cortejo também será acompanhado pela orquestra do Maestro Carlos, pelas quadrilhas do Morro da Conceição, pela Galeria do Ritmo e pelos passistas da Cia Brasil por Dança, entre outros. Ao chegar no topo, a banda do CERVAC, composta por crianças com deficiência, cantará os parabéns. Nesse momento, o calunga receberá o seu figurino de 2019, que foi elaborado por três estilistas dos morros de Olinda, sendo elas Rafaela Mendes, Maria Alice e Jéssica Alves.
   A escolha do Morro da Conceição para a festa tem ligação como tema “A voz do morro”, que guia o bloco neste ano. “O Homem tem uma relação muito forte com a religiosidade, porque ele nasceu no dia de Iemanjá e por ser o homem do Carnaval. Pensamos que o Morro da Conceição era o lugar ideal para representar a fé que precisamos para reagir a esses tempos difíceis”, observa o presidente do clube, Luís Adolfo, ao adiantar que o evento também contar com a Som na Rural no alto do Morro. Vários shows surpresas devem acontecer, já que muitos artistas, como o Maestro Forró e André Rio, também confirmaram presença no evento.


Foto Divulgação: Ricardo Moura




   O carnavalesco destaca que o tema não faz alusão a nenhum morro específico, mas usa o termo como símbolo do povo. “Acho que o Homem, mais uma vez, mostra sua força e compromisso com a cidade e com as pessoas. Esse projeto representa o que desejamos: que as pessoas escutem mais umas as outras e que a força do povo esteja acima de tudo. Nesse momento, teria que ser isso, porque o Homem tem uma grande ligação com o povo e não poderia deixar de lado sua essência”, completa o presidente.
   O projeto “A voz do morro”, que celebra os 87 anos do Homem da Meia-Noite, envolveu também a instalação de seis esculturas inspiradas no bloco em pontos estratégicos do Recife e de Olinda. A última delas, de autoria do artista Silvio Botelho, foi inaugurada na quinta-feira (24), na Praça do Carmo, em Olinda. As demais são de Dido Pereira, no Alto da Sé (Olinda); do grupo Bongar, na Comunidade de Xambá (Recife); de Sérgio Vila Nova, em frente a sede do Homem da Meia-Noite (Olinda); de Thiago Amorim, no Alto da Mina (Olinda); e de João Andrade, em frente a prefeitura de Olinda. Essa última foi a que abriu o circuito, no dia 20 de novembro, mesmo data em que se celebra o Dia da Consciência Negra.
SERVIÇO
Comemoração dos 87 anos do Homem da Meia-Noite
Quando: 2 de fevereiro, a partir das 16h
Onde: Concentração no Largo Dom Luiz, em Casa Amarela
Gratuito
Fonte: http://www.cultura.pe.gov.br  - Por: Camila Stephania

janeiro 29, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação

janeiro 29, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Divulgação

janeiro 29, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários

Imagem: Divulgação

sábado, 19 de janeiro de 2019

4º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia

janeiro 19, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários


Jan Ribeiro/Secult-PE
Foto: Jan Ribeiro/Secult-PE
   Estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, iniciativa do Governo de Pernambuco sob coordenação da Fundarpe. O objetivo é reconhecer, valorizar e incentivar práticas de transmissão de saberes e fazeres da Cultura Popular, bem como da dramaturgia, por meio do estímulo à escrita dramática e revelação de novos dramaturgos.
   O período de inscrições vai de 18 de janeiro a 28 de fevereiro de 2018. Não há custos.
   
Veja todos os detalhes em www.cultura.pe.gov.br

Veja Margarida - Vital Farias

janeiro 19, 2019 Por Alexandre Morais Sem comentários
Veja você, arco-íris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você com este gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você... eu não quero ver...
Veja meu bem, gasolina vai subir de preço
Eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida Margarida
Pra você gostar de mim
E essas feridas da vida Margarida
Essas feridas da amarga vida
Pra você gostar...
Veja você, arco-íris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você com este gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você... eu não quero ver...
Veja meu bem, gasolina vai subir de preço
Eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida Margarida
Pra você gostar de mim
E essas feridas da vida Margarida
Essas feridas da amarga vida
Pra você gostar de mim...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Sétima Arte

janeiro 17, 2019 Por Alexsandro Acioly Sem comentários
Imagem: Internet

Recife e Caruaru Sediam Aulas do Curso de Finalização Para Cinema


   Mesmo sendo uma fase decisiva para o resultado final de um filme, a pós-produção ainda é um assunto pouco debatido por quem faz a sétima arte. Para provocar o interesse de novos profissionais e desvendar os processos técnicos da fase de finalização de curtas e longas-metragens, a Gatopardo Filmes realiza o MASTER – Curso de Finalização para Cinema, com incentivo do Funcultura. Serão duas oportunidades gratuitas de participar das aulas: no Recife, de 4 a 9 de fevereiro, no Porto Mídia; e em Caruaru, de 11 a 16 do mesmo mês, no Armazém da Criatividade.
   O campo de atuação profissional durante a fase de pós-produção é extenso, pois engloba uma série de áreas como montagem, efeitos visuais, correção de cor e mixagem de som. “A intenção é, de maneira didática e com muitos exemplos, aproximar esses conhecimentos dos profissionais e capacitá-los para atuarem na área ou seguirem se especializando em etapas específicas como a correção de cor e a mixagem de som”, explica Matheus Farias, coordenador pedagógico e um dos facilitadores do curso.
   O Master é dividido em dois módulos (imagem e som) e voltado para quem está realizando seus próprios filmes e enfrenta os desafios da finalização, para profissionais iniciantes e estudantes da área de cinema. Neste sentido, as aulas propõem uma imersão de seis dias no fluxo de trabalho durante a fase de finalização, desde a chegada dos arquivos brutos de um filme na ilha de edição até a masterização do arquivo final.
   Com larga experiência em montagem e finalização, Matheus Farias será o responsável pelo módulo I, enquanto o módulo II ficará a cargo de Nicolau Domingues, técnico e editor de som e trilhas sonoras. Completando a vivência, Eduardo Serrano, mestre em montagem, falará sobre sua experiência como montador e finalizador de inúmeros e importantes longas e curtas em uma masterclass, que acontece no dia 18 de fevereiro, no auditório Porto Mídia, das 19h às 21h.
Elimar Caranguejo/Secult PE
   De acordo com Farias, é a primeira vez que as duas cidades pernambucanas recebem um curso tão completo e abrangendo todas as etapas da pós-produção de um filme. “Normalmente os cursos são voltados apenas para uma ou duas etapas da finalização, como a montagem, ou a edição de som. Neste, queremos traçar o caminho que os arquivos de um filme realizam logo após serem gravados até a fase de exibição, ou seja, quando o filme é de fato lançado”, completa.
   Apesar das atividades serem abertas ao público e gratuitas, é necessário se inscrever previamente por meio de um formulário no site do evento. Os selecionados serão anunciados até o próximo dia 30 de janeiro. Para as aulas, serão destinadas 20 vagas em cada cidade. Já a masterclass, com capacidade para 80 pessoas, será realizada apenas no Recife e custará R$10 para quem não for aluno do curso, pois é uma atividade complementar.

Serviço:

MASTER – Curso de Finalização para Cinema

Recife – de 4 a 09 de fevereiro | Segunda a sexta, das 14h às 18h | Sábado (9.02), das 9h às 13h
Masterclass:  dia 18 de fevereiro, das 19h às 21h
Apolo 235/ Porto Mídia (Rua do Apolo, 235, Recife)
Caruaru – de 11 a 16 de fevereiro | Segunda a sexta, das 14h às 18h | Sábado (16.02), das 9h às 13h
Armazém da Criatividade (BR 104, Km 62 – Nova Caruaru – Caruaru)
Inscrições pelo site: https://www.masterfinalizacao.com/


Sobre o MASTER – Curso de Finalização para Cinema
Módulo I – a imagem

A proposta desse módulo é esmiuçar algumas das etapas pelas quais os arquivos percorrem durante a finalização de um filme: da captura à montagem, do armazenamento, organização e preparação das mídias à correção de cor e efeitos visuais, a masterização e a exibição. Visa desvendar todos os passos da pós-produção, de forma a criar sistemas e fluxos de trabalho que garantam o controle da qualidade técnica de uma produção cinematográfica.

Módulo II – o som

Tem como objetivo explorar de maneira abrangente todas as etapas envolvidas na pós-produção de som de um filme desde o recebimento dos arquivos, a preparação para a edição, a mixagem e a entrega do material para exibição. Com o auxílio de plataformas como o software Pro Tools será possível aliar teoria e prática exercitando a preparação de sessões para edição, mixagem e técnicas variadas de sound design, assim como todas as demais etapas envolvidas no processo de pós-produção de som como a composição de trilhas sonoras, foley e dublagem. As aulas incluem teoria e prática, com utilização de softwares profissionais utilizados no mercado, como Final Cut, Pro Tools, DaVinci Resolve, que serão utilizados em exercícios práticos com trechos de filmes.

MASTERCLASS
Com participação aberta ao público, a masterclass convida Eduardo Serrano para apresentar sua experiência na pós-produção filmes nacionais e estrangeiros, inclusive co-produções com diversos países. Essa atividade complementar tem como propósito mostrar na prática como funciona o mercado de pós-produção no Brasil e quais são as possibilidades de carreira na área, além de discussão de diversos exemplos reais de fluxos de trabalho utilizados em filmes como Boi Neon, Divino Amor, Aquarius e Bacurau.
SOBRE OS FACILITADORES
Matheus Farias (módulo I – a imagem)

Graduado em Rádio, TV e Internet e pós-graduado em Estudos Cinematográficos, Matheus Farias trabalha desde 2011 com montagem de longas e curtas-metragens, séries de TV, trailers e spots para filmes brasileiros, colaborando frequentemente com distribuidoras como a Paris Filmes, Vitrine Filmes e Imovision. É sócio da Gatopardo Filmes, onde dirigiu, roteirizou e montou os curtas Quarto para Alugar (2016) e Caranguejo Rei (2019). Atualmente, está em fase de montagem dos longas O Filme Já Começa na Calçada (Kleber Mendonça Filho) e O Ateliê da Rua do Brum (Juliano Dornelles).

Nicolau Domingues (módulo II – o som)

Trabalha, desde 2009, com captação, edição e desenho de som, produção de trilhas sonoras originais e mixagem de filmes. Com mais de 50 projetos no currículo, entre curtas e longas-metragens, Nicolau é hoje um dos principais profissionais do mercado cinematográfico de Pernambuco quando se trata de som. Na lista de projetos recentes estão os curtas Terremoto Santo (Bárbara Wagner e Benjamin de Burca) e O Porteiro do Dia(Fábio Leal), e os longas Camocim (Quentin Delaroche) e Estou me guardando para quando o carnaval chegar (Marcelo Gomes).

Eduardo Serrano (masterclass)

Mestre em montagem pela National Film School (NFTS)/Royal College of Art na Inglaterra, tem no currículo uma extensa lista de curtas e longas-metragens premiados em festivais ao redor do mundo. Destacam-se os longas Doméstica, Ventos de Agosto, Boi Neon e Divino Amor (Gabriel Mascaro), Eles Voltam e Paterno (Marcelo Lordello), Aquarius e Bacurau (Kleber Mendonça Filho), sendo o segundo em co-direção com Juliano Dornelles, e os curtas Guaxuma (Nara Normande) e Terremoto Santo (Bárbara Wagner e Benjamin de Burca).

Fonte: http://www.cultura.pe.gov.br